domingo, 4 de abril de 2010

Um dedo de prosa sobre Aires José Pereira

Aires José Pereira é mineiro de Salinas, poeta por gosto e por pirraça que acredita nas palavras transformadoras de homens e espaço. Viveu em sua terra natal até os 09 anos de idade. Já morou em Nova Olímpia - MT (de 1973 a 1976), em Tangará da Serra - MT (de 1976 a 1987, em 1995 e, por último, de 2000 a 2004), em Brasília - DF (em 1996), em Rondonópolis - MT ( de 1987 a 1995 e de 1997 a 2000. Atualmente mora em Araguaína - TO, desde 2004.
Em função de sua situação sócio-econômica só começa estudar em 1977 na escola estadual 29 de novembro em Tangará da Serra (fazendo ali a primeira e a segunda série do ensino fundamental), em 1979 entra na Escola Estadual Emanuel Pinheiro e faz em apenas 6 meses a 3ª e 4ª séries (supletivo), novamente interrompe seus estudos por aproximadamente 06 anos. Só volta aos estudos já com 22 anos de idade (teoricamente na 5ª série, uma vez que voltou no supletivo), mas aos 23 anos já engressava na Universidade Federal de Mato Grosso cursando o curso de Licenciatura Plena em Geografia e em 1988 já assumia sala da aula.
Termina sua faculdade em 15 de maio de 1992 (em função de ter enfretado três greves de professores) mas em junho do mesmo ano faz teste seletivo para professor substituto e assume uma cadeira po 05 semestres na própria Universidade.
No dia 25 de junho de 1993 começa fazer Pós-Graduação Latu Sensu em Organização e Produção do Espaço Geográfico e a conclui dois anos depois.
Em 1996 começa Mestrado em Arquitetura e Urbanismo (Planejamento Urbano) na FAU-UnB e o conclui em 1999.
Em 2000 faz e passa no concurso para professor da rede Estadual de Ensino de Mato Grosso para Tangará da Serra. Em 2001 faz e passa no concurso municipal da referida cidade. Já em 2002 faz e passa no segundo concurso (mais 30 horas semanis) da rede estadual de ensino de MT, pedindo demissão quinze dias depois.
de 2000 a 2004 também trabalhou na ITEC ministrando aulas no curso de PEDAGOGIA daquela instituição.
Em 2004 faz e passa no concurso para professor de Geografia Regional e Espaço Mundial na Universidade Federal do Tocantins, no Campus de Araguaína, onde permanece até os dias atuais.
Atualmente está cursando o Doutorado na Universidade Federal de Uberlândia pelo Programa DINTER-UFT/UFU.
Como "artista" da palavra publica seu primeiro livro de Poesias intitulado "REFÚGIO" em 1992. Em 1993 lança o livro "DE VOLTA", em 1994, o livro: "PEDAÇOS DE MIM", em 1999, o livro: "ÊXTASE DE DOR", em 2000, lança dois livros: "CORES DO AMOR" e "TANGARÁ DA SERRA: NOVA FRONTEIRA AGRÍCOLA E SUA URBANIZAÇÃO (dissertação de Mestrado), em 2003/2009 primeira e segunda edição do livro: 'ENSAIOS GEOGRÁFICOS E INTERDISCIPLINARIDADE POÉTICA", em 2008 publica o livro de literatura infantil (poesias) "SONHOS DE CRIANÇA".
Em 2005 organiza com os professores Elias da Silva e Roberto de Souza Santos, o livro: "GEOGRAFIA DE MATO GROSSO NO LIMIAR DO SÉCULO XXI", em 2006 orgniza o livro: "ENSAIOS GEOGRÁFICOS E EDUCAÇÃO" com o professor Roberto de Souza Santos e, em 2008, orgniza com o mesmo professor, o livro: "ENSAIOS DE GEOGRAFIA E EDUCAÇÃO NO/DO TOCANTINS".
Aires José Pereira tem várias poeias e artigos publicados no Jornal "A Tribuna" de Rondonópolis. Já publicou artigos e poesias no Jornal Diário da Serra, de Tangará da Serra, como também no Jornal de Hoje de Rondonópolis.
Aires José Pereira possui vários artigos publicados nas Revistas: "ITEC-CIÊNCIA", "INTER-GEO", "NURBA", "COLETÂNEAS DE NOSSO TEMPO", REVISTA MATO-GROSSENSE DE GEOGRAFIA", "PRODUÇÃO ACADÊMICA".
Aires José Pereira possui resumos e resumos expandidos publicados em enventos tais como: 1ª e 2ª Semana Acadêmica de Geografia, ENGETOs, etc.
Aires José Pereira é membro efetivo da ACALANTO - Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense e co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis (ganhamos um concurso).

100 comentários:

  1. Em breve estarei alimentando melhor o meu blog com muita poesia e muito bate-papo.
    abraços a todos.
    Aires José Pereira

    TEUS OLHOS

    Teus olhos são tudo que eu pedi a Deus.

    Teu olhar em meu olhar

    Parece uma ficção

    Mas na verdade é um grande amor

    Derretido em paixão

    Que brota a cada instante

    Em que estamos presentes

    No meio dessa imensidão

    De uma eterna paixão

    Que nos enche de ilusão

    Em qualquer hora

    Em qualquer direção.

    Olho bem em teus olhos

    E vejo descer a verdade verdadeira

    Aquela que nos dá uma dimensão

    Do tempo que nosso amor se arrasta

    Sem esperar o momento de concretização.

    O momento é quando acontece,

    Fazemos uma prece

    Pedindo a Deus mais proteção

    E seguimos nossa estrada

    Olhando a lua prateada

    Na magnífica madrugada

    Que alegra o coração.

    SEU RETRATO

    Seu sorriso jocoso

    Teu beijo gostoso

    Teu olhar malicioso

    Fazem parte de meu pensamento

    Que não lhe esquece nem por um segundo

    Pois lhe tenho maior amor do mundo

    E vivo contigo a todo o momento,

    Mesmo que seja em meus malucos sonhos

    Que tenho contigo até acordado.

    Seu retrato está em meu olhar.

    Onde olho, vejo você.

    Entre mim e qualquer coisa,

    Em qualquer lugar,

    Há você por inteira a contemplar

    Meu sorriso chamando por ti

    Querendo sua boca para beijar.

    É difícil viver sem ti.

    É impossível não mais te amar.

    É insuportável não receber seu oi

    Nem que seja para me matar

    De saudade mais uma vez

    No mesmo instante e lugar

    Em que tudo ia às mil maravilhas,

    Mas desapareceu no luar.

    ETERNA PASSIONE

    Em ti, encontrei a morada de minha passione eterna.

    Não sei mais viver sem estar pensando em ti a todos os momentos.

    Não sei como você está disfarçando este amor ardente

    Que existe entre a gente,

    Pois em mim a solidão é algo que afaga meu coração

    E a ilusão ainda existe apesar de tudo.

    A ilusão é algo que nos move a favor de tudo quanto se pensa impossível.

    Por isto a tenho em meu coração quebrado de amor louco por ti

    Nesse verão que promete muito calor ardente

    Como seu beijo quente vulcanizando cada elo dessa passione em mim.

    O tudo que mais quero neste momento é apenas um sorriso teu

    Demonstrando que ainda há amor entre você e eu,

    Pois entre mim e você tenho certeza que ele continua ainda mais forte,

    Apesar da distância que nos separa,

    Amor de minha vida inteira.

    São algumas das inúmeras poesias minhas que postaresi aqui. Tenham todos uma ótima leitura. Espero que gostem.
    Obrigado a todos.
    Aires José Pereira

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  2. Sonhos

    Sonhos lindos de se ter.
    Sorriso exposto,
    Em teu corpo
    Mergulho meu prazer...

    Em quatro semanas de amor
    Em tão pouco tempo,
    Vi seus cabelos jogados ao vento
    Em mim, uma loucura de amor por ti,
    Que nem sei mais o que dizer,
    Tamanha paixão por você...

    De repente,
    Um amor adolescente
    Com madureza de uma saudade infinita,
    Batendo à porta de meu coração
    Que se enche de emoção,
    Quando vejo o seu sorriso
    Imploro pelo paraíso
    Que é estar ao seu lado,
    Mesmo que você nem olhe para mim,
    O que quero mesmo é poder ver seu sorriso,
    Como borboletas em meu jardim...

    Seu jeito meigo de ser
    Sua louca vontade de viver
    Enlouquece-me aos poucos
    Que já perdi as contas
    De quantas vezes já me peguei
    Falando ao vento
    O amor que sinto por ti...

    É amor verdadeiro
    É como fosse amor primeiro
    Que enche o coração de alegria
    E os brilhos nos olhos
    Capazes de demonstrar a todos
    Que a verdade está no ar
    Manifestando a maneira simples de amar.

    Amo-te como amo a Deus.
    Procuro encontrar-te nos sonhos meus.
    E vejo teus passos seguindo os meus,
    Apesar da distância que nos separa.
    Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados; Doutorando em Geografia na UFU pelo Programa DINTER – UFU/UFT; prof. da UFT; co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis; membro da ACALANTO – Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense, poeta por gosto e por pirraça que acredita nas palavras transformadoras de homens e de espaços.

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  3. O Amor supera o tempo

    A espera por algo que pode acontecer,
    Ainda está do meu lado...
    Não desisto nunca, sou brasileiro,
    Amo-te de corpo inteiro
    E alma jogada ao vento,
    Assim bem atento,
    Sonho contigo acordado
    Encontro em ti um abrigo
    Que fico todo empolgado
    Com possíveis chances
    Que eu ainda sonho em ter...

    O amor supera o tempo.
    Espero um dia pode lhe conquistar
    Vou-me conforme sopra o vento,
    Vou como as águas do rio para o mar,
    Em busca de um paradeiro certo,
    Sem você por perto,
    Meu mundo é tão deserto
    E só tua presença
    É capaz de preenchê-lo...

    Jogo meu pouco charme ao vento
    Falo lindas palavras de amor a você,
    Toco eu teu cabelo
    Arrepio-me por inteiro
    Só de sonhar em ter o teu amor,
    Pois seu jeito meigo e simples
    Para sempre me conquistou...

    Poetizo como nunca antes
    Escrevo versos de amantes
    De diamantes escrevo puros versos
    Que registram parte de meu amor por ti,
    Já que esse sentimento que está dentro de mim,
    De fato é imensurável
    Que uma efeméride não daria conta!

    Canções de amor brotam no ar,
    Na areia quente, de repente,
    Vi meu sentimento bailar
    Em forma de um amor latente
    Que vive a me queimar
    Por teu jeito magnífico,
    Específico,
    Que veio me conquistar...
    Não, não sei bem o que dizer,
    Sinto uma loucura entre mim e você
    Que é aquela que até a razão desconhece,
    Mas que por ti faço mil preces
    Pedindo a todos os anjos do céu,
    Para que eu possa ficar ao teu lado
    Pelo menos um instante...

    Prudente talvez fosse
    Ter um sorriso exposto
    Em cada toque sutil em teu corpo
    Sinuosamente despertante
    De minha louca paixão por ti
    Em cada momento,
    Em cada instante
    Em que penso em nosso amor maior
    Que o infinito céu estrelar...
    A estrela que carregas contigo
    É um vulcão incandescente
    Que mexe muito comigo,
    Deixando-me meio adolescente
    Que nem sei pensar direito,
    O único jeito
    É amar-te loucamente.
    Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados; Doutorando em Geografia na UFU pelo Programa DINTER – UFU/UFT; prof. da UFT; co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis; membro da ACALANTO – Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense, poeta por gosto e por pirraça que acredita nas palavras transformadoras de homens e de espaços.

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  4. Outra vida, outra ilusão

    Em mim parecia estar tudo resolvido,
    Mas, de repente,
    Tudo muda de tempo e lugar
    E aqui estou,
    Louco para te amar...

    Tua escultura na areia
    Teu corpo de sereia
    Seu olhar me incendeia
    Em mim, tudo é teia
    Pois encontro-me
    Amarrado em ti
    E não sei como saí dessa...

    Também não quero sair,
    Apenas quero curtir
    Esse amor louco por ti
    Que não tem momento de acabar,
    Apenas começou
    E parece que existe há séculos,
    Tamanha intensidade
    Desse sentimento avassalador...
    Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados; Doutorando em Geografia na UFU pelo Programa DINTER – UFU/UFT; prof. da UFT; co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis; membro da ACALANTO – Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense, poeta por gosto e por pirraça que acredita nas palavras transformadoras de homens e de espaços.

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  5. Meu pensamento é você

    Em meu pensamento só cabe você por inteira
    Até tentei lhe esquecer por algum momento
    Mas o sofrimento me jogou numa fogueira
    E por isso mesmo estou aqui para lhe declarar
    Que quero lhe amar como fosse a vez derradeira...

    Não sei por onde começar
    Para lhe dizer sobre o amor que sinto por ti,
    Mas sei que enquanto houver areia no mar,
    Com certeza irei derramar
    Lágrimas de amor por ti
    Por onde quer que eu ande.

    Seu nome ecoa em meu pensamento
    E vem sempre acompanhado de felicidade
    Ao ter meu olhar em teu olhar
    Sinto um calafrio,
    Fico feito piaba no rio
    Em busca da alimentação da alma.
    A alimentação de minha alma
    É sua imagem percorrendo os labirintos
    De meu pensamento maluco por ti.
    Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados; Doutorando em Geografia na UFU pelo Programa DINTER – UFU/UFT; prof. da UFT; co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis; membro da ACALANTO – Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense, poeta por gosto e por pirraça que acredita nas palavras transformadoras de homens e de espaços.

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  6. Sombras

    Sombras na areia
    De teu corpo de sereia
    Ainda resta em mim
    A esperança dessa flor em meu jardim.

    Sou tão assim
    Solto o medo para longe de mim
    E quero mesmo é sonhar
    Contigo seja na terra,
    Seja no mar,
    Na praia de rio
    Ou em qualquer lugar...

    A sombra ainda reina em minha mente
    Tenho por ti um amor ardente
    E sonho em tê-la para além da tela imaginária de meu pensamento;
    Quero você aqui comigo
    Em tempos de amor meio louco.
    Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados; Doutorando em Geografia na UFU pelo Programa DINTER – UFU/UFT; prof. da UFT; co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis; membro da ACALANTO – Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense, poeta por gosto e por pirraça que acredita nas palavras transformadoras de homens e de espaços.

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  7. Ainda me lembro
    De quando eu era criança
    Comia tanto,
    Comia tanto
    Que enchia a pança!
    Eu tinha um lindo papagaio
    Que falava muitas besteiras
    Mas todo mundo gostava dele
    Era uma amizade verdadeira!
    Eu brincava debaixo do pé-de-mandioca
    Pulava corda e comia paçoca
    E tomava banho no riacho
    Depois de comer muita pipoca.
    Era uma vida infantil
    Grata de ser feliz
    Amava o meu Brasil
    E sonhava em ser cantor de televisão.
    Ainda me lembro que tudo isso era um sonho
    Mas um sonho muito bom de viver e sentir
    Hoje sou apenas saudades
    De belos tempos de criança…
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT – Araguaína É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis – Email: airesuft@gmail.com

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  8. O sapo esperto
    O sapo pula, pula.
    O sapo pula no grilo
    O sapo estica sua língua
    E engole o grilo.
    O sapo é muito esperto
    Com seu jeito desajeitado
    Ele engole muitos insetos
    E fica empanturrado.
    Depois que ele enche sua barriga
    Sai todo desconfiado
    Entra debaixo de uma caixa d água
    Para dormir sossegado.
    No outro dia a noite
    Ele retoma a sua rotina
    Captura novos insetos
    E enche sua barriga
    E volta a dormir
    No seu cantinho de sempre.
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT – Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis

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  9. Distraidamente distraído
    O menino escreveu distraidamente
    Não se preocupa com regras ou rimas
    Escreve de forma tão inteligente
    Que conquista belas meninas
    Ele escreve sobre diversos temas
    Brinca com temas diversos
    Faz um filme de cinema
    Naquele mais sublime verso
    Esquece das regras da sociedade
    Liberta-se de todas as preocupações
    A sua felicidade
    É acompanhada de pura emoção
    Ele escreve um poema brincando
    Joga o seu pensamento no ar
    É uma criança tentando
    A primeira palavra falar
    Sua grande preocupação
    É com seu próprio interior
    De onde brota a mais bela canção
    Que fala de alegria e amor
    Ele rima com pobres palavras
    Às classes de palavras se repetem
    Mas, o mais importante de tudo isso,
    É escrever distraidamente.
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT – Araguaína É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis

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  10. Minha redação
    Borboletas voam sob um jardim
    Brincam fazendo piruetas
    Parecem fazer acrobacias
    De belas poesias
    Nos campos floridos.
    O jardim é natural
    O jardim é um campo florido
    Aquele menino é tão querido
    Ele olha as borboletas
    Fazendo piruetas
    Quando volta da escola.
    O menino dá muitas risadas
    Das piruetas
    Das borboletas
    Além de ficar todo encantado
    Com a capacidade das borboletas
    E diverte-se com seus colegas
    Que estavam voltando da escola.
    O menino ficou feliz demais
    E disse para seus colegas:
    -Agora eu tenho o tema da redação
    Que a professora pediu que fizéssemos
    Como tarefa de casa!
    Vou escrever sobre as piruetas
    Daquelas lindas borboletas!
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT – Araguaína É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis

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  11. O canário
    O canário
    Foi um presente que ganhei
    No dia do meu aniversario.
    Ele canta
    Ele espanta
    Os males de todos em casa.
    Ele é uma graça
    Ele é fofo
    E deixa-me com uma alegria total
    Ele é a poesia
    Ele é fantasia
    Sensacional
    E nos desperta cada vez mais
    A termos a paz
    E viver em uma felicidade
    Sem igual.
    Que belo canário!
    Que canário belo!
    É o presente de meu aniversario
    Que ganhei de seu Januário.
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT – Araguaína É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis

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  12. Zezinho
    Zezinho viu aquele balão subir ao céu.
    O balão era todo colorido
    O céu estava todo azul,
    Igual às águas do mar.
    O mar estava cheio de ondas.
    Zezinho brincava na areia.
    A praia estava cheia de turistas
    E Zezinho vendia picolés.
    Zezinho morava no morro.
    Morava mesmo numa favela.
    Era um menino muito trabalhador.
    Sua mãe era lavadeira
    E seu pai era servente de pedreiro.
    Zezinho nunca foi à escola
    Já estava com treze anos de idade,
    Mas seus pais eram muito pobres
    E não aguentava deixa-lo estudando.
    Zezinho tinha que trabalhar o dia inteiro
    Para ajudar as despesas de casa
    Zezinho era um batalhador
    Vivia de seu trabalho duro.
    Levava uma vida de cão
    Para vencer os obstáculos
    Que sua triste sina lhe impusera.
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT – Araguaína É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis

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  13. Desejos de uma criança
    Sou um menino educado
    Gosto muito de estudar
    Brinco de bola de vez em quando
    Depois de meus afazeres escolares
    Vou ser campeão no futebol
    Ficar craque de bola no Flamengo
    E muitos títulos conquistar!
    Sou um pequeno flamenguista
    Adoro as belas conquistas
    Que meu time de coração
    É capaz de dar-me com emoção!
    Sou uma criança feliz
    Com minha família
    Brinco de soltar pipas
    Na casa de Emília.
    Meu grande amigo é o Zé
    Filho de seu João
    Quero dançar um forró pé-de-serra
    Quando eu crescer
    Quero comer pipoca e tomar muito quentão
    Na festa junina
    No dia de São João
    Gosto muito de ir à escola
    Gosto de jogar bola
    Passear com papai e mamãe no jardim,
    Sou uma criança comportada sim.
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT – Araguaína É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis

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  14. O rato e o gato
    Do meio do mato
    Saiu um rato
    Corria tanto
    Com medo do gato
    No meio do caminho
    Encontrou um pato
    Todo cheio de risos
    Não era chato
    Mas o rato corria, corria…
    Pisando de mansinho
    Com a língua para fora
    Com medo do gatinho
    O rato conseguiu
    Fugir do gato
    Mas naquele momento
    Ocorria outro fato
    A minhoca corria
    Com medo do pato
    Que tudo aquilo mais parecia
    Com uma grande festa no mato
    Assim encerro minha história
    Dizendo que isto aconteceu de fato
    E quem não acreditar nela
    Pergunte para o pato.
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT – Araguaína - É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis

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  15. Publicado em 17 de julho de 2010 | Fonte: Aires José
    A criança e a poesia
    A poesia é alegria
    A poesia é esperança
    A poesia é fantasia
    Daquela linda criança.
    A poesia pede passagem
    Aquela criança sorri
    A poesia é uma viagem
    Que ninguém pode resistir.
    A criança brinca sorrindo
    Declamando uma linda poesia
    A criança parece caindo
    Na mais pura fantasia.
    A criança tem segredos de amor
    Tem uma poesia pedindo carona
    É um sorriso aberto em flor
    Tem uma alegria de uma sanfona
    Sendo tocada pelo sanfoneiro
    Nos bailes de nossas vidas.
    A criança inspira versos
    A criança é pura poesia
    Ela é o universo
    Da mais bela fantasia.
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT – Araguaína É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis – Email: airesuft@gmail.com
    1 comentário
    1. Edson da Silva Santos disse:
    julho 20, 2010 às 9:43 pm
    Esse tipo de poesia dever ser trabalhado em sala de aulas com alunos das séries inciais do ensino fundamental, pois além de ser voltada para o público infantil, traz uma mensagem muito boa. Quer dizer, tem conteúdo. Parabéns poeta Aires por mais essa linda poesia.

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  16. Publicado em 15 de julho de 2010 | Fonte: Valdir Xavier
    Vocabulário rico
    Ao digníssimo Aires José
    Vai a minha saudação
    Eu me sinto orgulhoso
    Da nossa competição
    No “Cantinho do Poeta”
    Passo a passo, mão a mão
    Poucos dias atrás
    Você foi muito elogiado
    Por seus poemas de amor
    Como poeta apaixonado
    Eu leio sempre os seus escritos
    E também fico admirado
    Seus estudos e formação
    Dá-lhe muitas facilidades
    Entre o doutor e o mobralino
    Há uma disparidade
    Mas eu também reconheço
    Tenho minhas qualidades
    Tive que sair da escola
    Para ir pra roça trabalhar
    Mais nunca parei de ler
    Sempre gostei de estudar
    E com isso aprendi mais
    Do que se possa imaginar
    Tenho um vocabulário
    De palavras muito ricas
    Nunca censuro a ninguém
    E raramente eu critico
    Prefiro sempre elogiar
    Nos versos que eu publico!
    (*) Valdir Xavier é poeta e morador em Rondonópolis
    2 comentários
    1. Orlando Sabka disse:
    julho 15, 2010 às 2:53 pm
    Senhor Valdir, o seu valor como pessoa e como poeta é inquestionável, é sem sombra de dúvida, um chão de estrelas. Parabéns!
    2. AIRES JOSÉ PEREIRA disse:
    O seu comentário está aguardando moderação.
    julho 17, 2010 às 8:10 pm
    Parabéns Valdir Xavier pelo maravilhoso trabalho prestado ao Brasil por seus lindos poemas… A poesia em ti é MATO!!!!! MAS É MATO GROSSO MESMO. QUER DIZER, MATA FRONDOSA COM HARMONIA DA NATUREZA E FORÇA DE UM VULCÃO. VOCÊ FAZ UM POEMA QUE É UMA BELEZA QUE ALEGRA O CORAÇÃO DE QUEM QUER QUE ESTEJA APRENDENDO POR SUA POESIA, UMA LINDA LIÇÃO… A LIÇÃO QUE VOCÊ NOS DÁ NOS ENCHE DE ALEGRIA, É UM SORRISO A CANTAR EM FORMA DE POESIA. FICO ATÉ SEM JEITO DE LHE RESPONDER, MAS COM UM ORGULHO PROFUNDO, SÓ DE EU PODER SABER QUE VOCÊ LÊ MINHAS POESIAS, CRIO MEU MUNDO DE FANTASIAS E DE ALEGRIA ME ABUNDO.
    Mas no mundo da arte não existe o doutor e o mobralino. Estamos no mesmo barco observando o mundo e dando a ele uma interpretação que aprendemos a ter, principalmente, por nossas leituras… Quando afirmo leitura que dizer, leitura de mundo mesmo que, às vezes independe do grau escolar… Podemos ter “doutores” analfabetos e “analfabetos” doutores. De repente os últimos sabem ler o mundo. Sabem decifrar o mundo. Está e vive no mundo, enquanto os “doutores” vivem da arrogância de seus títulos e não conseguem “enxergar’ um palmo além do nariz… Você é demais Valdir, tem provado isso em sua vida e pelos poemas que escreve. Tenho acompanhado tudo o que você publica nesse magnífico jornal e, relmente, para ti “tirou meu chapéu”… Grande abraço. Eu é quem fico muito orgulhoso de ser lido e comentado por ti por meio de seus lindos poemas.
    3. AIRES JOSÉ PEREIRA disse:
    julho 20, 2010 às 12:19 pm
    Muito obrigado Valdir Xavier, mas é você que é o máximo. Você é muito bom poeta, principalmente pelas leituras que faz e pela humildade que tem. O mar é maior que todos os rios do mundo porque tem a humildade de estar abaixo de todos eles e por isso é grande. Você é como o mar. É muito grande.
    Um grande abraço,
    Aires José Pereira

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  17. Publicado em 11 de julho de 2010 | Fonte: Aires José
    Meu pensamento é você
    Em meu pensamento só cabe você por inteira
    Até tentei lhe esquecer por algum momento
    Mas o sofrimento me jogou numa fogueira
    E por isso mesmo estou aqui para lhe declarar
    Que quero lhe amar como fosse a vez derradeira…
    Não sei por onde começar
    Para lhe dizer sobre o amor que sinto por ti,
    Mas sei que enquanto houver areia no mar,
    Com certeza irei derramar
    Lágrimas de amor por ti
    Por onde quer que eu ande.
    Seu nome ecoa em meu pensamento
    E vem sempre acompanhado de felicidade
    Ao ter meu olhar em teu olhar
    Sinto um calafrio,
    Fico feito piaba no rio
    Em busca da alimentação da alma.
    A alimentação de minha alma
    É sua imagem percorrendo os labirintos
    De meu pensamento maluco por ti.
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT – Araguaína É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis – Email: airesuft@gmail.com
    3 comentários
    1. Joseane de Souza Oliveira disse:
    julho 13, 2010 às 2:06 pm
    Parabéns Aires pela excelente poesia! É uma poesia que nos faz acreditar que o amor ainda existe. Parabéns ao Jornal A Tribuna que nos possibilita ler uma poeisa tão maravilhosa.
    Até mais.
    2. AIRES JOSÉ PEREIRA disse:
    julho 13, 2010 às 9:43 pm
    Sem dúvida alguma esse jornal é o grande impulso que recebo para continuar escrevendo e publicando minhas poesias. É por meio deste magnífico meio de comunicação que consigo mostrar parte do que escrevo ao público de meu país. Muito obrigado mais uma vez “Jornal A Tribuna” e aos seus leiotres também.
    Aires
    3. Édson da Silva Santos disse:
    julho 14, 2010 às 4:22 pm
    Parabéns ao Jornal A Tribuna por nos possibilitar uma leitura tão agradável de poesias tão maravilhosas como as do Aires e de outros poetas do meu país. Em um momento em que a poesia está perdendo espaço para a aridez do ser humano e que as letras de “músicas” são verdadeiras baixarias (salvo algumas exceções), fico feliz e ver que ainda se tem um jornalismo comprometido com coisa séria neste país.
    Abraços a todos e continue escrevendo e publicando suas lindas poesias, Aires!

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  18. Publicado em 04 de julho de 2010 | Fonte: Aires José
    O amor supera o tempo IV
    Prudente talvez fosse
    Ter um sorriso exposto
    Em cada toque sutil em teu corpo
    Sinuosamente despertante
    De minha louca paixão por ti
    Em cada momento,
    Em cada instante
    Em penso em nosso amor maior
    Que o infinito céu estrelar…
    A estrela que carregas contigo
    É um vulcão incandescente
    Que mexe muito comigo,
    Deixando-me meio adolescente
    Que nem sei pensar direito,
    O único jeito
    É amar-te loucamente.
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT – Araguaína É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis – Email: airesuft@gmail.com
    1 comentário
    1. Aires José Pereira disse:
    julho 4, 2010 às 9:18 am
    Venho a público novamente agradecer imensamente ao jornal A Tribuna por estar sempre oportunizando aos poetas de vários lugares deste país, o espaço de publicação/divulgação de seus trabalhos literários.

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  19. Publicado em 02 de julho de 2010 | Fonte: Aires José
    O amor supera o tempo III
    Canções de amor brotam no ar,
    Na areia quente, de repente,
    Vi meu sentimento bailar
    Em forma de um amor latente
    Que vive a me queimar
    Por teu jeito magnífico,
    Específico,
    Que veio me conquistar…
    Não, não sei bem o que dizer,
    Sinto uma loucura entre mim e você
    Que é aquela que até a razão desconhece,
    Mas que por ti faço mil preces
    Pedindo a todos os anjos do céu,
    Para que eu possa ficar ao teu lado
    Pelo menos um instante…
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT – Araguaína - É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis

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  20. Publicado em 27 de junho de 2010 | Fonte: Aires José
    O amor supera o tempo II
    Jogo meu pouco charme ao vento
    Falo lindas palavras de amor a você,
    Toco eu teu cabelo
    Arrepio-me por inteiro
    Só de sonhar em ter o teu amor,
    Pois seu jeito meigo e simples
    Para sempre me conquistou…
    Poetizo como nunca antes
    Escrevo versos de amantes
    De diamantes escrevo puros versos
    Que registram parte de meu amor por ti,
    Já que esse sentimento que está dentro de mim,
    De fato é imensurável
    Que uma efeméride não daria conta!
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT – Araguaína É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis – Email: airesuft@gmail.com
    4 comentários
    1. Pedro Alves da Silva disse:
    junho 30, 2010 às 3:18 pm
    Parabéns Aires pelo seu trabalho poético! Suas poesias são demais. Parabéns ao jonal A Tribuna por nos brindar com poemas tão lindos.
    2. Eunice Ferreira da Veiga disse:
    julho 1, 2010 às 9:30 am
    Parabéns outra vez pelo lindo poema, são estes presentes q alimentam nossa alma! Estou feliz por haver um jornal tão preocupado com problemas sérios de nosso cotidiano…Obrigada, Nice
    3. Arthur da Silva Cordeiro disse:
    julho 2, 2010 às 9:44 pm
    Esse jornal é demais, pois além de permitir que poetas com uma excelente competência técnica, intelectual e sentimental façam a exposição de suas lindas poesias, como é o caso do poeta Aires José Pereira, também permite-nos que façamos a deliciosa leitura desse tipo de jóia rara!!!!!!! Afirmo jóia rara, pois a beleza poética está sendo substituída paulatimante pela estupidez do “batidão eletrônico” ou mesmo pela baixaria da superficialidade de “letras” que nada dizem de importante! Parabés ao Aires e ao jornal A Tribuna.
    4. Alice Malheiros dos Santos disse:
    julho 2, 2010 às 9:47 pm
    Como é bom ver que ainda existem pessoas sensíveis e sensatas que escrevem poemas tão maravilhosos… São esses poemas que ainda nos deixam sonhar com um mundo melhor para todos!
    Parabéns Aires pela sua simplicidade e pela competência em escrever tão bem!
    Aires, relmente suas poesias são lindas! Continue nos possibilitando ver o quanto é maravilhoso amar. Sucesso.
    5. AIRES JOSÉ PEREIRA disse:
    O seu comentário está aguardando moderação.
    julho 10, 2010 às 2:21 pm
    OBRIGADO A TODOS E, PRINCIPALMENTE AO JORNAL A TRIBUNA. SÃO ESSES ELOGIOS QUE AINDA MANTÉM ACESA A CHAMA DO POETA!!!!!!! SÃO PESSOAS SENSÍVEIS IGUAIS A VOCÊS QUE FORTALECEM CADA GOTA POÉTICA QUE SAI DE MIM EM BUSCA DE SUA INTEGRAÇÃO SOCIAL, FRATERNAL, AMBIENTAL, INTELECTUAL, POLÍTICA, ECONÔMICA, ETC. MUITO OBRIGADO A TODOS! VOCÊS SÃO DEMAIS.
    ABRAÇOS,
    AIRES JOSÉ PEREIRA

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  21. O amor supera o tempo I
    A espera por algo que pode acontecer,
    Ainda está do meu lado…
    Não desisto nunca, sou brasileiro,
    Amo-te de corpo inteiro
    E alma jogada ao vento,
    Assim bem atento,
    Sonho contigo acordado
    Encontro em ti um abrigo
    Que fico todo empolgado
    Com possíveis chances
    Que eu ainda sonho em ter…
    O amor supera o tempo.
    Espero um dia pode lhe conquistar
    Vou-me conforme sopra o vento,
    Vou como as águas do rio para o mar,
    Em busca de um paradeiro certo,
    Sem você por perto,
    Meu mundo é tão deserto
    E só tua presença
    É capaz de preenchê-lo…
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT – Araguaína É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis – Email: airesuft@gmail.com
    1 comentário
    1. Eunice Ferreira da Veiga disse:
    julho 1, 2010 às 9:26 am
    Parabéns! O poema é simplesmente maravilhoso e o site impecavel em todos os assuntos… Me sinto impactada de tal forma que não consigo formular comentários no momento. Grata, Nice.

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  22. Sonhos II
    Seu jeito meigo de ser
    Sua louca vontade de viver
    Enlouquece-me aos poucos
    Que já perdi as contas
    De quantas vezes já me peguei
    Falando ao vento
    O amor que sinto por ti…
    É amor verdadeiro
    É como fosse amor primeiro
    Que enche o coração de alegria
    E os brilhos nos olhos
    Capazes de demonstrar a todos
    Que a verdade está no ar
    Manifestando a maneira simples de amar.
    Amo-te como amo a Deus.
    Procuro encontrar-te nos sonhos meus.
    E vejo teus passos seguindo os meus,
    Apesar da distância que nos separa.
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT – Araguaína É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis

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  23. Sonhos I
    Sonhos lindos de se ter.
    Sorriso exposto,
    Em teu corpo
    Mergulho meu prazer…
    Em quatro semanas de amor
    Em tão pouco tempo,
    Vi seus cabelos jogados ao vento
    Em mim, uma loucura de amor por ti,
    Que nem sei mais o que dizer,
    Tamanha paixão por você…
    De repente,
    Um amor adolescente
    Com madureza de uma saudade infinita,
    Batendo à porta de meu coração
    Que se enche de emoção,
    Quando vejo o seu sorriso
    Imploro pelo paraíso
    Que é estar ao seu lado,
    Mesmo que você nem olhe para mim,
    O que quero mesmo é poder ver seu sorriso,
    Como borboletas em meu jardim…
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT – Araguaína É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis – Email: airesuft@gmail.com
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  24. Banho de verão
    Amanhã vou para o rio tomar banho.
    Lá encontrarei muitos amigos
    Brincarei com todos eles
    E verei muitos peixinhos.
    No rio tem muitas lembranças.
    Lembranças de muitas alegrias
    Ainda tenho a esperança
    De fazer uma linda poesia.
    Que fale de minha aventura no rio
    Que fale de meus amiguinhos
    Mostrando o desembocar do rio,
    Com muito amor e carinho.
    Este rio que falo agora
    É o fio condutor de nossa vida
    O que dá a tristeza de irmos embora
    E o choro da despedida.
    É o fio que nos conduz a alegria
    Que nos da à felicidade
    Por sabermos fazer da poesia
    A nossa amiga de verdade.
    Estou falando que ainda vou ao rio
    Tomar um banho de verão
    Mesmo sendo a estação primavera
    Vou tomar um banho de verão.
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT – Araguaína É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis

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  25. Bolhas de sabão
    A chuva molha o terreiro
    A bolha d água cai no chão
    O menino pula primeiro
    Na bela bolha de sabão
    O menino corre para o terreiro
    Pega a bolha de sabão
    A chuva molha o terreiro
    Da casa de seu João
    Mas o menino faz a festa,
    Não se importa de molhar
    O que importa é pegar a bolha
    De pingos de chuva caindo do ar.
    O menino olha a bolha.
    A bolha se espalha no chão
    Caem pingos de chuva naquela folha
    Daquele pé-de-feijão
    E o menino olha a bolha
    Que está em sua mão
    E fica fazendo mais bolhas
    Belas bolhas de sabão.
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT – Araguaína É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis

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  26. A bola rola
    Abola rola
    Rola a bola
    A bola é bela
    É bela a bola
    O menino joga a bola
    No recreio da escola
    A bela bola rola
    No recreio da escola
    A bela bola pula
    A bola é de Fabinho
    Que se empolga e joga direitinho
    A bola de Fabinho é azul
    A bela bola rola
    No recreio da escola
    Na América do Sul
    A bela bola está rolando
    Os meninos estão brincando
    O vento está soprando e eu estou registrando
    A historinha
    Que você está lendo.
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT – Araguaína É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis

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  27. Remando canoa
    Uma nova mentalidade
    Nasceu dentro de mim
    Por você fiz meu mundo
    E por ele sou assim…
    Tão quanto indeciso
    Nesse meu mundo a vagar
    Tão quero, tão preciso.
    De um belo luar
    Para deixar-me no paraíso
    Entre as águas do mar
    Saltitando as alegrias
    Remando uma canoa
    Declamando poesia
    A qualquer hora, numa boa.
    É a vida que pedi para Deus.
    É o sonho que já vivi.
    É o brilho dos olhos seu.
    É todo o meu amor por ti.
    Sinto você se aproximando de mim.
    Vou remando minha canoa,
    Você é à flor de meu jardim,
    Sem você por perto,
    Meu mundo é um deserto,
    Sou canoeiro sem canoa.
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.

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  28. Recadinho
    O que escrevo não é poesia
    É apenas um acervo
    De pura melodia
    E um dedinho de prosa
    Vindo de Minas Gerais
    Falando se Salinas
    Conquistando belas meninas
    Com um gostinho de quero mais
    Posso não escrever poesia
    Mas faço meus pensamentos bailarem
    Sou a mais pura ironia
    Querendo se libertar
    Faço Hino à Rondonópolis
    Cidade que mora em meu coração
    Gosto de Tangará da Serra
    Onde a beleza se encerra
    Mas não me esqueço de Salinas,
    Terra de belas meninas
    Não escrevo poesia
    Solto algumas palavras no ar
    Sempre procurando a harmonia
    Nas belezas do olhar
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.

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  29. Flor de acerola
    Perco-me na verdade
    Dura e difícil de viver
    Mas é a pura realidade
    Existente entre mim e você
    Pode ser você e eu.
    A ordem gramática não me importa
    O importante é falar de nós dois
    Que não soubemos viver
    Cada minuto lindo de nossas vidas.
    O tempo vai passando rápido.
    Estamos perdendo a chance da felicidade.
    Não podemos mais ser estáticos
    Porque nos amamos de verdade.
    A música baila no ar.
    Nosso amor soa a felicidade.
    Vivo só para amar-te.
    Ter você sempre comigo é minha maior vontade.
    Você é minha gramática,
    Prova de inglês e matemático.
    É o espaço da Geografia,
    Da literatura, a mais bela poesia.
    Você cabe em mim com casca e tudo.
    É como fosse a minha deusa espanhola.
    É o meu maior amor do mundo,
    Flor encantada do pé de acerola.
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.

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  30. Publicado em 11 de março de 2010 | Fonte: Aires José Pereira
    Rosas ao vento
    E agora? Sem palavras?
    O que fazer com tudo isso?
    Será apenas um sonho?
    Perguntas infundadas, sem respostas!
    Descalço caminho sob pedregulhos.
    O asfalto quente queima meu pé.
    A solidão persegue-me por algum lugar.
    Vou-me enquanto é tempo
    Jogando rosas ao vento
    E tomando um banho de mar
    O barulho é baralho jogado.
    A música passa ao longe.
    Em mim há outra onda
    E no mar, há novas perspectivas.
    As alternativas deveriam surgir,
    Mas o tempo ainda não chegou.
    Vou perguntar ao meu amor
    Sobre as borboletas e seus ciclos vitais,
    Antes de tudo possa acontecer.
    As palavras surgem lentas.
    O barulho vai para longe.
    Nesse pegar ou largar,
    Ainda sonho em ser feliz
    Pelo menos uma só vez,
    Tomando banho de mar
    E jogando rosas ao vento
    Nesta primavera que se inicia.
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.

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  31. Publicado em 25 de fevereiro de 2010 | Fonte: Aires José Pereira
    Dor escondida
    Quero voltar ao passado
    Mas não sei onde estou
    Tento esquecer que estou apaixonado
    Mas vivo só por esse grande amor
    Embora sabendo de seus dotes
    De suas loucuras incalculáveis
    Procuro ser muito forte
    Para não ser surpreendido
    Pelas acontecências da vida
    Minhas mágoas são enormes
    As lágrimas contidas em mim
    São cada vez mais lastimáveis
    E a dor um tanto sufocante
    Que não sei se falo sozinho
    Ou se calo por um instante
    Vou arriscando a vida
    Nesse inferno que queima
    Pode ser até a nossa despedida
    Apesar de nossa grande teima
    São tantos os desencontros
    Que a vida passa despercebida
    São tantas as argúrias
    Que não tenho mais vida
    Tudo em mim se esvai
    Sou um trem descarrilado
    Sou um governo que cai
    Sou o pecador sem pecado
    Rezo por todos os santos
    Peço que me tirem dessa aflição
    Na incerteza, ainda canto.
    Uma linda e bela canção
    Ainda tenho grande esperança
    De esse quadro poder reverter
    Sou réplica da lembrança
    Da harmonia entre mim e você
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.

    Fim de festa
    Perdi minha postura romântica
    Transformei-me em você
    Sou a Física Quântica
    Perdi a razão de viver
    Tive um passado de planos e projetos
    Sonhava em ser feliz
    Construir um lugar harmonioso
    Foi tudo o que eu sempre quis
    Você entrou em minha vida
    Meio que sem pedir licença
    Hoje sou uma esfera perdida
    Tenho que ter paciência
    O saco enchendo demais
    Um dia pode estourar
    Você tira-me a paz
    E a excitação de amar-te
    Cada dia que passa
    Vejo as expectativas se frustrando
    Fico ainda mais sem graça
    Vendo meus planos se despedaçando
    Não tenho forças para levantar
    As pernas estão todas cansadas
    Não quero mais amar
    Pessoas desvairadas
    Fiz tudo para agradar-te
    Ser sempre feliz ao seu lado
    Mas não soube valorizar
    O amor em mim guardado
    Talvez um dia possa pensar um pouco
    E valorizar o que faço por você
    E parar de me deixar tão louco
    Tornando-me você
    Sou louco porque amo-te
    Amo-te porque sou louco
    Respeite minha loucura de amar-te
    E ame-me pelo menos um pouco
    Poderemos ser felizes
    Daqui até o fim de nossas vidas
    Porque o que eu sempre quis
    Foi ser amado por você querida.
    Sei que é difícil demais
    Fazer você ser tão normal
    Capaz de dar-me a paz
    Que mereço como capital
    Sou humilde e trabalhador
    Mas sou simples e honesto
    Dou-te o meu amor
    Como forma de protesto.
    Sem você sou nada
    Sou perdido na estrada
    Sou um ser que não presta
    Você é algo que resta
    Neste final de festa.
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
    1 comentário
    1. aires josé pereira disse:
    fevereiro 22, 2010 às 3:30 pm
    Novamente gostaria de agradecer o jornal A Tribuna por estar dando-me esta oportunidade de expor meus trabalhos aos leitores de Rondonópolis.
    Abraços,
    Aires José Pereira

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  32. Publicado em 13 de fevereiro de 2010 | Fonte: Aires José Pereira
    Outra coisa
    Seria muito fácil fugir da realidade,
    Esquecermos que nascemos um para o outro;
    Esquecermos que sou estrela no abismo do espaço,
    Mas nossas vidas se entrelaçam.
    O sol está azul com um sol muito quente
    Convidando-nos a tomarmos um banho
    Numa bela cachoeira.
    Minha espada é um ramalhete de flores.
    Os tropeços acontecem, mas o amor aumenta.
    Algo estranho embarga minha voz,
    Mas vou avante ao nada infinito,
    Flamejando meu corpo num grito
    Que lhe diz outra coisa,
    Além do meu amor inteiro por ti.
    O amor em nós é para ser vivido intensamente.
    Devemos esquecer as mágoas passageiras
    E fazermos de nosso ninho um perfilamento
    Para a perpetuação de nosso amor.
    Outra coisa deve ser dita
    Em defesa de nosso amor.
    Precisamos ser fortes para suportar
    As adversidades contra o nosso amor.
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.

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  33. Publicado em 09 de fevereiro de 2010 | Fonte: Aires José Pereira
    Uma angústia
    Nas ondas das águas claras,
    Um reflexo ilumina a luz
    Tudo poderia ser diferente
    Contudo,
    A trajetória foi fatal.
    Antes de qualquer solução,
    O perfume se esvaiu como relâmpago,
    E a dor de ranger os dentes
    Perpetuou-se naquele ser
    E o vazio encheu teu coração
    Que em mais nada acreditava
    E não sabia o que dizer,
    Já que as palavras sumiram
    E o vento balançou suas estruturas
    Naquele clima de verão.
    Ele não era mais ele.
    O sonho se perdeu ao ar.
    As águas claras de um dia de verão
    Vieram ao encontro daquele dia de verão
    Que iluminava aqueles dois corpos estendidos ao sol,
    Loucos para amar como nunca amaram antes.
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.

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  34. Publicado em 28 de janeiro de 2010 | Fonte: Aires José Pereira
    Solidez
    Solidamente percorro outro caminho
    Em busca de algo melhor que o nada
    Assusto-me por algum instante
    Mas volto procurando
    Aqueles elos que perdi na estrada
    A dor ainda é de ranger os dentes
    Os gritos parecem ensurdecer
    Mas volto para casa mais uma vez
    Procurando o meu amor por você
    Escrevo como nunca antes
    Falo feito grilo falante
    Mas nas adversidades da vida
    Procuro a paz por um instante
    Sei que o que digo
    Às vezes magoa as pessoas
    E que o que escrevo é mais que um simples poema,
    Mas na encruzilhada das paralelas,
    Sou um pequeno poeta em busca da realização
    Do meu ser inteiro por ti.
    Há um pensamento que nos liga
    Há um sentimento que nos obriga
    A sermos um para o outro,
    Independente das tempestades
    E das direções dos ventos.
    A solidez do nosso amor é grande
    E o infinito céu nos espera.
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
    1 comentário
    1. aires josé pereira disse:
    fevereiro 1, 2010 às 2:27 pm
    Novamente,
    Gostaria de agradecer esse maravilhoso meio de comunicação por oportunizar-me na divulgação de meus poemas, apesar de eu estar tão distante Geograficamesnte desta cidade maravilhosa! Aliás, estive aí neste ano…
    Abraços a todos os rondonoplitanos,
    Aires José Pereira

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  35. Publicado em 17 de janeiro de 2010 | Fonte: Aires José Pereira
    Coisas do amor
    Coisa para ser a vez derradeira.
    Aquela vida inteira de imaginação.
    Uma coisa meio diferente acontece
    Mas o amor escoa-se por entre os dedos.
    Tudo mais parece um brinquedo
    Matando a esperança de serem felizes,
    Como alguém disse tempos atrás…
    A dor no pescoço é enorme.
    O sangue escorre por entre os dedos.
    As armas não são mais de brinquedo.
    Há mais que um medo solto no ar.
    Falta uma saída para o mar
    E um amor descabido em você.
    Escrevem-se palavras certas em linhas tortas.
    Escrevem-se palavras erradas em linhas certas.
    Fala-se do amor escondido atrás da porta
    E de um grande amor por você.
    D amor se mata aos pouquinhos,
    Por ser inacessível a paz verdadeira,
    Coisa para ser a vez derradeira,
    É apenas um começo de tudo,
    Neste doar-se por inteiro
    De um amor mais que verdadeiro
    Que bate a porta do coração.
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.

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  36. Publicado em 13 de janeiro de 2010 | Fonte: Aires José Pereira
    Toque de amor
    Eu quero escrever um poema simples
    Que fale do meu amor por você
    Um poema que seja um pouco romântico
    Que descubra o nosso carinho ao amanhecer
    Gostaria de falar do nosso amor
    Mas me encontro sem palavras bonitas
    Por escrevo o que estou sentido
    Por você minha Paquita
    As palavras fluem no ar
    Parece não ter razão
    Mesmo assim quero amar-te
    Linda garota do meu coração
    Quero escrever um pequeno poema
    Que retrate a nossa realidade
    Que nos faça um verdadeiro fonema
    Da mais pura felicidade
    E nos cubra de desejos
    Matando-nos de beijos
    E nos embriague de tranqüilidade
    Para dizer que muito te amo
    Rimei estes versos até demais
    Mas sem você me dano
    Em seu corpo encontro a paz
    Em ti realizo todos os meus sonhos
    E você super feliz me faz
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.

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  37. Publicado em 10 de janeiro de 2010 | Fonte: Aires José Pereira
    O engano
    O problema é fácil de ser percebido,
    Pena que você não possa ver.
    Sua ignorância é grande demais
    E perceber a coisa mais simples é incapaz.
    Já estou cansado de domingo chato,
    Sempre a mesma rotina assistindo TV.
    Outro dia posso ser um pouco diferente
    E mudar um pouco essa rotina indecente.
    O engano é bem fácil de entender
    É pena que você não possa ver.
    Sei que te amo tanto, tanto
    Como nunca amei ninguém
    É pena que você não possa ver
    Que além de nós existe um mundo diferente
    Capaz de nos enlouquecer por quase nada em troca.
    Ainda não sei por quanto tempo
    Posso aguentar essa rotina louca
    De sempre querer lhe mostrar o que é errado.
    Faço tudo quanto posso
    Tentando ser mais eu por você
    Mas ter você por mim
    Em todos os momentos de nossas vidas,
    Fazendo um mínimo de sacrifício
    Em prol do nosso amor maior.
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.

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  38. Publicado em 08 de janeiro de 2010 | Fonte: Aires José Pereira
    Nossa felicidade
    A insônia perdida no ar.
    O amor visita cada canto do quarto.
    A realidade é só amar.
    Na saudade há a dor do parto.
    A música apaixonada tocando.
    As palavras são amores que nascem.
    Existe uma pessoa rezando
    Pelo grande amor que renasce.
    Há uma esperança no ar.
    Há um sonho ainda vivo.
    Sete vozes felizes a cantar
    As maravilhas daquele vulcão ativo.
    O vulcão de amor ardente
    Ainda está naquele corpo a bailar.
    Existe a tristeza do amor ausente
    E uma ruptura cega naquele olhar.
    Aqui agora é outro momento.
    Vivemos outra realidade.
    Temos belos sentimentos
    Em busca de nossa felicidade.
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.

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  39. Publicado em 31 de dezembro de 2009 | Fonte: (*) Aires José Pereira
    Alumbramento de amor
    Uma vez
    Nem tanto fiz
    Para ser
    Um pouco feliz.
    Agora,
    Porém,
    Sobretudo,
    Não busquei nada
    E tenho tudo!
    Depois
    Algo muda,
    Posso da roseira,
    Querer uma muda!
    Por enquanto,
    Enfim,
    Sou mais Eu
    Perto de mim.
    São rimas vulgares
    Entre as montanhas e mares,
    Que não fui eu o autor,
    Sim, meu alumbramento de amor.
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.

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  40. Publicado em 23 de dezembro de 2009 | Fonte: (*) Aires José Pereira
    Meu caminhar
    Sentimento ilhado.
    Pobre lascado.
    Ela não gosta de mim.
    Frases de amor.
    Piadas e humor.
    É o triste fim.
    Oferto amor.
    Oferto calor.
    Oferto rosa e jasmim.
    Sou nada ao luar.
    Adoro o mar.
    Ela não gosta de mim.
    São verdadeiros sentimentos.
    São palavras jogadas ao ar.
    São manias jogadas ao vento.
    Quero amar-te.
    Quero abraçar-te.
    Você é puro amor em mim.
    O verbo é substantivo.
    Um elogio.
    Um adjetivo.
    Eu por você e você por mim.
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.

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  41. Publicado em 19 de dezembro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira Aires José
    Conciliação
    De praia acima
    Olhares sem rima
    Segue a andar
    Nas praias do mar,
    Um menino meio feliz.
    Tocando o nariz
    Como quem algo sente
    Mas a tristeza se ausenta
    O eleva o astral
    Até parece natal
    Em que o menino Jesus
    Desce de novo da cruz
    E faz milagres ao mundo,
    Esquecendo que no fundo,
    Os homens são covardes
    E não merecem quase nada
    A não ser serem chamados
    A deposição ou algo semelhante,
    Para terem, por um instante,
    Um pouco se conciliação.
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.

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  42. Publicado em 17 de dezembro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
    Verdades ocultas
    Às vezes, tão poucas são as bocas que se entrelaçam.
    Não, jamais se acreditavam que somos deveras os Servos
    A serem servidos por uma junta.
    Oxalá se tivéssemos a chance de sermos os palitos
    Do arquiteto de nossos pensamentos malucos.
    Tão poucas e roucas as bocas se beijam
    E sentimos o sabor de uma gota de suor
    Que escorre do rosto
    De uma pessoa pequena e humilde.
    Deveras e mais deveras
    Confirmam o confinamento do monstro impuro
    Que surge por entre as linhas
    De cada poder que nos dá ordem.
    Aí, as bocas não mais são roucas
    E se tornam o início o fim de um grande amor.
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
    1 comentário
    1. Aires José Pereira Aires José Pereira disse:
    dezembro 17, 2009 às 8:45 pm
    Novamente, muito obrigado Jornal A Tribuna por publicar mais um poema meu. Neste país onde o espaço do poeta é ínfimo, vocês realmente fazem a grande diferença dando muito espaço aos poetas rondonopolitanos e também de outros lugares. Parabéns mesmo por este gesto tão maravilhoso, gratificante e enaltecedor de nossa cultura verdadeira! Obrigadoooooooo!!!
    Aires José Pereira
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    Publicado em 15 de dezembro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
    Amor louco
    Nem por palavras
    Nem pelo silêncio
    Sou capaz de expressar
    Todo o meu amor por ti.
    Na verdade,
    O amor não tem definição
    E a definição que cheguei
    É que o amor que sinto por ti
    É maior que o que se possa imaginar,
    E que as linhas que ligam nossos pensamentos
    Jamais serão quebradas
    Por mais que aconteçam as maiores tempestades.
    Embora saiba que todas as árvores são sacudidas
    Pelas intempéries da vida;
    Mas nem isso nos abalará o suficiente
    Para esquecermos um do outro
    Por um lapso de tempo qualquer.
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.

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  43. Publicado em 05 de dezembro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
    Ainda você
    Aquele rio caudaloso.
    Aquele beijo mais gostoso.
    Aquela voz tão macia.
    Amo-te muito Maria.
    Aquele clima tão bom.
    Quero sentir o teu batom.
    Hoje a saudade é o que existe.
    Por isso, sem você, sou tão triste.
    Não vai demorar tanto,
    Estarei ao teu lado
    E não mais terei pranto.
    Viveremos toda nossa felicidade
    Pois nós nos amamos de verdade.
    Curtiremos um ao outro
    Naquele amor sem fim
    Eu bem perto de você
    E você perto de mim.
    Formaremos aquele belo casal,
    Muito sensacional,
    Pois amamo-nos de carnaval a carnaval.
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.

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  44. Publicado em 03 de dezembro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
    Esperança
    Cada experiência que tenho pelo mundo
    Enriquece cada vez mais minha consciência
    Trazendo-me uma solidão profunda
    Mas que me eleva a luta do cotidiano
    Com mais rigor e prazer do mundo
    Cada obstáculo que encontro na estrada
    Fortaleço ainda muito mais
    E vejo uma linda madrugada
    Cheia de estrelas e muita paz
    Capaz de aquecer-me
    Tirando-me do tormento
    Elevando minhas preces ao céu
    Jogando meu rancor ao vento
    E mostrando o bom menino
    Que ainda existe dentro de mim.
    Torno-me gato e sapato.
    Sou pisado por todos os lados,
    Mas ergo a cabeça e vou avante
    Em busca de um lugar sossegado
    E com certeza, um dia terei
    Todo o meu esforço recompensado.
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.

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  45. Publicado em 01 de dezembro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
    Ferida e confusão
    Quanto mais faço leitura do mundo
    Mais me torno confuso
    E começo a fazer perguntas
    Sem encontrar respostas.
    As portas estão fechadas
    Outras portas se abrem
    As janelas são pequenas
    E meu espaço desapareceu.
    Não sei se nasci só para sofrer
    Não sei se um dia tudo pode mudar
    Só sei que não consigo entender
    As belezas de seu lindo olhar.
    Mas não é disso que quero falar
    Quero dizer das confusões em minha vida
    Não sei se tudo vai mudar
    Ou se ficarei com essa grande ferida.
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.

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  46. Publicado em 28 de novembro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
    Volta por cima
    Falta-me pulso nesse quadro assim.
    Falta-me postura nessa solidão.
    Perdi todas as flores do jardim
    E fiquei preso a falta de opção.
    A jornada foi dura demais
    A tristeza invadiu minha alma
    Eu já não tenho paz
    Com certeza, perdi minha calma.
    A falta de apetite estacionou em mim
    Já não consigo falar direito
    Nunca fui tão triste assim
    E nem tinha tamanha dor no peito.
    Mas vou dar a volta por cima
    Voltando a estrelar a peça principal
    Amando e sendo amado por aquela menina
    Que levanta qualquer astral,
    Sou mais ela por mim,
    Enquanto vivo por ela todos os momentos.
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.

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  47. Publicado em 26 de novembro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
    Nosso amor renasce
    Veda-te os olhos
    Esqueça-te o passado
    Volte a amar-me
    Começando tudo de novo
    Faça uma pequena reflexão
    Passe o passado a limpo
    E ame-me com emoção
    Como sempre te amei
    O sonho é para ser vivido
    A vida é para se viver
    Voltemos ao tempo querido
    Havido entre você e eu
    Temos tido pouco tempo
    Para pensar sobre nós dois.
    Nosso amor foi jogado ao vento
    E tudo mais ficou para depois,
    Mas nosso amor renasce agora,
    Seremos Uno como na outrora.
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.

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  48. Publicado em 17 de novembro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
    Alto mar
    Coloco o meu sentimento a bailar
    Balançando meu coração
    Canto uma canção de ninar
    Em qualquer dia de verão
    Sou um poetinha por ti
    Escrevo lindas poesias
    Vou a lugares que nunca vi
    E meu mundo de fantasias
    Sou um grande sonho posto em xeque
    Sou um choque das estrelas no céu
    Quero abanar-te com um leque
    E, em sua cabecinha, colocar um véu.
    Levar-te a um altar
    Vestir-te da mais pura felicidade
    Passar a lua-de-mel contigo em alto mar
    Longe dessa turbulenta cidade
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.

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  49. Publicado em 11 de novembro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
    Proposição
    Sem distância certa
    Sem uma praia deserta
    E um amor louco por ti,
    Sigo destino de lugar algum.
    Vou-me embora enquanto é tempo.
    Vou-me conforme sopra o vento,
    Mas carrego comigo
    Uma triste lembrança
    Que machuca cada passo meu
    Rumo ao encontro contigo,
    Nesse paraíso perdido
    Pela sua falta de compreensão.
    Vou-me embora para longe daqui.
    Lá posso realizar meus sonhos.
    Lá posso cantar e sorri
    E ter tudo que proponho.
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
    3 comentários
    1. Aires José Pereira Aires José Pereira disse:
    novembro 15, 2009 às 9:26 pm
    Gostaria de agradecer mais uma vez a este jornal maravilhoso por dar-me mais esta oportunidade de divulgar meu trabalho poético. Além disto, gostaria de dizer também que estarei fazendo o lançamento de 11º Livro: “SONHOS DE CRIANÇA” em Tangará da Serra no mês de janeiro de 2010! Gostaria muito de estar fazendo o lançamento deste livro aí em Rondonópolis, mas fica muito difícil em função de ponto de apoio que não tenho nessa cidade linda e maravilhosa! Vou fazer em Tangará da Serra porque uma amiga professora vai ajudar-me na organização do evento! Ela vai organizar desde o local (locação do anfiteatro municipal até contato com TVs, jornais e rádio locais)! Se não fosse essa ajuda dificilmente eu poderia estar lançando meu livro naquela cidade! Abraços a todos os amigos aí de Rondonópolis.
    Aires José Pereira
    maria selma candiani disse:
    novembro 30, 2009 às 11:29 am
    Antes de tudo parabenizar este escritor, pois foi meu colega de trabalho em Rondonópolis (MT), gostaria de ter contatos com ele se possivel peço ao A TRIBUNA que repassase este endereço ao escritor que é meu amigo. Diz a ele que estamos em SARANDI- PARANÁ e que ambos estÃo de parabéns. Meu telefone é xx44-84013547. E o do meu esposo professor Devanir Machado é xx 11 65155039.
    2. Aires José Pereira Aires José Pereira disse:
    Novembro 30, 2009 às 8:41 pm
    Gostaria de agradecer novamente ao jornal “A Tribuna” por, além de possibitar a publicação de meus poemas, está aproximando-me de amigos que há muito tempo não tinha notícias… Hoje tive o contato com minha amiga e colega professora Maria Selma Candini que mora em Sarandi - PR, justamente por meio desse importante veículo de comunicação… Fico muito feliz também por ter amigos tão distantes geograficamente e tão pertos do coração. Muito obrigado porfessora Selma. Um grande abraço a ti, Devanir Machado e seus filhos e netos.
    Abraços a todos os rondonopolitanos,
    Aires José Pereira

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  50. Publicado em 08 de novembro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
    Tempo de amar
    Quero poder ouvir-me entoar
    Meu canto alegre num canto,
    Antes triste,
    Porém existe
    E sua existência
    É algo assim meio confuso,
    Cheio de indagações para nós,
    E as futuras gerações
    Que tem uma consciência mínima,
    Direcionada ao pensamento mínimo.
    Quase ninguém pensa.
    Pensar dói à cabeça e tira o sono.
    O sonho é quase uma finitude
    De estrelas deslocadas do céu da boca
    Daquela garota sonhadora de sonhos loucos.
    Ainda é tempo de sonhar.
    Ainda é tempo de ver o mar.
    Ainda é tempo de pensar.
    Ainda é tempo de viver.
    Ainda é tempo de sorrir.
    Ainda é tempo de sentir.
    Ainda é tempo de amar.
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.

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  51. Publicado em 06 de novembro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
    Menos guerra
    Quando o sol se desponta
    Um coração aponta.
    Alguém, uma canção canta
    E eu escrevo este poema
    Ligando cada fonema
    Ou para aquela linda morena
    Que conquistou todo o meu ser.
    Ainda viajo por serra e cerrados.
    Ainda consigo dar o meu recado.
    Só me falta ser ouvido.
    Nesta vastidão estou perdido,
    Mas sou elo.
    Sou belo
    E canto uma bela canção
    Que não só espanta os males,
    Como conquista o coração
    Do povo sofrido de minha terra
    Que pede paz e menos guerra,
    Neste final de milênio triste.
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
    2 comentários
    1. Albertino Basoli/Contador disse:
    novembro 6, 2009 às 11:17 am
    Carríssimo Sr. Editor:
    Porque não publicar (ou republicar o verso com o Hino) para que seja festejado por todos rondonopolitanos, e pelas escolas?
    O povo é tão carente destas coisas e um poéta do interior tem sim vêz na capital. É só dar um empurrãozinho e os livros dêle vai de Palmas a Brasília e em seguida chega ao Rio de Janeiro!
    Vamos valorizar nossos poétas interioranos!
    2. Orlando Sabka disse:
    novembro 7, 2009 às 4:18 pm
    Infelizmente incentivo à cultura deixa a desejar em todos os sentidos e digo isso devido que sinto na própria pele esse problema. Tenho algumas obras literárias prontas desde 2003, sendo que duas registradas em direitos autorais. Não encontro espaço junto às editoras para publicação pelo simples fato de eu ser desconhecido e a preferência recai sobre os autores consagrados. Em parte é justificável, pois o retorno financeiro é praticamente garantido. No entanto eles tiveram a sua primeira vez, será que nós também não merecemos?
    3. AIRES JOSÉ PEREIRA disse:
    O seu comentário está aguardando moderação.
    março 18, 2010 às 3:15 pm
    Muito obrigado pela parte que me toca (Albertino Basoli e Orlando Sabka), mas no Brasil, “poeta morto não presta; poeta morto é o que resta, para uma sociedade que não admite poetas…” Esse é um trecho de uma poesia que publiquei em 1992 e, infelizmente, por incrível que pareça, quase nada mudou. Ainda hoje, quando quero publicar livro, preciso pegar meus próprios parcos recursos e me aventurar em mais uma “esperança quase perdida”.
    Abraços a todos vocês e agradeço imensamente o Jornal A Tribuna por me conceder este espaço para eu expor minhas poesias. Obrigadoooooooooooooooooo!
    AIRES JOSÉ PEREIRA

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  52. Publicado em 01 de novembro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
    Revelação
    Uma bolha de sabão.
    Um belo traço no chão.
    Terra muito bela.
    No sertão, uma capela.
    Em mim, uma vontade louca
    De beijar-te a boca,
    Como num sonho de verão.
    Ainda há campos floridos
    E a esperança
    No olhar da criança
    E um sonho maior em mim
    Querendo trazer você para mim,
    Nesta Brasília semi-árida,
    Onde aumenta o meu desejo
    De dar-te um gostoso beijo
    E matar a saudade que tenho.
    As palavras são simples demais
    Para mostrar o quanto te amo,
    Mas o toque em teu corpo
    É por conta de minha emoção
    Que em mim já não cabe mais.
    A decisão faz parte do jogo.
    Alguém perde e outro ganha.
    Porém, subo degrau por degrau.
    Ao encontro de nosso amor cada vez maior.
    Parece brincadeira,
    A poesia por ti,
    Mas é a revelação
    De que amo-te
    Do fundo do meu coração.
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.

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  53. Publicado em 30 de outubro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
    Filmagem anônima
    O roteiro de nosso filme já está prontinho.
    Um dia a gente se ama como nunca amou ninguém.
    Outro dia a gente se mata como nunca amou alguém.
    E a noite é aquela mesma trovoada de amor sem fim.
    O cenário de tudo isso somos nós
    E o mundo que criamos em nossa imaginação.
    A vida dos personagens somos nós
    Em qualquer pedaço de chão.
    E ainda nos sobra tempo
    Para tomarmos a direção,
    E não por um fim ao filme que apenas começou…
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.

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  54. Publicado em 30 de outubro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
    Liberdade
    “Por mais poderoso que seja,
    Nem um ser humano
    Jamais foi tão livre quanto um peixe”.
    Por mais amada que tu foste
    Nunca ninguém te amou como amo-te.
    O universo de meu ser inteiro por ti
    É a sensação de dois corpos bailando no ar
    A procura de uma leve música
    Que os elevem ao último céu em canções
    Abertas aos corações apaixonados
    Por uma onda livre de amarras
    E louca para saltar da ponte
    Que conduz uns e outros,
    Assim como somos esfacelados
    Por um amor maio que as simples palavras
    São incapazes de descrevê-lo!
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.

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  55. Publicado em 25 de outubro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
    Calmaria
    É por uma causa justa.
    É por bons resultados.
    Não sabemos quanto custa
    Se sincero neste mundo globalizado.
    Sou um bom rapaz.
    Busco as estrelas mais lindas.
    Conserto o velho carro.
    Fico esperando por você,
    Naquela rua de sempre,
    Mas tudo por uma causa justa.
    Adoramos uma praia.
    Temos nossos motivos.
    Somos uma paz infinita.
    A voz do vento nos convida
    A cantarmos uma linda canção.
    Nossos olhares se cruzam.
    As coisas se complementam.
    As vidas são comoventes.
    O ar quente nos aquece neste inverno.
    A nuvem branca nos acompanha ao longe.
    O abrir e fechar da noite
    É apenas mais um motivo
    De sermos felizes mais uma vez.
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
    1 comentário
    1. Aires José Pereira disse:
    outubro 25, 2009 às 9:15 am
    Muito obrigado mais uma vez por dar-me a chance de “mostrar” meu trabalho poético ao leitor, que por sinal, é a razão de meu escrever!
    Abraços a todos os rondonopolitanos!
    Aires José Pereira é morador de Araguaína - TO e prof. da UFT.
    Publicado em 23 de outubro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira

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  56. Publicado em 23 de outubro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
    Palavra solta
    Coisa velha
    Ou coisa nova
    Nada se espelha
    Nada se escova.
    As palavras estão s o l t a s
    São tão l o u c a s
    A beira mar
    Buscando uma canção.
    Sou tão pequeno
    Vejo seu corpinho moreno
    Sua cintura de violão
    Mas me perco no vazio
    Sinto calor no inverno frio
    E uma vontade louca
    De beijar a boca
    Daquela linda garota
    De pena torneada
    E cintura de violão.
    A palavra continua s o l t a
    Não tem nenhuma conexão
    Vivo sonhando em beijar a boca
    Daquela que é dona do meu coração.
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.

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  57. Publicado em 21 de outubro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
    Além dos sonhos
    “Com as mãos levantadas pro céu”,
    Sem ter a receita de ser feliz.
    Sem precisar olhar em espelhos.
    Sem ter medo que alguém descubra
    Que o universo é apenas uma fantasia de bom senso.
    Sem me olhar no rosto.
    Sem saber a quem dar as flores.
    Sem saber quem foi que cantou
    Aquela linda canção.
    Um amor por entre a luz e a treva
    Traz o futuro para perto das tristes marcas
    Do sorriso estampado no rosto
    De cada um de nós.
    Você pode ficar fora do real por completo
    E esquecer as ondas que
    Quebram o silêncio além dos sonhos,
    Mas existe um pouco de razão em quase tudo que dissemos.
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.

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  58. Publicado em 18 de outubro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
    O brilho das estrelas
    Se fosse apenas um ano
    Ou se fosse apenas um pranto
    Seria, talvez, um amor eterno,
    No céu ou no inferno:
    Choro lágrimas de amor por ti.
    Despedaço meus escritos em pura ilusão.
    Talvez eu tenha dito: tu és minha paixão.
    Ergo a cabeça, mas escapa-me o controle,
    Encontro-me
    Olhando você.
    Viva a voz voraz e a vez
    Com ventos ferozes
    Um, dois, três.
    Mas meu amor por ti em mim é muito grande.
    Escondes no olhar
    Um amor morto por nada.
    Olhas a beleza do mar
    E se silencias à beira da estrada
    E não vês que nosso amor
    Tudo pode superar.
    Há uma gota de sangue em cada passo teu.
    Há ainda um sorriso em cada olhar.
    Há um grande amor entre você e eu.
    Há também, uma estrela a brilhar.
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.

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  59. Publicado em 16 de outubro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira

    Homenagem aos professores
    Professar o amor em vida
    Viver a educação intensamente
    Vislumbrando novos horizontes
    Para crianças e adolescentes,
    Essa é a grande missão
    De nosso corpo docente.
    O docente é decente
    O decente é docente
    O professor é a arma
    Para harmonizar toda gente
    Que quer ter vida digna
    De uma sociedade decente
    Que privilegia a verdade
    Que valoriza a humildade
    Que sintoniza a lealdade
    De um viver dignamente.
    Professar é espalhar a paz no mundo
    É criar a paz cotidianamente
    É amar sem esperar recompensas
    É ensinar os trilhos do amor ardente
    Que fulgura cada ato
    Dessa profissão tão importante
    Todos precisam do professor
    Todos dependem de ensinamentos
    Todos aprendem amar
    Por meio dos ensinamentos.
    O professar é a minha profissão
    O professor é muito importante
    Ensino o equilíbrio entre a razão e emoção
    De um viver mais brilhante
    A todos que querem seguir o caminho
    De um mundo mais decente!
    O professor ainda sonha
    Com um mundo melhor para todos…
    O professor ainda é a esperança
    De uma sociedade justa,
    Onde todos tenham liberdade
    Não só de viver,
    Mas de se alimentar bem;
    De ter lazer em abundância;
    De ter alegria e amor;
    De ter conhecimento;
    De ter paz cotidiana;
    De viver um sonho em realidade…
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.

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  60. Publicado em 10 de outubro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
    Alvura da alma
    Cada caso é um caso…
    Cada sorriso como se fosse o último
    Na solidez da alvura da alma
    Ainda se tem a calma
    Que corresponde a outros tempos
    Bucólicos só por ser a voz ecoando
    O desfiladeiro de uma cachoeira
    Derramando águas límpidas
    De uma serra para os pântanos da alma
    Que clama e que chora
    A saudade de tempos passantes
    Que não voltam nunca mais
    Por isso cada caso é um caso
    E se caso neste momento
    É porque casamento
    É tudo de bom e mais,
    Mais amor para
    Se doar, se multiplicar
    Por quantas vezes forem necessárias
    Para uma pura demonstração
    De que cada dia nasce
    Uma nova emoção
    Que desfila sutilmente
    Na mente e no coração e ponto final
    Que não finaliza nunca,
    Pois vivemos numa metamorfose
    Que se transforma a todo instante
    Só para alegrar a figura do gigante
    Que se amolece a cada gota de amor
    Orvalhada de dor que estremece
    E enriquece cada vez mais
    Um relacionamento bom
    Que seja eterno enquanto dure.
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.

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  61. Publicado em 06 de outubro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
    O canto
    Em cada canto da vida
    Em cada vida, um canto.
    Se canto para animar a vida
    Ou se canto porque canto
    Nunca serei uma pedra reluzida
    Emoldurada pelo canto
    Que sempre quebra o encanto,
    Mas serei tudo o que mais quero
    Na beleza desse canto
    O canto que canto agora
    É o canto enquanto lugar
    Não é o canto de o verbo cantar
    Mas o canto do luar
    Aqui se canta muito
    Porque o encanto canta o canto
    Cada verbo exalado pelo canto
    É como cantar pelas belezas do canto
    Que ainda canto
    Nesse meu canto
    Que não é um belo encanto.
    Já falei por demais do canto
    Agora quero meu canto
    Para quebrar o encanto
    Das belezas do eterno canto
    Cantar é sorrir à toa
    É viver a adversidade numa boa
    É cantar outros tempos passantes
    Como tudo agora e antes…


    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
    1 comentário
    1. Aires José Pereira disse:
    outubro 6, 2009 às 8:00 pm
    Novamente, muito obrigado por dar-me mais esta oportunidade de divulgar meu trabalho poético!
    Abraços a todos os rondonoplitanos!!!!!!!
    Aires José Pereira Aires José Pereira é ex-morador de Rondonópolis.

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  62. Publicado em 01 de outubro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
    Um vulcão de amor
    O amor amou tanto
    Que amor não
    Dá-se ao acaso
    Do caso
    Em que quase tudo
    Era amor amando o amor
    Que amava como se fosse
    A primeira vez
    Que se vê
    E se acha inebriado
    Naquele amor ardente
    Como faíscas de um vulcão…
    Amor,
    Quanto amor para dar
    E receber como forma
    De uma troca profunda
    Como a profundeza da alma
    Que ama como nunca
    E ainda clama pelo amor
    Aumentado na estrada
    Do amor que vive
    Eternamente amando tudo…
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.

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  63. Publicado em 19 de setembro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
    Rio de Janeiro II
    Tudo isso só poderia ser no Rio
    Rio de melhor carnaval
    Rio de melhores praias
    Rio que lava a alma
    Onde se tem a calma
    De cidade do interior,
    Apesar de sua grandeza
    E sua grande beleza
    Estampada em seu esplendor
    Dos braços abertos,
    Certos,
    Do Cristo Redentor.
    Rio de Copacabana
    Ipanema e Tom Jobim
    De Vinícius de Morais
    Enormes cabedais
    De intelectualidades
    Quase sem fim
    Espalhando-se pelas cidades
    Do mundo inteiro, enfim…
    Rio de todos os brasileiros
    Rio de todos nós
    Rio de estrangeiros
    Rio que nos levanta a voz
    Contra todas as injustiças
    Estampadas em jornais
    Que nos mostram as contradições sociais
    Não só em seu território, mas em todo o mundo!
    Rio de desgosto profundo
    Rio de alegria estonteante
    Cristo Redentor do mundo
    Estampado em diamante
    Uma festa particular
    E o “nosso” Canhotinha
    E o Garrincha a driblar
    E o carnaval
    Coisa sensacional.
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.

    Publicado em 16 de setembro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
    Rio de Janeiro I
    Rio do Flamengo
    Rio do Vasco
    Rio realengo
    Rio do Fluminense
    Rio do Fogão
    Rio de Janeiro
    Rio de Fevereiro
    Rio de Marcio
    Rio de Marco
    Rio de Março
    Rio de macho
    Rio manso
    Rio da Mangueira
    Rio Madureira
    Rio do furacão
    Rio de todos nós
    Que o amamos de coração.
    Tantas maravilhas
    Tem o Rio a cantar
    Tantas belezas naturais
    Tem o rio a contar
    Zico e Dinamite
    De flamenguistas
    E vascaínos
    Que vivem a recordar
    Do Maracanã lotado
    E todos a gritarem
    Pelo seu time campeão
    Seja na terra ou no mar.
    Flavasco não soa só futebol
    Eles têm mais modalidade
    Eles matam os outros de inveja
    Por onde passam
    Arrancam aplausos e graça
    E muita felicidade
    Pois é o charme do Rio faz calor ou faz frio
    Estão em todos os lugares
    Já que são cosmopolitas!
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.

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  64. Publicado em 13 de setembro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
    Brasil maravilha
    Escrevo para espantar os males
    E as assombrações dentro de mim.
    Com meus poemas posso dar minha opinião
    Sobre quase tudo o que acontece,
    Mesmo que ninguém os leia…
    Cada verso que ploto no papel
    É como fosse uma gota de sangue
    Que escorre de meu rosto
    De trabalhador que chora
    E que reclama da corrupção
    Que assola nosso país
    Em seus vários aspectos.
    Brasil, país maravilha,
    Maravilha de corrupto
    E dos corruptores…
    Maravilha para quem dá as cartas
    E as regras do jogo.
    Por isso quero espantar todos os males…
    Rio maravilha
    Cristo Redentor
    Favela da Rocinha
    Lá também se tem amor
    Amor entre amigos
    Amor filial
    Amor fraternal
    Amor de carnaval
    E muitos outros amores
    Que daqui não se conhece.
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.

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  65. Publicado em 11 de setembro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
    Nova vida
    Em cada gesto
    Em cada olhar
    Há um manifesto
    Dizendo para ficar.
    Em toda a situação
    Há tristeza e alegria
    No meio da escuridão
    Ou mesmo durante o dia.
    Há momento no gesto
    Há gesto em cada momento
    Há alguém em protesto
    Firmando o seu pensamento.
    Há soluços pontiagudos
    Que explodem o coração
    Há aqueles olhos graúdos
    Que nos enchem de emoção.
    Há uma nova vida
    Bem ali organizada
    Que parece tão querida
    Trilhando uma nova estrada.
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.

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  66. Publicado em 04 de setembro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
    Outra intenção
    Tentei ser diferente,
    Mas o sonho ainda não acabou
    Busquei ficar contente
    Depois que tudo mudou
    Mas, mais do que de repente
    Uma luz no final do túnel se
    apagou
    Por isso fiquei meio magoado
    E tão desesperado
    Com certeza estou…
    Não, não tive outra intenção
    A não ser ficar assim obser-
    vando
    Que tudo poderia mudar
    No mesmo tempo e lugar
    Que antes havia prometido
    Ser tão feliz e correspondido
    Ao sorriso da criança
    Cheia de esperança
    De dias melhores a todos
    Que existem na terra com
    mais paz
    E sem guerra, só isso…
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
    1 comentário
    1. Aires José Pereira disse:
    setembro 10, 2009 às 3:34 pm
    Muito obrigado por publicar meu poema. Gostaria de aproveitar o momento e fazer uma pequena correção em minha apresentação acima. Onde aparece professora é professor. Desculpe-me pelo transtorno causado.
    Abraços,
    Aires José Pereira

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  67. Publicado em 02 de setembro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
    Outro lugar
    Cada sonho
    Cada nova ilusão
    Tudo se desfaz
    Na maior perfeição
    Mesmo sem nada
    Naquela direção
    Aquela linda estrada
    Não passou de ilusão
    Aqui, agora é outro lugar.
    Mesmo que alguém chora
    É preciso amar como nunca
    amou ninguém
    Ou não. Mas o bem
    É mais que salutar.
    Se eu luto
    Se tu lutas
    Se ele luta
    Se nós lutamos, o importante
    É que os queridos amigos
    Ainda reinam aqui comigo
    Para sempre,
    Para a eternidade,
    Há sim, uma grande amizade,
    Há sim, amor de verdade…
    As emoções que eu vivi
    Não poderiam ser melhores…
    As paixões que senti
    Não deveriam ser melhores
    Mas em tudo aprendemos algo
    Que nos possibilita ver
    Um horizonte
    Bem mais importante
    Do que tudo visto antes.
    Aqui tudo parece passar num
    passe de mágica.
    Mas a mágica ainda não surtiu efeito nenhum
    E por isso mesmo carregamos
    uma leve cruz
    Que pesa um tanto quanto mais
    A cada instante que passa
    Que mais parece tudo
    Naquela praça…
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
    1 comentário
    1. Aires José Pereira disse:
    setembro 10, 2009 às 3:32 pm
    Gostaria de fazer uma pequena “correção” na minha apresentação acima. Sou professor, mas na hora de digitar, acabei colocando “professora”. Portanto, leitor/a, desculpe-me, pelo transtorno causado.
    Abraços,
    Aires José Pereira

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  68. Publicado em 29 de agosto de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
    Descompasso do tempo
    Peço licença para vocês
    Quero contar uma linda história de amor
    Que aconteceu entre ela e eu
    No belo alvorecer…
    Estava tão claro
    Como claras de ovos
    Mas a tempestade dos sonhos lindos
    Vislumbraram outros tempos
    Capazes de estragarem quase tudo
    Ao redor do amor maior
    Que existia entre nós dois…
    O tempo é o descompasso
    Morro no abraço
    Afogo nos beijos da noite enluarada
    E com certeza não sei de nada,
    Apesar de não ser Lula
    Ou seu parente próximo.
    Enfim,
    Estou aqui tentando me justificar
    A razão de eu estar a chorar
    Nessa beleza de luar
    Que nada tem a ver
    Com minha tristeza
    Por amar
    E ser amado,
    Mas que nada consta na história de amor
    Que lhes ameacei de contar…
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
    1 comentário
    1. Aires José Pereira disse:
    setembro 10, 2009 às 3:37 pm
    Gostaria de agradecer ao Jornal A Tribuna por ter publicado este meu poema e, ao mesmo tempo, fazer uma correção em minha apresentação. Ali eu disse que era professora da UFT, quando, na verdade, sou professor. Desculpe-me pelo transtorno e abraços a todos. Aires José Pereira

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  69. Publicado em 26 de agosto de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
    Forma descomunal
    Outro poema
    Outro telefonema
    Ou mesmo um fonema
    Em filme de cinema
    Poderia dar tudo certo
    Nesse mundo errado
    De tudo antes
    Como agora nada
    Acontece nesse momento
    Que não seja repeco do passado
    Mesmo olhado para o lado
    Nada se vê
    Que não seja antes preparado
    Como grande cilada
    Na beira da estrada
    Capaz de sacanear
    A todos que ousam
    Falar contra essa forma descomunal
    Que enche o saco vazio em pé
    Só por não gostar
    De nomear…
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.

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  70. Publicado em 23 de agosto de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
    Todo esse ócio
    Todo gripado olhando tudo
    O que acontece ao seu lado…
    Sem saber ao certo o que é certo e o que é errado.
    Criticar tudo é melhor que ser vítima ou mesmo vitimado,
    Nesse sonho lindo em que nada parece
    Como antes ao seu lado…
    Escrevo desvairadamente
    Enquanto tu limpas os dentes
    Depois de um banquete roubado do povo
    Que nada fala
    Vive na vala
    Ou mesmo na favela
    Sem nada na panela
    E tu ainda és feliz com isso…
    Escrevo mesmo para denunciar
    Que tu que vives a bailar
    Em festas de arrebentar
    Com dinheiro roubado do povo
    Seja por tu mesmo
    Ou pelo teu passado
    Tão sujo, mas engomado
    Com o dinheiro roubado
    E ainda pensas que não tens pecado
    Nesse (i) mundo tão danado
    Que nada tem de engraçado
    Por isso denuncio tudo
    Para todos os lados
    Para assim eu poder dormir sossegado.
    Escrevo como quem chora no escuro
    E quase ninguém vê
    Escrevo para denunciar as babaquices da TV
    Pois não admito tudo o que está aí
    Como se fosse tão natural,
    Uma vez que a propaganda é a alma do negócio
    E todo esse ócio precisa ter um ponto final.
    É preciso que as pessoas que pensam
    Passem a pensar de verdade
    Contra a fragilidade televisiva
    Que é muito massiva
    E acaba como os poucos neurônios
    Que ainda existem nas cabeças das pessoas.
    Essas pessoas precisam voltar a pensar…
    (*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis. É graduado e especialista em Geografia pela UFMT e mestre em Planejamento Urbano pela FAU-UNB, Doutorando em Geografia na UFU, professor na UFT e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.

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  71. CONVITE


    Aires José Pereira Convida a todos para participarem do lançamento do livro Sonhos de Criança que acontecerá no dia 10/10/2008 às 20h no auditório da FIETO.

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  72. Mini-currículo do (a):


    Professor (a): Aires José Pereira
    Formação acadêmica: Graduação/Ano/Instituição: Licenciatura em Geografia 1992 na UFMT
    Qualificação acadêmica: Mestrado/Ano/Instituição e Doutorado/Ano/Instituição: Pós-Graduação em Organização e Produção do Espaço Geográfico em 1995 na UFMT e Mestrado em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB em 1999 e Doutorado (início para o 2009/2) em Geografia na UFU (DINTER- UFT/UFU).
    Titulação máxima: Mestrado/doutorando Regime de trabalho: DE
    Atividades de pesquisa: NURBA: Núcleo de Estudos Urbanos, Regionais e Agrários – UFT;
    Núcleo de Organização Espacial e Desenvolvimento Regional e NPGA: Núcleo de Ensino, Planejamento e Gestão Ambiental.
    Atividades de extensão: IX ENGETO 2008 e 1ª Semana Acadêmica 2007.
    Experiência na educação superior: UFT desde 06/10/2004
    Participação em eventos: 17 resumos publicados na 1ª Semana Acadêmica de Geografia em 2007; 23 resumos no IX ENGETO em 2008 e 12 resumos no I SIMPÓSIO DO NURBA em 2008.
    Participação em eventos: Participação na 1ª Semana Acadêmica de Geografia na UFT – CAMUAR; no IX ENGETO – UFT/CAMUAR e I Simpósio do NURBA UFT/Porto Nacional.
    Produção intelectual: 03 livros organizados respectivamente em 2005, 2006 e 2008. O2 livros publicados respectivamente em 2008 e 2009. 04 capítulos de livros publicados, sendo 01 em 2005; 01 em 2006 e 02 em 2008; Dois artigos publicados em 2008.
    Projeção para qualificação/aperfeiçoamento: Doutorado em Geografia na UFU (DINTER UFU/UFT).

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  73. A 2 terça-feira, 25 de janeiro de 2011 A TRIBUNA

    OPINIÃO DO LEITOR

    Pede-se que as cartas contenham nome completo, assinatura, endereço (telefone). Ao A Tribuna se reserva o direito de selecionar cartas ou publicar trechos, para atender mais leitores. E-mail: redacao@atribunamt.com.br

    Obrigada, Aires José
    (*) Edileusa Pena

    Caríssimo Aires, seu comentário foi para mim uma grata surpresa. Em momento apropriado, me revelou o que não sabemos nem confessamos ao nosso íntimo no mais profundo silêncio, mas, precisamos urgentemente de um abraço amigo ou um ombro acolhedor. E este abraço amigo pode ser materializado de diversasformas. Neste caso, foi em forma de um lindo e caro comentário que reconstrói o sentido do ser através da interpretação de seus escritos.
    Enquanto questionava-me sobre a falta que faria ao mundo se eu não existisse; ou em que minha existência mudou o mundo. Estava em completo êxtase intelectual, após ter assistido o filme Poseidon. Sua substanciosa mensagem, em poucas palavras, me disse tanto da vida e da importância singular e única de cada ser humano.
    Caríssimo Aires, você é um leitor potencial que aprendeu com maestria a ler nas entrelinhas e a traduzir metáforas literárias. Também consegue muito bem exercitar a interpretação daquilo que não está escrito, mas que traduz perfeitamente o pensamento do autor, corporificando, assim, a abstração do que é escrito, mas não é dito nem revelado. Sua sensibilidade magnânima vai além do que está impresso e inebria com uma luz radiante a vida de alguém, nesse caso, a minha.
    Ao fazer a leitura de seu comentário fui transportada de imediato a magia de minha nova paixão: Maria Rita e o seu dom precioso de interpretar, cantar, encantar e iludir. Em uma de suas belas interpretações ela evoca o bem que o outro pode fazer a nossa essência. E foi isso que você fez comigo, ao reconhecer meus sentimentos mais secretos, apenas revelados na escuridão da madrugada silenciosa enquanto a cidade dorme e aguardo o doce despertar do sol.
    Neste momento penso no amor e no lado dócil da vida, então, vestida com as notas da canção tinjo a imensidão com tintas na medida do meu caro coração para lhe dizer: Obrigada, Aires. Como retribuição, um pouco de Maria Rita, em A Medida do Meu Coração: “Voltar para o mesmo lugar/ é impossível, irreal/ Viver é qual o correr de um rio/ Jamais retorna/ Achei o que é melhor pra mim/ E o tempo já me deu seu sim/ E meu samba-canção/ Revela a medida do meu coração”.
    (*) EDILEUSA PENA é jornalista e professora com doutorado do campus local da UFMTedileusapena@ hotmail.com

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  74. TEUS OLHOS

    Teus olhos são tudo que eu pedi a Deus.
    Teu olhar em meu olhar
    Parece uma ficção
    Mas na verdade é um grande amor
    Derretido em paixão
    Que brota a cada instante
    Em que estamos presentes
    No meio dessa imensidão
    De uma eterna paixão
    Que nos enche de ilusão
    Em qualquer hora
    Em qualquer direção.

    Olho bem em teus olhos
    E vejo descer a verdade verdadeira
    Aquela que nos dá uma dimensão
    Do tempo que nosso amor se arrasta
    Sem esperar o momento de concretização.
    O momento é quando acontece,
    Fazemos uma prece
    Pedindo a Deus mais proteção
    E seguimos nossa estrada
    Olhando a lua prateada
    Na magnífica madrugada
    Que alegra o coração.
    AIRES JOSÉ PEREIRA é escritor com 11 livros publicados, membro efetivo da ACALANTO – Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense. Prof. no curso de Geografia da UFT, Doutorando em Geografia no Programa DINTER – UFU/UFT e co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis – MT.

    SEU RETRATO

    Seu sorriso jocoso
    Teu beijo gostoso
    Teu olhar malicioso
    Fazem parte de meu pensamento
    Que não lhe esquece nem por um segundo
    Pois lhe tenho maior amor do mundo
    E vivo contigo a todo o momento,
    Mesmo que seja em meus malucos sonhos
    Que tenho contigo até acordado.

    Seu retrato está em meu olhar.
    Onde olho, vejo você.
    Entre mim e qualquer coisa,
    Em qualquer lugar,
    Há você por inteira a contemplar
    Meu sorriso chamando por ti
    Querendo sua boca para beijar.

    É difícil viver sem ti.
    É impossível não mais te amar.
    É insuportável não receber seu oi
    Nem que seja para me matar
    De saudade mais uma vez
    No mesmo instante e lugar
    Em que tudo ia às mil maravilhas,
    Mas desapareceu no luar.
    AIRES JOSÉ PEREIRA é escritor com 11 livros publicados, membro efetivo da ACALANTO – Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense. Prof. no curso de Geografia da UFT, Doutorando em Geografia no Programa DINTER – UFU/UFT e co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis – MT.
    ETERNA PASSIONE

    Em ti, encontrei a morada de minha passione eterna.
    Não sei mais viver sem estar pensando em ti a todos os momentos.
    Não sei como você está disfarçando este amor ardente
    Que existe entre a gente,
    Pois em mim a solidão é algo que afaga meu coração
    E a ilusão ainda existe apesar de tudo.

    A ilusão é algo que nos move a favor de tudo quanto se pensa impossível.
    Por isto a tenho em meu coração quebrado de amor louco por ti
    Nesse verão que promete muito calor ardente
    Como seu beijo quente vulcanizando cada elo dessa passione em mim.

    O tudo que mais quero neste momento é apenas um sorriso teu
    Demonstrando que ainda há amor entre você e eu,
    Pois entre mim e você tenho certeza que ele continua ainda mais forte,
    Apesar da distância que nos separa,
    Amor de minha vida inteira.

    O amor é coisa para se guardar entre o céu e a terra
    E nunca jogar fora apesar das tempestades
    E das intempéries da vida.

    AIRES JOSÉ PEREIRA é escritor com 11 livros publicados, membro efetivo da ACALANTO – Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense. Prof. no curso de Geografia da UFT, Doutorando em Geografia no Programa DINTER – UFU/UFT e co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis – MT.

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  75. DESABAFO EM CANÇÃO

    Tento ser entendido por quem precisa,
    Mas a ignorância das pessoas não permite
    Que esta simples tarefa seja completada,
    Por isto permaneço desnudo
    Quase chorando na estrada...
    Tento ficar em silêncio por algum momento,
    Mas meu sangue corre forte na veia
    Fico de cara feia
    E desafio o regulamento
    Tornando-me birrento
    Fazendo uma bela confusão,
    Mesmo com aperto no coração,
    Solto a raiva para longe de mim...

    Dizem que falo demais
    Só porque digo a verdade
    Posso até nem ter a paz
    Mas prefiro a sinceridade
    À ficar escondido na mentira em falsidade...

    Vocês precisam aprender a ter coerência
    Entre o que falam e o que fazem
    Para depois parar de encher-me o saco
    A todo o momento e todo lugar
    E ainda acham que falo demais...

    Falo o necessário doa quem doer.
    Não tenho medo de represálias
    Corto meu corpo na navalha
    Da ignorância de vocês...

    A ignorância tem limite
    E ele deve ser respeitado,
    Igual a ela também.
    Portanto, o limite da ignorância de vocês
    Já extrapolou todas as barreiras
    E não suporto mais essa carga burrônica
    Que lhes acompanha pelo resto de suas vidas.

    Tenho que tomar outro rumo.
    Tenho que rasgar o verbo de uma vez
    E colocar ponto-final em tudo isso.

    A solidão por estar sozinho no meio da multidão
    É forte demais e não se vou agüentar
    Essa maldita confusão
    Que essa desgraçada “canção”
    Insiste em continuar martelando
    Por onde quer que eu vá...

    Bem fez Raulzito que já se despediu
    Dessa imundice de lugar
    Onde uns coçam o saco e outros apertam o cinto
    Sem ter direito de reclamar.
    Em cima de um apertado sempre há um folgado
    E por isso mesmo que me aperto por todos os lados
    E já não consigo caber em mim mesmo,
    Tamanho peso carregado por mim
    No meio dessa ignorância toda...

    O mundo dá muitas voltas e com certeza
    Essa ignorância que ora se apresenta como espetacular
    Vai aparecer em forma de resposta
    A tudo quanto fazem comigo
    Aqui agora neste exato momento
    Por eu ser bastante eficaz naquilo que falo
    E faço nesta vida pacata e sincera...

    A sinceridade tem seus pilares
    Fincados no trabalho sério e comprometido
    Com tudo de bom que a vida pode nos dar,
    Mas a inveja amedronta-nos afronta, nos apronta
    E por ela temos que calar.
    Mas prefiro ser “invejado”
    A não se ter nada para o outro “invejar”.

    Em cada sonho que jogo no papel
    Vou feito um carrossel
    Em busca de sua realização,
    Mas acontecências da vida,
    Tiram-me as forças fortalecidas
    E as jogam no inferno
    Da ignorância desse povo
    Que não quer mudar de opinião
    E não quer estudar para ter educação.

    Faço o meu desabafo em canção
    Para não ter que morrer sozinho
    No meio dessa imensa multidão
    Que não ouve nada que tenho a dizer,
    Por isto antes de eu morrer,
    Registro tudo em poesia
    Havida entre mim e você,
    Mesmo que o tempo me faça sofrer...

    Não quero permitir tamanha burrice
    Estampada em cada rosto imbecil
    Desse povo do imenso Brasil
    Que não quer buscar ser inteligente,
    De repente, não mais que de repente,
    Tudo é desmanchado ao léu,
    Entre as nuvens do céu
    Da mais pura ignorância desse povo medíocre.
    AIRES JOSÉ PEREIRA é escritor com 11 livros publicados, membro efetivo da ACALANTO – Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense. Prof. no curso de Geografia da UFT, Doutorando em Geografia no Programa DINTER – UFU/UFT e co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis – MT.

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  76. O PASSADO NO PRESENTE

    Olha passione de minha vida,
    Veja o quanto ainda tenho a lhe amar.
    Estamos apenas no começo de tudo,
    Por favor, não queira me abandonar.
    Você sabe muito bem
    O quanto luto por nosso amor
    É como fosse nadar contra a maré
    É com se queimar no fogo ardente de um vulcão,
    É como amar que não ama a gente
    É estar no gelo e no lugar quente
    Mesmo que seja no inverno ou no verão,
    É se misturar a brasa do fogo quente
    É se queimar meio ao carvão;
    É sentir o amor tocar à porta
    E ver que a esperança que estava morta
    Volta à cena daquela eterna paixão...

    A paixão volta com toda força.
    Busca o amor pela raiz.
    Fazem-nos repensar outras estratégias
    Que podem nos deixar um pouco felizes,
    Mas também atiça-nos a pensar
    Coisas lindas do passado ausente
    Que inebriam nosso presente
    Perspectivando um futuro imponente,
    Mas o perigo também ronda a gente
    E já não sabemos ser tão potentes
    Em causas próprias nos tornamos fluentes
    Sem sermos tudo aquilo de antigamente,
    Pois nosso tempo foi tão pouco,
    Deixando-nos quase loucos
    Sem vivermos o passado no presente.
    AIRES JOSÉ PEREIRA é escritor com 11 livros publicados, membro efetivo da ACALANTO – Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense. Prof. no curso de Geografia da UFT, Doutorando em Geografia no Programa DINTER – UFU/UFT e co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis – MT.


    GRANDE EMOÇÃO

    Tomara que meu sentimento não seja em vão.
    Tomara que eu ainda tenha chance tem teu coração.
    Tomara que as coisas simples da vida
    Dê-nos guarida e espaço na imensidão
    E que tudo o que faço agora
    Faça-nos voltar ao tempo de outrora
    Para revivermos uma grande emoção
    E sentirmos um pelo o outro
    Um amor tão louco
    Na maior e sensível paixão

    O foi se embora
    Deixou-me triste assim
    Lembrando de outrora
    Em que você sempre dizia sim.
    Hoje nem sim nem não
    É uma confusão total
    Só sei morrer de paixão
    Nessa solidão
    Em baixo astral
    Mas ainda volto a sorrir
    Olhando as estrelas no céu
    Vendo as nuvens brancas passarem
    E seu sorriso estampado em minha imaginação
    Chamando-me para aquele lindo beijo
    Que só você é capaz de me dar.

    A solidão ainda me persegue muito
    A dor ainda é de ranger os dentes
    Tenho você em meu pensamento
    Solto minha imaginação ao vento
    Tentando trazer você de volta para mim,
    Mas não tenho resposta sua
    Fico olhando aquela rua
    Que nos separa,
    Mas de corpo e alma
    Ainda trago você para mim.
    AIRES JOSÉ PEREIRA é escritor com 11 livros publicados, membro efetivo da ACALANTO – Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense. Prof. no curso de Geografia da UFT, Doutorando em Geografia no Programa DINTER – UFU/UFT e co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis – MT.

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  77. BALDE DE ÁGUA FRIA

    Não consigo entender
    Como tudo foi acontecer
    E, de repente,
    Aquele amor ardente,
    Sumiu em um instante
    Em que tudo era pura maravilha
    E você jogou um balde de água fria,
    Acabando com a poesia
    Que entre nós havia!

    Sei de tudo o que aconteceu.
    Sei que seu amor ainda é meu.
    Mas mesmo assim fico numa insegurança total,
    Esperando aquele belo carnaval
    Em que os confetes conferem
    Tudo em alto astral
    E quem sabe saberemos estar
    Amando um ao outro de forma natural.

    Uma solidão invade-me a alma,
    Perco toda minha calma
    E já nem sei o que dizer direito,
    Tamanha dor da saudade no peito.

    Tempo bom passa rápido demais
    A tristeza angustia-me a paz
    Espero pelo dia que não vem
    Quero ser seu eterno bem
    Mas tudo parece nebuloso
    E aquele beijo gostoso
    Parece não vir nunca mais...

    Ainda sonho apesar de tudo.
    Sonho em ter você em meus braços novamente.
    Sonho em ter seu sorriso estampado no rosto
    Pela a mais pura alegria
    De podermos estar juntos
    Como um conto de fada em poesia
    Que será eternamente enquanto dure
    O nosso amor em harmonia.
    Nosso amor é maior que o universo.
    Feito da mais pura emoção
    É a pura poesia em verso
    Cantarolada em forma de canção.
    É um sentimento que o tempo não apaga
    É a alegria dos pássaros no ar
    É a felicidade que se propaga
    Apesar de tudo o que nos possa atrapalhar.

    Tenho em ti um amor profundo
    Vindo do fundo de meu coração
    Sou o seu eterno mundo
    Encantado em forma de canção
    Mesmo com tudo isso que aconteceu entre nós,
    Ninguém é capaz de calar a voz
    De nossa eterna paixão...

    Apesar do balde de água fria
    Que hora se apresenta em nossa caminhada
    Prefiro fazer uma poesia
    Relatando nossa “estada”
    De alguns momentos felizes
    Que tivemos nessa longa jornada
    Continuo sempre sendo sua passione
    E você minha passione declarada.

    Nem lembro direito como foi
    Que tudo isto aconteceu em nossas vidas
    Mas sei da beleza da passione havida entre nós,
    E que ela ainda nos assombra e nos cala a voz
    Em função do elo desgarrado entre tempestades de sonhos
    Que não puderam realizar por situações que não conhecemos.

    Ainda sonho, apesar de tudo.
    Ainda quero governar o mundo.
    Meu mundo de fantasia
    Que se transforma em poesia
    Cada dor pontiaguda como navalha
    Que corta cada instante meu
    Como fosse a vez derradeira
    De sentir o beijo teu...

    Os minutos são pesadões demais.
    A solidão arrasta-me por um turbilhão de dor.
    Não consigo pensar direito
    Tamanha dor no peito
    Por não saber mais a razão do silêncio
    Havido entre nós,
    Quando tudo estava por iniciar,
    Nesta nova caminhada audaz e contínua
    Que não teve continuidade,
    Por tudo isto, morro de saudade...
    AIRES JOSÉ PEREIRA é escritor com 11 livros publicados, membro efetivo da ACALANTO – Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense. Prof. no curso de Geografia da UFT, Doutorando em Geografia no Programa DINTER – UFU/UFT e co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis – MT.

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  78. OUTRA VEZ PENSANDO EM TI

    Outra vez estou aqui pensando em ti
    E vejo teu rosto estampado em meus pensamentos
    Como uma água límpida da fonte natural
    Que vem alvejar meus olhos
    Em todos os momentos de minha vida.

    Você é luz em minha escuridão.
    É água que escorre em desfiladeiro
    De meu pensamento louco por ti.
    Quero cantar seus sonhos em canção
    Eternamente inebriado em seu sorriso
    E sentindo uma paixão que nunca senti.

    Sou louco pelo teu amor gostoso.
    Sou a réplica de seu olhar passante.
    Sou teu eterno fã manhoso
    Querendo ser a ti mais que um brilhante.

    A cada dia que passo longe de ti.
    A saudade aumenta muito mais.
    Você é o sonho que quero senti
    E em ti me realizo e tenho paz
    É pena que a distância que nos separa
    Quase deixa louco de saudade
    Mas tenho certeza que um dia
    Voltaremos a ser a poesia
    Feita da mais pura felicidade.

    É impressionante como o amor nasce,
    Brota e rebrota no ar,
    Faz piruetas em nossos corações
    Elevam-nos a mil emoções
    E nos jogam no fundo do mar.

    Estou afogado meio a tristeza
    E uma solidão profunda
    Quero ser sua beleza
    E ser sua esperança de amor eterno
    Seja no Verão ou no Inverno
    Quero estar sempre perto de ti
    Como forma de gratidão
    De todo amor que senti
    Em momentos que não foram em vão
    Pois estive nas nuvens a sorri
    E você continua em meu coração...

    Escrevo para lhe dizer quase tudo.
    Quase tudo que sinto por ti,
    Pois uma efeméride de palavras é insuficiente
    Para espessarem todo amor em mim guardado
    Que é seu somente...

    O amor é por demais grande.
    Sem dimensão para contar.
    As palavras não expressam quase nada
    Capaz de lhe comunicar
    Como é triste viver sem ti,
    Neste momento, neste lugar.
    AIRES JOSÉ PEREIRA é escritor com 11 livros publicados, membro efetivo da ACALANTO – Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense. Prof. no curso de Geografia da UFT, Doutorando em Geografia no Programa DINTER – UFU/UFT e co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis – MT.


    O TEMPO APAGOU?

    Algum tempo se vê
    Loucuras havidas entre mim e você
    Tudo parecia acontecer,
    Mas de repente o tempo apagou
    Aquele louco amor
    Que você parecia ter
    E agora vivo louco para te ver
    E não consigo lhe esquecer.

    Será que esse pouco tempo já apagou
    Tudo aquilo que nossa memória registrou,
    Tudo aquilo que em nossa história ficou?
    Não, não isto não pode ter acontecido,
    Tão rapidamente e o tempo perdido
    Ficando entre tantos planos e desenganos
    Que as marcas do tempo não conseguem apagar...

    Ah, como seria interessante
    Se pudéssemos por um instante
    Voltar no tempo e rever tudo
    De forma gradativa e natural
    Que nos deixaria em alto astral
    E felizes de carnaval a carnaval
    E não me atormentava tanto,
    Pois tenho derramado pranto
    Por não ter você comigo...

    Você comigo seria ideal como nunca antes,
    Mas aqueles instantes foram bons por demais
    Por isto luta pela paz
    Que é estar ao teu lado
    Vivendo um momento apaixonado
    Sem ter culpa de nada,
    Apenas soltando soluços de alegria a beira da estrada.

    Só que neste momento estou a olhar
    O retrovisor do passado
    E vendo que o tempo demorou demais
    E que por alguns instantes tivemos a paz
    Mas ela nos foi arrancada de forma voraz
    E por isto mesmo vivo da esperança
    De brasileiro que não desiste nunca,
    Apesar de tudo estar contra mim
    Em minhas batalhas cotidianas
    Capazes de trazerem você para mim,
    Pelo menos mais uma vez...
    AIRES JOSÉ PEREIRA é escritor com 11 livros publicados, membro efetivo da ACALANTO – Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense. Prof. no curso de Geografia da UFT, Doutorando em Geografia no Programa DINTER – UFU/UFT e co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis – MT.

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  79. SONHO BOM DE SONHAR

    Lágrimas caem de meus olhos sem parar.
    Até parece um grande rio a sua água jorrar.
    Já não encontro amparo legal para eu ficar
    Só sei estar triste nesse grande amor a pensar.

    O tempo passou depressa demais
    Tirou toda minha eterna paz
    Agora já nem sei o que faço mais,
    Além de sofrer a dor em meu insólito peito,
    Que meio sem jeito
    Quer você de volta para trazer de novo a felicidade
    Que está escondida em apenas algumas palavras
    Que só você sabe pronunciar direito...

    Palavras que estão escondidas em sua fala manhosa.
    Palavras que podem nortear tudo aquilo
    Que outrora se tornou uma tarde charmosa
    Onde éramos crianças felizes a brincar
    Com nossos sonhos adolescentes de ser
    Em pleno dia de sol quente
    Em que o amor ardente
    Nos fez sorrir a deleitar
    De tanto que sonhamos juntos
    Um sonho bom de sonhar...

    O sonho passou e nós ficamos
    Olhando a história passar
    Não soubemos entrar no bonde
    E o trem descarrilado
    Feito um cavalo assustado
    Veio nossos sonhos ceifar...
    AIRES JOSÉ PEREIRA é escritor com 11 livros publicados, membro efetivo da ACALANTO – Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense. Prof. no curso de Geografia da UFT, Doutorando em Geografia no Programa DINTER – UFU/UFT e co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis – MT.

    LUZ DA ESPERANÇA

    A todo o momento vou tentando
    Manter acesa a luz da esperança
    Que ainda me conduz
    A ter sonhos passíveis de realização,
    Mas, ao mesmo tempo,
    Jogo meu sentimento ao vento
    E fico um tanto atento
    E quase me contento
    Com tamanha decepção
    Que é a de estar sozinho
    Olhando para o caminho
    Sempre na mesma direção
    E não encontrando eco naquilo que penso
    E por isso mesmo pego meu lenço
    E começo a enxugar as lágrimas
    Que não param de rolar
    Pois ainda só sei te amar,
    Apesar de não poder lhe contar
    Quantas vezes me viram chorar
    De tanta saudade de seu olhar,
    De seu lindo beijo
    E do desejo de estar
    Sempre ao teu lado ao luar
    Encantando a lua com sua beleza,
    Mas aqui, agora só a tristeza
    De não poder estar
    Contigo nessa canção a sonhar.

    Há muito tempo que não falo.
    Há tempo sempre me calo.
    Há tempo para quase tudo na vida.
    Há tempo para nós, minha querida.

    Há momentos que nunca vou esquecer.
    Há momentos que só vivi contigo.
    Há felicidade em pleno ar amigo
    Que registra o amor havido entre mim e você...

    O tempo não apagou nossa história.
    O vento não jogou tudo para o ar.
    Há registro de nosso grande amor na memória
    Que o tempo nunca vai apagar.

    Sei que é difícil para mim.
    Sei que é complicado para você,
    Mas continua sendo a rosa em meu jardim
    E com certeza nunca vou lhe esquecer.
    AIRES JOSÉ PEREIRA é escritor com 11 livros publicados, membro efetivo da ACALANTO – Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense. Prof. no curso de Geografia da UFT, Doutorando em Geografia no Programa DINTER – UFU/UFT e co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis – MT.


    TEU OLHAR NO MEU OLHAR

    Teus olhos são tudo que eu pedi a Deus.
    Teu olhar em meu olhar
    Parece uma ficção
    Mas na verdade é um grande amor
    Derretido em paixão
    Que brota a cada instante
    Em que estamos presentes
    Mesmo distante nessa grande dimensão.

    Cada olhar, cada sorriso, cada gesto
    Em cada um de nós
    É como estar um a olhar o outro
    Vendo sua passione escorrendo
    Por entre o passado, presente e futuro
    E sem saber qual a razão dessa intensidade
    De amor que é na verdade
    Tudo aquilo que nos dá felicidade,
    Mas que por culpa do destino,
    Desde os tempos de meninos,
    Tudo ficou assim sem definição real
    E por isto estamos tão distantes,
    Tão amantes desse amor emocional/senscional.
    AIRES JOSÉ PEREIRA é escritor com 11 livros publicados, membro efetivo da ACALANTO – Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense. Prof. no curso de Geografia da UFT, Doutorando em Geografia no Programa DINTER – UFU/UFT e co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis – MT.

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  80. TRISTONHO ASSIM

    Quero lhe chamar a atenção
    Mas você não aparece para mim
    Quero ser sua eterna paixão
    Mas fico olhando as rosas no jardim
    E você nunca aparece para mim
    Por tudo isso é que fico
    Tão tristonho assim.
    Olhando as estrelas no céu
    Querendo apenas lhe tocar
    Como tocas em pétalas de flores,
    Quero também o teu lindo olhar.

    Mas nesse mar de tristeza sem fim
    Volto a soluçar a grande saudade
    De não viver a eternidade
    Do amor que sente por mim
    Pois isto mesmo vai ao longe
    E seus pensamentos também
    Sempre me vendo te olhando
    Mesmo longe geograficamente
    Estamos um ao lado do outro
    Por uma sentinela de amor
    Que nos obriga a amar um ao outro
    Diante de uma eterna dor
    Aquela dor de estarmos longe
    Aquela dor do não realizado
    Aquela dor que nos machuca muito
    Aquela dor de apaixonados
    Aquela dor que nos assola noite e dia
    Aquela dor de fantasia
    Aquela dor que nos alivia
    E nos traz conforto e harmonia
    Em forma de uma bela poesia.
    AIRES JOSÉ PEREIRA é escritor com 11 livros publicados, membro efetivo da ACALANTO – Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense. Prof. no curso de Geografia da UFT, Doutorando em Geografia no Programa DINTER – UFU/UFT e co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis – MT.

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  81. UMA INTRODUÇÃO SOBRE A FALTA DE PLANEJAMENTO URBANO EM TANGARÁ DA SERRA I


    Este artigo busca resgatar a importância do Planejamento Urbano no (re) direcionamento do desenvolvimento econômico e social da cidade. É um exercício do pensar o espaço urbano como lugar onde acontecem as contradições sócio-espaciais.
    Visa também, resgatar a importância da aplicação das normas técnicas e urbanísticas contidas no Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Econômico de Tangará da Serra, no Planejamento de cidade.
    É um trabalho simples que contribui para se discutir as questões referentes aos problemas sócio-espaciais existentes na periferia da cidade, bem como, as razões pelas quais eles existem.
    Portanto, é interessante porque coloca os próprios leitores como agentes/atores da produção do espaço urbano e os incentiva a lutar por um espaço melhor para se viver
    É necessário que haja uma maior conscientização da sociedade tangaraense acerca da importância da aplicação das normas técnicas e urbanísticas contidas no Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Tangará da Serra, pois assim possibilitará uma maior organização em torno da resolução dos problemas sócio-espaciais dos bairros periféricos da cidade.
    A falta de Planejamento Urbano ocasiona um crescimento desordenado da cidade, provocando sérios problemas sócio-espaciais, principalmente nos bairros periféricos, então, a aplicação das normas técnicas e urbanísticas do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Tangará da Serra, resolveria em parte esse problema. Portanto, é necessário que sua população tenha conhecimento sobre sua própria realidade, para assim se organizar melhor em busca das possíveis soluções.
    Aires José Pereira é graduado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Planejamento Urbano pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU, prof. da UFT e escritor com 11 livros

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  82. UMA INTRODUÇÃO SOBRE A FALTA DE PLANEJAMENTO URBANO EM TANGARÁ DA SERRA II

    Este é um tema muito importante a ser trabalhado em sala de aula. É um tema bom para ser apresentadas nas famosas “feiras do conhecimento” ou “noites cultural” desenvolvidas anualmente nas escolas públicas e particulares. Mesmo porque, a grande maioria dos professores não tem noção do que vem a ser Plano Diretor de Desenvolvimento Econômico do Município. Agora imaginem os alunos e a sociedade como um todo. Muitos temas que são abordados nesses eventos são de domínios de muitos na sociedade como um todo. Ora mais, ora menos, mas todos, de uma maneira geral, já ouviram ou praticaram em seu dia-a-dia, alguns temas, mas o Plano Diretor ainda continua sendo desconhecido até para muitos legisladores, então, há uma necessidade muito grande por parte das escolas em estar abordando-o e discutindo-o em seu cotidiano, e, principalmente em suas famosas feiras do conhecimento.
    É comum as escolas trabalharem temas isolados em suas feiras do conhecimento, apesar das exigências explícitas dos órgãos competentes de ensino de que a “Interdisciplinaridade” é quase que obrigatória. Mas pergunta-se, como trabalhar o problema do lixo sem entender as normas técnicas contidas no Plano Diretor da cidade? Como discutir poluição sonora, falta de água, preservação dos rios, falta de saneamento básico, repovoamento dos rios, etc., sem entender o que está contido nas leis que normatizam tudo isso? São algumas perguntas que podem ser feitas antes de se seguir quaisquer modismos que dão Ibope aos seus executores.
    Um objetivo explícito neste trabalho seria compreender o funcionamento e aplicação das normas técnicas e urbanísticas contidas no Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Tangará da Serra e sua coerência com o Planejamento Urbano da cidade em seus vários aspectos: sociais, econômicos, políticos, culturais, etc. para assim melhor se organizar em defesa de uma urbanidade mais decente para todos os cidadãos, além de verificar se as normas técnicas e urbanísticas contidas no Plano Diretor estão sendo aplicadas corretamente na cidade, especificamente, nos bairros periféricos.
    Sabe-se que existem problemas urbanos de toda natureza nos bairros periféricos. A falta de segurança pública é uma constante, a falta de asfalto, a falta de empregos, o aumento da violência urbana, entre outros problemas e o Plano Diretor de Tangará da Serra foi aprovado em 1996, no entanto, a sua aplicabilidade é algo que parece não existir. Por isso a necessidade de se discutir e estudar o assunto.
    Aires José Pereira é graduado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Planejamento Urbano pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU, prof. da UFT e escritor com 11 livros publicados.

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  83. UMA INTRODUÇÃO SOBRE A FALTA DE PLANEJAMENTO URBANO EM TANGARÁ DA SERRA III
    Os instrumentos primordiais para a concretização desse estudo, em linhas gerais, são variados e de utilidades indispensáveis. Elencar-se-á, por exemplo, bibliografia específica ao tema estudado, como também, relacionada à fundamentação teórica. A pesquisa em jornais e revistas científicas também é muito importante.
    Quanto ao referencial teórico, basear-se-á na temática a ser desenvolvida, buscando bibliografia adequada e específica, de acordo com a necessidade imposta pelo desenvolvimento do trabalho. A bibliografia terá, portanto, caráter norteador na formação do arcabouço teórico-metodológico do fazer-se esse trabalho.
    Tangará da Serra, como qualquer cidade no Brasil, é cheia de vazios urbanos e isto a faz ser quase totalmente desnuda de infra-estrutura nos bairros mais carentes.
    A população carente desta cidade é a mais prejudicada com a falta de Planejamento Urbano, uma vez que as “distâncias” entre o seu “dormitório” e seu local de trabalho já é grande em uma cidade ainda pequena.
    A poeira e/ou a lama é um problema que afeta grande parte de sua população em função da falta de asfaltamento de suas ruas. A falta da rede de esgoto também é consumada. O problema em relação ao lixo é constante. A ocupação de áreas que oferecem riscos aos seus ocupantes também se faz presente na zona urbana deste município. Basta observar quando chove muito na cidade. Os bairros que possuem leitos de córregos, geralmente têm problemas de enchentes. A expansão exagerada do perímetro urbano é uma das causas da falta de Planejamento Urbano, e, consequentemente, causadora de problemas sócio-espaciais urbanos.
    É importante salientar que é comum a TV, o Rádio, os jornais noticiarem problemas de falta de infra-estrutura básicas nos bairros pobres de Tangará da Serra diariamente. Geralmente aparecem as “vítimas” desses problemas, que são seus moradores, o poder público também aparece dando suas explicações técnicas, econômicas e políticas, quase sempre jogando a culpa no setor imobiliário e este, por sua vez, culpam o poder público. A população, vítima de tal atrocidade fica parecendo uma peteca que vai e vem nesse jogo que não tem fim e nada consegue. A população geralmente não sabe de seus direitos constituídos e os deveres dos imobiliários e poder público, em função disso, não são cumpridos.

    Aires José Pereira é graduado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Planejamento Urbano pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU, prof. da UFT e escritor com 11 livros publicados.

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  84. UMA INTRODUÇÃO SOBRE A FALTA DE PLANEJAMENTO URBANO EM TANGARÁ DA SERRA IV

    Durante essa problemática toda, aparece o “Salvador da Pátria”, geralmente, líder comunitário, que também desconhece as leis, e consegue, por apadrinhamento político, alguma coisa reivindicada pela população, e nas eleições próximas tem sua vaga garantida no poder Legislativo. Continua o ciclo vicioso.
    É tão real essa situação acima descrita que a maioria dos legisladores tangaraenses mora nesses bairros periféricos ou possuem suas atividades neles.
    Diante desse quadro é mais que necessário que se faça trabalhos científicos que tragam discussões acerca do mesmo, capazes de conscientizar minimamente o poder público e a própria população, vítima da falta de Planejamento Urbano.
    O Planejamento Urbano por si só não resolve os problemas sócio-espaciais, mas a ausência dele é muito pior. Por isso, a importância desse trabalho no (re) direcionamento do crescimento equilibrado da cidade em estudo.
    Os bairros periféricos estão inseridos nesse contexto maior denominado Tangará da Serra, por isso mesmo, sofrem as conseqüências da falta de Planejamento Urbano da cidade. Basta olharmos empiricamente para os bairros periféricos para termos a certeza da falta de Planejamento Urbano.
    O lixo acumulado nas ruas da cidade é uma constante. A iluminação pública é muito precária. As praças públicas nos bairros periféricos é algo que não existem. A rede de esgoto é praticamente um sonho difícil de realizar nos bairros periféricos, se não houver uma conscientização por parte de seus moradores, no sentido de reivindicar mais, junto ao poder público constituído.
    Portanto, este trabalho será uma pequena luz que ajudará no delineamento de diretrizes capazes de minorar os problemas acima referidos, bem como, procura conscientizar a comunidade estudantil sobre o problema referido, incentivando-os a lutar em prol da resolução de toda essa problemática aqui encetada.
    Aires José Pereira é graduado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Planejamento Urbano pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU, prof. da UFT e escritor com 11 livros publicados.

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  85. ESPACIALIZAÇÃO DO CRESCIMENTO URBANO DE RONDONÓPOLIS E SUAS CONTRADIÇÕES SOCIAIS

    É aparentemente simples analisar e discutir o que é Planejamento Urbano e suas implicações sócio-espaciais na organização e produção do espaço urbano de qualquer cidade. Segundo Cândido Malta Campos Filho,
    “Tratar-se-ia simplesmente de ordenara as cidades e resolver seus problemas. Para isso, seria suficiente listar esses problemas e, em seguida, definir uma ordem de prioridades na implantação de sua solução. Finalmente, restaria programar-las com técnicas adequadas, dependendo dos recursos disponíveis. Por esse método comum seria finalmente alcançado, desde que tal objetivo fosse perseguido honestamente”
    Com relação aos problemas urbanos, podemos dizer que eles existem apenas por falta de racionalidade e honestidade dos governos ou dos cidadãos. Ainda segundo Cândido Malta Campos Filho,
    “A racionalidade seria alcançada através de estudos sistemáticos, sérios e tão científicos quanto possível, que dissecariam os problemas, indicando-lhes a melhor solução. Desse modo, a mera ignorância da realidade dos fatos a ser superada através de análise sistemática seria a causa básica do estado caótico das cidades”
    Para os que encaram as questões urbanas desse modo, a abordagem técnica-científica representa uma solução; para tanto, é preciso reforçar, de um lado, os centros de pesquisa e, de outro, os órgão técnicos governamentais de decisão e implantação das políticas orientadas de soluções dos problemas das cidades, e excluir os desonestos do processo decisório, continua Campos Filho:
    “A leitura do cotidiano urbano revela ao analista uma sucessão de controvérsias, as quais, para serem solucionadas ou humanizadas demandam a identificação adequada de seus atores que produzem este cotidiano, especialmente em termos das diferentes capacidades sociais que possuem para interferir no conjunto. Não menos importantes são as considerações que envolvem as atividades destes atores, bem como, as combinações que produzem um processo modelo e permanentemente transforma as relações entre os indivíduos e seus espaços.”
    Aires José Pereira é graduado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Planejamento Urbano pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU, prof. da UFT e escritor com 11 livros publicados.

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  86. ESPACIALIZAÇÃO DO CRESCIMENTO URBANO DE RONDONÓPOLIS E SUAS CONTRADIÇÕES SOCIAIS II

    O processo de expansão urbana converte-se, em resumo, num conjunto de múltiplas contradições cujas soluções, muitas vezes mistificadoras, têm sido encaminhadas no sentido de aumentar as alocações dos recursos públicos para resolver problemas criados especulativamente. Sobre esta questão de aplicação de recursos públicos para resolver as contradições especulativas, basta olharmos o cenário do espaço urbano rondonopolitano para termos a certeza disso. Por exemplo, seus bairros periféricos precisam de investimentos públicos para “sanar’ a falta de investimentos privados por parte das imobiliárias que os “lotearam”. Guidugli nos afirma que:
    “Muitos desses bairros estão numa situação de descaso tanto público quanto privado. As verdadeiras soluções demandam a identificação detalhada dos processos que geram os microespaços e isto implica uma perspectiva mais responsável para avaliar estas situações”
    A cidade que estamos estudando tem uma história de “construção” e de “reprodução” do espaço a qual tem assumido características variadas segundo um conjunto de outras variáveis que vêm marcando seu crescimento. Analisando-se seu conjunto obtém-se o delineamento fundamental de suas transformações. Igualmente, avaliando-se os detalhes, por exemplo, em cada bairro, tem-se uma oportunidade melhor para reavaliar e reescrever sua história. Os exemplos a serem analisados, os bairros periféricos dessa cidade, representam um ensaio desta para elevar os preços dos terrenos e, obviamente, elevar os custos do produto moradia, que vai entravar não só a produção de moradias, como vai obstaculizar a modernização tecnológica da própria indústria civil; além de contribuir para elevar os preços dos terrenos.
    Diante do exposto, o espaço urbano constitui uma realidade objetiva, um produto social em permanente processo de transformação.
    O espaço impõe sua própria realidade; por isso a sociedade não pode operar fora dele. Desta forma Milton Santos nos afirma que: “estudar o espaço, cumpre apreender a sua relação com a sociedade, pois é esta que dita à compreensão dos efeitos dos processos (tempo e mudança) e especifica as noções de forma, função e estrutura. Já o processo de reprodução espacial envolve uma sociedade hierarquizada, dividida em classes, produzindo de forma socializada para consumidores privados.
    Aires José Pereira é graduado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Planejamento Urbano pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU, prof. da UFT e escritor com 11 livros publicados.

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  87. ESPACIALIZAÇÃO DO CRESCIMENTO URBANO DE RONDONÓPOLIS E SUAS CONTRADIÇÕES SOCIAIS III


    É o que acontece nesta cidade: todas as benfeitorias infra-estruturais que são feitas na cidade para que um pequeno grupo de privilegiados se desfrute, são pagas por todos aqueles que nem sempre as usam. Alguns bairros possuem quase tudo o que se pode ter, às vezes em áreas totalmente baldias, porém, em contrapartida, temos bairros periféricos sem quase nada de urbanização. Inclusive, se pode afirmar que nessa cidade houve um crescimento exagerado do perímetro urbano e uma proliferação também exagerada de loteamentos, porém, desacompanhados de urbanização de fato.
    Entender o processo de formação sócio-espacial desta cidade envolve uma discussão teórica e metodológica que consigam clarificar um pouco mais aos olhos dos observadores mais atentos. Por se faz necessário entender um pouco o que Guidugli tem a nos dizer:
    “Muitos fatores participam do processo explicativo envolvendo as transformações espaciais que ocorrem em diferentes regiões, municípios ou cidades. A ação econômica pela sua vinculação ao sistema dominante; à ação, mas também, à omissão dos poderes públicos; diferenciações quanto ao acesso aos sistemas econômico e político pela comunidade, etc., são exemplos destes fatores intervenientes no processo de produção e transformação social do espaço. Dentre os espaços que vêm, crescentemente, apresentando situações as mais dramáticas porque obrigam grandes volumes populacionais, os espaços urbanos são aqueles que mais oferecem uma situação de problemas e crises. O modelo de urbanização que tem transformado cidades pequenas em médias e estas em grandes representa questão significante para a compreensão da problemática urbana”
    Analisar o espaço rondonopolitano implica não só reconhecer sua natureza capitalista periférica, mas, além disso, a natureza da organização contemporânea, mergulhados nos entrecruzamentos de fluxos de informações e de mercados que interligam o globo terrestre hoje. É entender a fala de Ruy Moreira afirmando que:
    “A paisagem não é objeto autônomo em si em face do qual o sujeito poderia se situar em uma relação de exterioridade; ela se revela numa experiência em sujeito e objeto são inseparáveis, não somente porque o objeto é construído, mas também porque o sujeito, por sua vez, aí se acha envolvido no espaço”.
    Aires José Pereira é graduado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Planejamento Urbano pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU, prof. da UFT e escritor com 11 livros publicados.

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  88. ESPACIALIZAÇÃO DO CRESCIMENTO URBANO DE RONDONÓPOLIS E SUAS CONTRADIÇÕES SOCIAIS IV

    Só se pode entender a produção do espaço urbano de forma mais holística e mais próxima da realidade enquanto tal se levarmos em consideração que:
    É a dialética da compreensão da organização do espaço e suas contradições que são inerentes ao processo capitalista de produção, que nos permitem entender a cidade em suas particularidades e totalidades sociais, políticas, estéticas, ambientais, culturais econômicas, históricas e espaciais.
    Quando se discute a formação do espaço urbano de uma cidade, há que se considerar a dimensão demográfica, social e política e espacial. As cidades têm variado quanto às modalidades de mudança neste aspecto, não apenas sob uma ótica quanti, mas especialmente qualitativa envolvendo assim espectro de elementos muito mais amplo que aqueles que se relacionam à origem do crescimento (papel da migração e do crescimento vegetativo) ou as expectativas da realização ou não da vida material. Este último aspecto passa necessariamente pelas questões que envolvem a quantidade e qualidade da habitação, acesso ao trabalho, participação nas decisões públicas, etc.
    Dessa forma o crescimento urbano e espacial da cidade em estudo tem-se dado de forma descontínua, descontrolada e sem infra-estrutura quase nenhuma. A infra-estrutura, como já disse em outras oportunidades, têm sido privilégio de poucos moradores deste espaço urbano. Quer dizer, apenas uma parcela muito pequena da população tem acesso às infra-estruturas mínimas necessárias para um ser humano ser considerado cidadão de fato. Guidugli nos afirma que:
    “Quanto à dimensão territorial, o crescimento do espaço urbano tem-se apresentado em nosso sistema capitalista através de uma acentuada e acelerada extensão da periferia urbana, embora as áreas mais centrais sofram também significativas transformações. Assim, ao mesmo tempo em que acelera o processo de reprodução do espaço nas áreas mais centrais da cidade, um processo igualmente equívoco conduz a produção de ‘novos espaços urbanos’ na periferia. Ambos, produção e reprodução, porque conduzidos de forma descoordenada, geram conjunto de problemas que acabam por se refletir sobre toda a comunidade de várias maneiras. Uma delas, talvez, a principal, está na elevação generalizada dos preços da terra urbana ‘reproduzida’ ou ‘construída’ em níveis muitos mais elevados que aqueles dos aumentos de preços em geral, inclusive dos valores das taxas e impostos que sobre ela recaem”.
    Aires José Pereira é graduado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Planejamento Urbano pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU, prof. da UFT e escritor com 11 livros publicados.

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  89. ESPACIALIZAÇÃO DO CRESCIMENTO URBANO DE RONDONÓPOLIS E SUAS CONTRADIÇÕES SOCIAIS V

    A cidade tem uma história de “construção” e de “reprodução” do espaço a qual tem assumido características variadas segundo um conjunto de outras variáveis que vêm marcando seu crescimento. Analisando-se seu conjunto obtêm-se o delineamento fundamental de suas transformações. Igualmente, avaliando-se os detalhes, por exemplo, em cada bairro, tem-se uma oportunidade melhor de reavaliar e reescrever sua história.
    A realidade do espaço não é única, nem total, é a complexidade de fatores deduzidos e conduzidos pelo trabalho do homem no produto final (inacabado) de um dado momento, num determinado espaço de tempo. Logo, encara o espaço dos bairros periféricos desta cidade neste grau de complexidade que determina ou indetermina cada ingrediente em sua formação é mais que relatar os fatos históricos; é sistematizá-los dentro de uma ótica global de acontecimentos acionados pelos próprios segmentos sociais que os compõem.
    É dessa maneira que devemos encarar a formação, a organização, a produção e reprodução do espaço geográfico dos bairros periféricos desta cidade. Portanto, as questões elaboradas sobre as aplicações das normas técnicas e urbanísticas contidas no Plano Diretor, vão clarearem nossas idéias acerca do que os seus usuários pensam e desejam.
    É um exercício do pensar o espaço geográfico, do sentir o espaço urbano e suas contradições sócio-espaciais.
    Aires José Pereira é graduado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Planejamento Urbano pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU, prof. da UFT e escritor com 11 livros publicados.

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  90. RIBEIRINHOS E OS PROBLEMAS SOCIAIS URBANOS I

    Temos acompanhado, ao longo dos anos, o problema que envolve os ribeirinhos dos Córregos Arareau e Rio Vermelho em Rondonópolis, e, ao que parece, ainda vai continuar por muito tempo. Também se nota essa problemática em Tangará da Serra, como se observa quando chove com certa freqüência, alguns bairros mal estruturados, criados sem nenhuma preocupação com o futuro, geralmente passam por este triste e lamentável problema de enchentes. Basta observarmos os noticiários de Cuiabá, Várzea Grande para também vermos repetir a mesma situação. Estamos referindo apenas a algumas cidades de Mato Grosso, agora imaginem São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Fortaleza, Olinda, Belo Horizonte, Manaus, Belém, Porto Nacional, Araguaína, Colinas do Tocantins, Carolina no Maranhão, etc., que são cidades maiores e com problemas bem mais agravantes.
    Geralmente tudo isso acontece por falta de uma política pública séria que denuncie e não aceita que os donos de imobiliárias façam essas atrocidades com a população e com o meio ambiente. É tão fácil saber que em um local onde se chovia certa quantidade, mas que nele antes havia mata, portanto, grande parte da água era absorvida pelo solo por meio da infiltração e que a outra parte corria via enxurrada para os córregos e rios, porém, que no atual momento essa área foi totalmente desmatada e construída, com certeza, as águas têm que ir à sua totalidade para as áreas de várzea. Então, o poder público deveria coibir os donos de imobiliárias de lotear essas áreas alagadiças, além de criar programas de assentamentos urbanos em outras áreas mais favoráveis à habitação mais decente.
    As Secretarias de Planejamento dos Municípios deveriam, em parceria com a iniciativa privada, resolverem esses problemas de uma vez por todas. Infelizmente, o poder público prefere “tapar o sol com a peneira” e fica sempre adiando o problema para as futuras administrações.
    Aires José Pereira é graduado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Planejamento Urbano pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU, prof. da UFT e escritor com 11 livros publicados.

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  91. RIBEIRINHOS E OS PROBLEMAS SOCIAIS URBANOS II

    Acreditamos que já chegou a hora de se resolver esse problema. Existem muitos loteamentos espalhados no Perímetro Urbano da cidade e, com verdadeiros espaços vazios, que poderiam muito bem, acolher esses ribeirinhos e resolver esse problema de uma vez por todas.
    Basta um pouco de coragem política e uma dose de sensibilidade por parte da iniciativa privada para solucionar esse problema. Ou seja, a Prefeitura, em parceria com a iniciativa privada, poderia resolver isso da seguinte maneira: arruma-se outro lugar para colocar os ribeirinhos e faz-se um parque ecológico às margens dos Córregos Arareau e Rio Vermelho, no caso de Rondonópolis e nos córregos Figueiras, Buritis etc., em Tangará da Serra, dos córregos Cará, Tiúba, Neblina, Jacubinha, Raizal, etc. em Araguaína – TO. E por falar em Neblina na cidade de Araguaína, após a implantação da urbanização de suas margens parece ter aumentado e muito o problema de alagamento, principalmente para quem mora a sua margem direita próximo da TO -222. Qualquer chuva já ocasiona problemas aos seus moradores e a TV já mostra a sua calamidade. Aliás, urbanização/canalização não é a forma correta de resolver problemas de enchentes em lugar nenhum, mas o poder público insiste em trabalhar dessa forma ao invés de se revitalizar as beiras dos córregos.
    É claro, o retorno econômico é demorado, mas suficiente para cobrir os gastos que se têm todos os anos no período das enchentes. Além disso, a questão ambiental seria resolvida, dando lucros qualitativos e quantitativos não só para a prefeitura e iniciativa privada, como para toda a sociedade rondonopolitana, tangaraense, araguainense e tantas outras.
    O grande problema do poder público é que ele só trabalha com resultados em curto prazo. O planejamento em longo prazo é algo que não existe na cabeça de nossos governantes. No máximo, planejam uma determinada ação para quatro anos de governo. Isto quando planejam. Geralmente, a cidade cresce na base do improviso e fica por isso mesmo.
    Aires José Pereira é graduado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Planejamento Urbano pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU, prof. da UFT e escritor com 11 livros publicados.

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  92. RIBEIRINHOS E OS PROBLEMAS SOCIAIS URBANOS III

    Depois que a cidade vira um caos urbano, elabora-se um Plano Diretor de Desenvolvimento Econômico para reorientá-la, porém, o mesmo fica engavetado. Basta perguntarmos sobre o que foi feito com o Plano Diretor de Rondonópolis. Pelo o que sabemos, o mesmo ficou pronto em 1995, mas a sua efetivação enquanto tal até hoje é algo que não existe.
    Por seu turno, em Tangará da Serra, o Plano Diretor de Desenvolvimento Econômico ficou pronto em janeiro de 1997 e nada foi feito com ele, além, é claro de seu engavetamento. Aliás, eu particularmente fiz uma tese de mestrado denominada “Tangará da Serra: Nova Fronteira Agrícola e Sua Urbanização” onde abordo dos problemas urbanos da cidade e proponho algumas mudanças no redirecionamento do crescimento e desenvolvimento da cidade, mas não tive o merecido respaldo político-administrativo para poder implantá-las. Quer dizer, estudo sobre a realidade urbanística desta cidade existe, o que falta é vontade política por parte do poder público e menos ganância por parte da iniciativa privada e maior conscientização por parte da sociedade como um todo, para que a cidade tem mais urbanidade.
    Diante desse quadro, não basta criar leis e mais leis, executá-las também é preciso, e como é!
    Existem muitos problemas sócio-espaciais em Araguaína, Imperatriz, Carolina, Gurupi, Rondonópolis, Colinas do Tocantins e Tangará da Serra em decorrência do modo de produção capitalista, como também, pela falta de um acompanhamento mais assíduo por parte do poder público municipal e pela própria sociedade rondonopolitana e tangaraense.
    Os ribeirinhos não vão construir suas residências nesses locais impróprios porque gostam, ao contrário, é a situação sócio-econômica que os obriga a fazer isso. Por isso mesmo, se houvesse uma ação conjunta envolvendo poder público e iniciativa privada, no sentido de resgatar a dignidade daqueles ribeirinhos e minorar os problemas ambientais, com certeza teríamos menos prejuízos econômicos e ambientais.
    O apelo às autoridades competentes está feito. Acreditamos que contribuímos um pouco para que esse problema seja sanado de uma vez por todas. Rondonópolis Tangará da Serra, Gurupi, Colinas do Tocantins, Araguaína são cidades que merecem respeito, seus moradores também. O meio ambiente precisa ser preservado antes que seja tarde demais. Não queremos dizer que só existe esse problema ambiental nas cidades acima citadas, mas se o resolvêssemos, já seriam um bom começo para diminuir os outros também.
    Aires José Pereira é graduado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Planejamento Urbano pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU, prof. da UFT e escritor com 11 livros publicados.

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  93. Ayres, aqui é José Mauro, trabalhei com você. Moro atualmente em São Paulo. Quando possível me envia um e-mail para estabecermos contato.

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  94. olá Mauro,
    meu e-mail é: airesuft@gmail.com.
    Quanto tempo, meu caro amigo.
    Hoje moro em Araguaína - TO e sou professor na UFT no curso de Geografia. Atualmente faço doutorado em Geografia na Universidade Federal de Uberlândia.
    Grande abraço e entre em contato.
    Aires

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  95. VIDA DE ILUSÃO

    Quantas notícias se têm agora?
    Quantas ilusões ficaram na outrora?
    E agora?
    Pergunto e daí?

    Tudo na vida não passou de uma ilusão...
    Aquele aperto no coração
    Foi um apenas um grande sinal
    De que tudo era irreal
    E o amor de carnaval
    Foi bem menor que se imaginava,
    Agora os tempos são outros
    E a alegria se esvaiu
    Deixando com muito frio
    Tudo aquilo que era tão quente
    Como explosão de um vulcão ardente
    Que perdeu sua atividade há muito tempo...

    As perguntas são inúmeras
    As respostas quase ninguém sabe
    Só se tem resquícios de um passado brilhante
    Que parece nunca mais voltar...

    As acontecências da vida ainda perturbam
    A ordem estabelecida
    E a solidão bate à porta
    Do coração que muito sofre
    Por uma desilusão
    De um amor não correspondido,
    Perdido, aturdido, na escuridão.

    Trevas em cacos de vida
    Vida em cacos passando
    Soluços por paixão absoluta
    Que registram momentos
    Que deveriam nem existir.

    O fogo arde como pimenta malagueta
    As entranhas da paixão estão no ar
    Perdem-se no nosso planeta
    A solidez de o verdadeiro amar
    Que poderia ser quase fiel
    No carrossel daquele mar
    De amor louco por ti
    Por apenas aquele olhar.

    Aquele olhar diz muito
    Sobre tudo o que pode acontecer
    Mas as regras da sociedade
    Impedem muito
    Daquilo que deveria ser
    E por isto mesmo o amor não se vive completamente
    Antes do dia amanhecer...
    Aires José Pereira é escritor com 12 livros publicados, professor da Universidade Federal do Tocantins no Campus de Araguaína, mestre em Planejamento Urbano pela FAU – UNB, Doutorado em Geografia na UFU, membro da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense, coautor do Hino Oficial de Rondonópolis, poeta por gosto e por pirraça que acredita nas palavras transformadoras de homens e de espaço.

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  96. ETERNA PASSIONE


    Em ti, encontrei a morada de minha passione eterna.

    Não sei mais viver sem estar pensando em ti a todos os momentos.

    Não sei como você está disfarçando este amor ardente

    Que existe entre a gente,

    Pois em mim a solidão é algo que afaga meu coração

    E a ilusão ainda existe apesar de tudo.

    A ilusão é algo que nos move a favor de tudo quanto se pensa impossível.

    Por isto a tenho em meu coração quebrado de amor louco por ti

    Nesse verão que promete muito calor ardente

    Como seu beijo quente vulcanizando cada elo dessa passione em mim.

    O tudo que mais quero neste momento é apenas um sorriso teu

    Demonstrando que ainda há amor entre você e eu,

    Pois entre mim e você tenho certeza que ele continua ainda mais forte,

    Apesar da distância que nos separa,

    Amor de minha vida inteira.


    Aires José Pereira é escritor com 12 livros publicados, professor da Universidade Federal do Tocantins no Campus de Araguaína, mestre em Planejamento Urbano pela FAU – UNB, Doutorado em Geografia na UFU, membro da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense, coautor do Hino Oficial de Rondonópolis, poeta por gosto e por pirraça que acredita nas palavras transformadoras de homens e de espaço.

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  97. E seu um poema que diz... Olhos cheios de cores coração cheio de amores o sol desponta uma ilusão se aponta no fundo de algo real...

    E outro que fala Mulher o odor dos teus perfumes eu esqueci o resto mais quando moleque eu lia e até hoje por mais que me esqueci de boas partes eu lembro desses poemas poderia me ajudar ficarei grato... Meu e-mail shirliel_0510@hotmail.com

    Abracos

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  98. Olá Shirliel,
    Você deixou seu contato em meu blogger para eu falar contigo!Envie mensagens mas retornaram.
    Envie-me mensagens pelo e-mail: airesuft@gmail.com. Aqui é meu contato!
    Se quiseres falar comigo é só me enviar mensagens, ok?
    Atenciosamente,
    Aires José Pereira é Prof. Adjunto III do Departamento de Geografia da UFMT - Campus de Rondonópolis com graduação e especialização em Geografia pela UFMT, Mestrado em Arquitetura e Urbanismo na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UnB; Doutor em Geografia pela UFU - Universidade Federal de Uberlândia; Membro Efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense; Membro Pesquisador do NURBA e do GEGATO; Coautor do Hino Oficial de Rondonópolis - MT. Possui vários artigos publicados em Revistas Especializados e eventos científicos, além de 15 livros editados.

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