Aires José Pereira é mineiro de Salinas, poeta por gosto e por pirraça que acredita nas palavras transformadoras de homens e espaço. Viveu em sua terra natal até os 09 anos de idade. Já morou em Nova Olímpia - MT (de 1973 a 1976), em Tangará da Serra - MT (de 1976 a 1987, em 1995 e, por último, de 2000 a 2004), em Brasília - DF (em 1996), em Rondonópolis - MT ( de 1987 a 1995 e de 1997 a 2000. Atualmente mora em Araguaína - TO, desde 2004.
Em função de sua situação sócio-econômica só começa estudar em 1977 na escola estadual 29 de novembro em Tangará da Serra (fazendo ali a primeira e a segunda série do ensino fundamental), em 1979 entra na Escola Estadual Emanuel Pinheiro e faz em apenas 6 meses a 3ª e 4ª séries (supletivo), novamente interrompe seus estudos por aproximadamente 06 anos. Só volta aos estudos já com 22 anos de idade (teoricamente na 5ª série, uma vez que voltou no supletivo), mas aos 23 anos já engressava na Universidade Federal de Mato Grosso cursando o curso de Licenciatura Plena em Geografia e em 1988 já assumia sala da aula.
Termina sua faculdade em 15 de maio de 1992 (em função de ter enfretado três greves de professores) mas em junho do mesmo ano faz teste seletivo para professor substituto e assume uma cadeira po 05 semestres na própria Universidade.
No dia 25 de junho de 1993 começa fazer Pós-Graduação Latu Sensu em Organização e Produção do Espaço Geográfico e a conclui dois anos depois.
Em 1996 começa Mestrado em Arquitetura e Urbanismo (Planejamento Urbano) na FAU-UnB e o conclui em 1999.
Em 2000 faz e passa no concurso para professor da rede Estadual de Ensino de Mato Grosso para Tangará da Serra. Em 2001 faz e passa no concurso municipal da referida cidade. Já em 2002 faz e passa no segundo concurso (mais 30 horas semanis) da rede estadual de ensino de MT, pedindo demissão quinze dias depois.
de 2000 a 2004 também trabalhou na ITEC ministrando aulas no curso de PEDAGOGIA daquela instituição.
Em 2004 faz e passa no concurso para professor de Geografia Regional e Espaço Mundial na Universidade Federal do Tocantins, no Campus de Araguaína, onde permanece até os dias atuais.
Atualmente está cursando o Doutorado na Universidade Federal de Uberlândia pelo Programa DINTER-UFT/UFU.
Como "artista" da palavra publica seu primeiro livro de Poesias intitulado "REFÚGIO" em 1992. Em 1993 lança o livro "DE VOLTA", em 1994, o livro: "PEDAÇOS DE MIM", em 1999, o livro: "ÊXTASE DE DOR", em 2000, lança dois livros: "CORES DO AMOR" e "TANGARÁ DA SERRA: NOVA FRONTEIRA AGRÍCOLA E SUA URBANIZAÇÃO (dissertação de Mestrado), em 2003/2009 primeira e segunda edição do livro: 'ENSAIOS GEOGRÁFICOS E INTERDISCIPLINARIDADE POÉTICA", em 2008 publica o livro de literatura infantil (poesias) "SONHOS DE CRIANÇA".
Em 2005 organiza com os professores Elias da Silva e Roberto de Souza Santos, o livro: "GEOGRAFIA DE MATO GROSSO NO LIMIAR DO SÉCULO XXI", em 2006 orgniza o livro: "ENSAIOS GEOGRÁFICOS E EDUCAÇÃO" com o professor Roberto de Souza Santos e, em 2008, orgniza com o mesmo professor, o livro: "ENSAIOS DE GEOGRAFIA E EDUCAÇÃO NO/DO TOCANTINS".
Aires José Pereira tem várias poeias e artigos publicados no Jornal "A Tribuna" de Rondonópolis. Já publicou artigos e poesias no Jornal Diário da Serra, de Tangará da Serra, como também no Jornal de Hoje de Rondonópolis.
Aires José Pereira possui vários artigos publicados nas Revistas: "ITEC-CIÊNCIA", "INTER-GEO", "NURBA", "COLETÂNEAS DE NOSSO TEMPO", REVISTA MATO-GROSSENSE DE GEOGRAFIA", "PRODUÇÃO ACADÊMICA".
Aires José Pereira possui resumos e resumos expandidos publicados em enventos tais como: 1ª e 2ª Semana Acadêmica de Geografia, ENGETOs, etc.
Aires José Pereira é membro efetivo da ACALANTO - Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense e co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis (ganhamos um concurso).
Em breve estarei alimentando melhor o meu blog com muita poesia e muito bate-papo.
ResponderExcluirabraços a todos.
Aires José Pereira
TEUS OLHOS
Teus olhos são tudo que eu pedi a Deus.
Teu olhar em meu olhar
Parece uma ficção
Mas na verdade é um grande amor
Derretido em paixão
Que brota a cada instante
Em que estamos presentes
No meio dessa imensidão
De uma eterna paixão
Que nos enche de ilusão
Em qualquer hora
Em qualquer direção.
Olho bem em teus olhos
E vejo descer a verdade verdadeira
Aquela que nos dá uma dimensão
Do tempo que nosso amor se arrasta
Sem esperar o momento de concretização.
O momento é quando acontece,
Fazemos uma prece
Pedindo a Deus mais proteção
E seguimos nossa estrada
Olhando a lua prateada
Na magnífica madrugada
Que alegra o coração.
SEU RETRATO
Seu sorriso jocoso
Teu beijo gostoso
Teu olhar malicioso
Fazem parte de meu pensamento
Que não lhe esquece nem por um segundo
Pois lhe tenho maior amor do mundo
E vivo contigo a todo o momento,
Mesmo que seja em meus malucos sonhos
Que tenho contigo até acordado.
Seu retrato está em meu olhar.
Onde olho, vejo você.
Entre mim e qualquer coisa,
Em qualquer lugar,
Há você por inteira a contemplar
Meu sorriso chamando por ti
Querendo sua boca para beijar.
É difícil viver sem ti.
É impossível não mais te amar.
É insuportável não receber seu oi
Nem que seja para me matar
De saudade mais uma vez
No mesmo instante e lugar
Em que tudo ia às mil maravilhas,
Mas desapareceu no luar.
ETERNA PASSIONE
Em ti, encontrei a morada de minha passione eterna.
Não sei mais viver sem estar pensando em ti a todos os momentos.
Não sei como você está disfarçando este amor ardente
Que existe entre a gente,
Pois em mim a solidão é algo que afaga meu coração
E a ilusão ainda existe apesar de tudo.
A ilusão é algo que nos move a favor de tudo quanto se pensa impossível.
Por isto a tenho em meu coração quebrado de amor louco por ti
Nesse verão que promete muito calor ardente
Como seu beijo quente vulcanizando cada elo dessa passione em mim.
O tudo que mais quero neste momento é apenas um sorriso teu
Demonstrando que ainda há amor entre você e eu,
Pois entre mim e você tenho certeza que ele continua ainda mais forte,
Apesar da distância que nos separa,
Amor de minha vida inteira.
São algumas das inúmeras poesias minhas que postaresi aqui. Tenham todos uma ótima leitura. Espero que gostem.
Obrigado a todos.
Aires José Pereira
Sonhos
ResponderExcluirSonhos lindos de se ter.
Sorriso exposto,
Em teu corpo
Mergulho meu prazer...
Em quatro semanas de amor
Em tão pouco tempo,
Vi seus cabelos jogados ao vento
Em mim, uma loucura de amor por ti,
Que nem sei mais o que dizer,
Tamanha paixão por você...
De repente,
Um amor adolescente
Com madureza de uma saudade infinita,
Batendo à porta de meu coração
Que se enche de emoção,
Quando vejo o seu sorriso
Imploro pelo paraíso
Que é estar ao seu lado,
Mesmo que você nem olhe para mim,
O que quero mesmo é poder ver seu sorriso,
Como borboletas em meu jardim...
Seu jeito meigo de ser
Sua louca vontade de viver
Enlouquece-me aos poucos
Que já perdi as contas
De quantas vezes já me peguei
Falando ao vento
O amor que sinto por ti...
É amor verdadeiro
É como fosse amor primeiro
Que enche o coração de alegria
E os brilhos nos olhos
Capazes de demonstrar a todos
Que a verdade está no ar
Manifestando a maneira simples de amar.
Amo-te como amo a Deus.
Procuro encontrar-te nos sonhos meus.
E vejo teus passos seguindo os meus,
Apesar da distância que nos separa.
Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados; Doutorando em Geografia na UFU pelo Programa DINTER – UFU/UFT; prof. da UFT; co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis; membro da ACALANTO – Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense, poeta por gosto e por pirraça que acredita nas palavras transformadoras de homens e de espaços.
O Amor supera o tempo
ResponderExcluirA espera por algo que pode acontecer,
Ainda está do meu lado...
Não desisto nunca, sou brasileiro,
Amo-te de corpo inteiro
E alma jogada ao vento,
Assim bem atento,
Sonho contigo acordado
Encontro em ti um abrigo
Que fico todo empolgado
Com possíveis chances
Que eu ainda sonho em ter...
O amor supera o tempo.
Espero um dia pode lhe conquistar
Vou-me conforme sopra o vento,
Vou como as águas do rio para o mar,
Em busca de um paradeiro certo,
Sem você por perto,
Meu mundo é tão deserto
E só tua presença
É capaz de preenchê-lo...
Jogo meu pouco charme ao vento
Falo lindas palavras de amor a você,
Toco eu teu cabelo
Arrepio-me por inteiro
Só de sonhar em ter o teu amor,
Pois seu jeito meigo e simples
Para sempre me conquistou...
Poetizo como nunca antes
Escrevo versos de amantes
De diamantes escrevo puros versos
Que registram parte de meu amor por ti,
Já que esse sentimento que está dentro de mim,
De fato é imensurável
Que uma efeméride não daria conta!
Canções de amor brotam no ar,
Na areia quente, de repente,
Vi meu sentimento bailar
Em forma de um amor latente
Que vive a me queimar
Por teu jeito magnífico,
Específico,
Que veio me conquistar...
Não, não sei bem o que dizer,
Sinto uma loucura entre mim e você
Que é aquela que até a razão desconhece,
Mas que por ti faço mil preces
Pedindo a todos os anjos do céu,
Para que eu possa ficar ao teu lado
Pelo menos um instante...
Prudente talvez fosse
Ter um sorriso exposto
Em cada toque sutil em teu corpo
Sinuosamente despertante
De minha louca paixão por ti
Em cada momento,
Em cada instante
Em que penso em nosso amor maior
Que o infinito céu estrelar...
A estrela que carregas contigo
É um vulcão incandescente
Que mexe muito comigo,
Deixando-me meio adolescente
Que nem sei pensar direito,
O único jeito
É amar-te loucamente.
Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados; Doutorando em Geografia na UFU pelo Programa DINTER – UFU/UFT; prof. da UFT; co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis; membro da ACALANTO – Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense, poeta por gosto e por pirraça que acredita nas palavras transformadoras de homens e de espaços.
Outra vida, outra ilusão
ResponderExcluirEm mim parecia estar tudo resolvido,
Mas, de repente,
Tudo muda de tempo e lugar
E aqui estou,
Louco para te amar...
Tua escultura na areia
Teu corpo de sereia
Seu olhar me incendeia
Em mim, tudo é teia
Pois encontro-me
Amarrado em ti
E não sei como saí dessa...
Também não quero sair,
Apenas quero curtir
Esse amor louco por ti
Que não tem momento de acabar,
Apenas começou
E parece que existe há séculos,
Tamanha intensidade
Desse sentimento avassalador...
Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados; Doutorando em Geografia na UFU pelo Programa DINTER – UFU/UFT; prof. da UFT; co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis; membro da ACALANTO – Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense, poeta por gosto e por pirraça que acredita nas palavras transformadoras de homens e de espaços.
Meu pensamento é você
ResponderExcluirEm meu pensamento só cabe você por inteira
Até tentei lhe esquecer por algum momento
Mas o sofrimento me jogou numa fogueira
E por isso mesmo estou aqui para lhe declarar
Que quero lhe amar como fosse a vez derradeira...
Não sei por onde começar
Para lhe dizer sobre o amor que sinto por ti,
Mas sei que enquanto houver areia no mar,
Com certeza irei derramar
Lágrimas de amor por ti
Por onde quer que eu ande.
Seu nome ecoa em meu pensamento
E vem sempre acompanhado de felicidade
Ao ter meu olhar em teu olhar
Sinto um calafrio,
Fico feito piaba no rio
Em busca da alimentação da alma.
A alimentação de minha alma
É sua imagem percorrendo os labirintos
De meu pensamento maluco por ti.
Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados; Doutorando em Geografia na UFU pelo Programa DINTER – UFU/UFT; prof. da UFT; co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis; membro da ACALANTO – Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense, poeta por gosto e por pirraça que acredita nas palavras transformadoras de homens e de espaços.
Sombras
ResponderExcluirSombras na areia
De teu corpo de sereia
Ainda resta em mim
A esperança dessa flor em meu jardim.
Sou tão assim
Solto o medo para longe de mim
E quero mesmo é sonhar
Contigo seja na terra,
Seja no mar,
Na praia de rio
Ou em qualquer lugar...
A sombra ainda reina em minha mente
Tenho por ti um amor ardente
E sonho em tê-la para além da tela imaginária de meu pensamento;
Quero você aqui comigo
Em tempos de amor meio louco.
Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados; Doutorando em Geografia na UFU pelo Programa DINTER – UFU/UFT; prof. da UFT; co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis; membro da ACALANTO – Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense, poeta por gosto e por pirraça que acredita nas palavras transformadoras de homens e de espaços.
Ainda me lembro
ResponderExcluirDe quando eu era criança
Comia tanto,
Comia tanto
Que enchia a pança!
Eu tinha um lindo papagaio
Que falava muitas besteiras
Mas todo mundo gostava dele
Era uma amizade verdadeira!
Eu brincava debaixo do pé-de-mandioca
Pulava corda e comia paçoca
E tomava banho no riacho
Depois de comer muita pipoca.
Era uma vida infantil
Grata de ser feliz
Amava o meu Brasil
E sonhava em ser cantor de televisão.
Ainda me lembro que tudo isso era um sonho
Mas um sonho muito bom de viver e sentir
Hoje sou apenas saudades
De belos tempos de criança…
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT – Araguaína É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis – Email: airesuft@gmail.com
O sapo esperto
ResponderExcluirO sapo pula, pula.
O sapo pula no grilo
O sapo estica sua língua
E engole o grilo.
O sapo é muito esperto
Com seu jeito desajeitado
Ele engole muitos insetos
E fica empanturrado.
Depois que ele enche sua barriga
Sai todo desconfiado
Entra debaixo de uma caixa d água
Para dormir sossegado.
No outro dia a noite
Ele retoma a sua rotina
Captura novos insetos
E enche sua barriga
E volta a dormir
No seu cantinho de sempre.
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT – Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis
Distraidamente distraído
ResponderExcluirO menino escreveu distraidamente
Não se preocupa com regras ou rimas
Escreve de forma tão inteligente
Que conquista belas meninas
Ele escreve sobre diversos temas
Brinca com temas diversos
Faz um filme de cinema
Naquele mais sublime verso
Esquece das regras da sociedade
Liberta-se de todas as preocupações
A sua felicidade
É acompanhada de pura emoção
Ele escreve um poema brincando
Joga o seu pensamento no ar
É uma criança tentando
A primeira palavra falar
Sua grande preocupação
É com seu próprio interior
De onde brota a mais bela canção
Que fala de alegria e amor
Ele rima com pobres palavras
Às classes de palavras se repetem
Mas, o mais importante de tudo isso,
É escrever distraidamente.
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT – Araguaína É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis
Minha redação
ResponderExcluirBorboletas voam sob um jardim
Brincam fazendo piruetas
Parecem fazer acrobacias
De belas poesias
Nos campos floridos.
O jardim é natural
O jardim é um campo florido
Aquele menino é tão querido
Ele olha as borboletas
Fazendo piruetas
Quando volta da escola.
O menino dá muitas risadas
Das piruetas
Das borboletas
Além de ficar todo encantado
Com a capacidade das borboletas
E diverte-se com seus colegas
Que estavam voltando da escola.
O menino ficou feliz demais
E disse para seus colegas:
-Agora eu tenho o tema da redação
Que a professora pediu que fizéssemos
Como tarefa de casa!
Vou escrever sobre as piruetas
Daquelas lindas borboletas!
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT – Araguaína É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis
O canário
ResponderExcluirO canário
Foi um presente que ganhei
No dia do meu aniversario.
Ele canta
Ele espanta
Os males de todos em casa.
Ele é uma graça
Ele é fofo
E deixa-me com uma alegria total
Ele é a poesia
Ele é fantasia
Sensacional
E nos desperta cada vez mais
A termos a paz
E viver em uma felicidade
Sem igual.
Que belo canário!
Que canário belo!
É o presente de meu aniversario
Que ganhei de seu Januário.
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT – Araguaína É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis
Zezinho
ResponderExcluirZezinho viu aquele balão subir ao céu.
O balão era todo colorido
O céu estava todo azul,
Igual às águas do mar.
O mar estava cheio de ondas.
Zezinho brincava na areia.
A praia estava cheia de turistas
E Zezinho vendia picolés.
Zezinho morava no morro.
Morava mesmo numa favela.
Era um menino muito trabalhador.
Sua mãe era lavadeira
E seu pai era servente de pedreiro.
Zezinho nunca foi à escola
Já estava com treze anos de idade,
Mas seus pais eram muito pobres
E não aguentava deixa-lo estudando.
Zezinho tinha que trabalhar o dia inteiro
Para ajudar as despesas de casa
Zezinho era um batalhador
Vivia de seu trabalho duro.
Levava uma vida de cão
Para vencer os obstáculos
Que sua triste sina lhe impusera.
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT – Araguaína É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis
Desejos de uma criança
ResponderExcluirSou um menino educado
Gosto muito de estudar
Brinco de bola de vez em quando
Depois de meus afazeres escolares
Vou ser campeão no futebol
Ficar craque de bola no Flamengo
E muitos títulos conquistar!
Sou um pequeno flamenguista
Adoro as belas conquistas
Que meu time de coração
É capaz de dar-me com emoção!
Sou uma criança feliz
Com minha família
Brinco de soltar pipas
Na casa de Emília.
Meu grande amigo é o Zé
Filho de seu João
Quero dançar um forró pé-de-serra
Quando eu crescer
Quero comer pipoca e tomar muito quentão
Na festa junina
No dia de São João
Gosto muito de ir à escola
Gosto de jogar bola
Passear com papai e mamãe no jardim,
Sou uma criança comportada sim.
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT – Araguaína É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis
O rato e o gato
ResponderExcluirDo meio do mato
Saiu um rato
Corria tanto
Com medo do gato
No meio do caminho
Encontrou um pato
Todo cheio de risos
Não era chato
Mas o rato corria, corria…
Pisando de mansinho
Com a língua para fora
Com medo do gatinho
O rato conseguiu
Fugir do gato
Mas naquele momento
Ocorria outro fato
A minhoca corria
Com medo do pato
Que tudo aquilo mais parecia
Com uma grande festa no mato
Assim encerro minha história
Dizendo que isto aconteceu de fato
E quem não acreditar nela
Pergunte para o pato.
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT – Araguaína - É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis
Publicado em 17 de julho de 2010 | Fonte: Aires José
ResponderExcluirA criança e a poesia
A poesia é alegria
A poesia é esperança
A poesia é fantasia
Daquela linda criança.
A poesia pede passagem
Aquela criança sorri
A poesia é uma viagem
Que ninguém pode resistir.
A criança brinca sorrindo
Declamando uma linda poesia
A criança parece caindo
Na mais pura fantasia.
A criança tem segredos de amor
Tem uma poesia pedindo carona
É um sorriso aberto em flor
Tem uma alegria de uma sanfona
Sendo tocada pelo sanfoneiro
Nos bailes de nossas vidas.
A criança inspira versos
A criança é pura poesia
Ela é o universo
Da mais bela fantasia.
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT – Araguaína É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis – Email: airesuft@gmail.com
1 comentário
1. Edson da Silva Santos disse:
julho 20, 2010 às 9:43 pm
Esse tipo de poesia dever ser trabalhado em sala de aulas com alunos das séries inciais do ensino fundamental, pois além de ser voltada para o público infantil, traz uma mensagem muito boa. Quer dizer, tem conteúdo. Parabéns poeta Aires por mais essa linda poesia.
Deixe seu comentário
O seu email não será divulgado. O seu comentário será analisado antes da publicação. Ao A TRIBUNA se reserva o direito de publicar ou não, na íntegra ou parcialmente, os comentários aqui deixados.
Publicado em 15 de julho de 2010 | Fonte: Valdir Xavier
ResponderExcluirVocabulário rico
Ao digníssimo Aires José
Vai a minha saudação
Eu me sinto orgulhoso
Da nossa competição
No “Cantinho do Poeta”
Passo a passo, mão a mão
Poucos dias atrás
Você foi muito elogiado
Por seus poemas de amor
Como poeta apaixonado
Eu leio sempre os seus escritos
E também fico admirado
Seus estudos e formação
Dá-lhe muitas facilidades
Entre o doutor e o mobralino
Há uma disparidade
Mas eu também reconheço
Tenho minhas qualidades
Tive que sair da escola
Para ir pra roça trabalhar
Mais nunca parei de ler
Sempre gostei de estudar
E com isso aprendi mais
Do que se possa imaginar
Tenho um vocabulário
De palavras muito ricas
Nunca censuro a ninguém
E raramente eu critico
Prefiro sempre elogiar
Nos versos que eu publico!
(*) Valdir Xavier é poeta e morador em Rondonópolis
2 comentários
1. Orlando Sabka disse:
julho 15, 2010 às 2:53 pm
Senhor Valdir, o seu valor como pessoa e como poeta é inquestionável, é sem sombra de dúvida, um chão de estrelas. Parabéns!
2. AIRES JOSÉ PEREIRA disse:
O seu comentário está aguardando moderação.
julho 17, 2010 às 8:10 pm
Parabéns Valdir Xavier pelo maravilhoso trabalho prestado ao Brasil por seus lindos poemas… A poesia em ti é MATO!!!!! MAS É MATO GROSSO MESMO. QUER DIZER, MATA FRONDOSA COM HARMONIA DA NATUREZA E FORÇA DE UM VULCÃO. VOCÊ FAZ UM POEMA QUE É UMA BELEZA QUE ALEGRA O CORAÇÃO DE QUEM QUER QUE ESTEJA APRENDENDO POR SUA POESIA, UMA LINDA LIÇÃO… A LIÇÃO QUE VOCÊ NOS DÁ NOS ENCHE DE ALEGRIA, É UM SORRISO A CANTAR EM FORMA DE POESIA. FICO ATÉ SEM JEITO DE LHE RESPONDER, MAS COM UM ORGULHO PROFUNDO, SÓ DE EU PODER SABER QUE VOCÊ LÊ MINHAS POESIAS, CRIO MEU MUNDO DE FANTASIAS E DE ALEGRIA ME ABUNDO.
Mas no mundo da arte não existe o doutor e o mobralino. Estamos no mesmo barco observando o mundo e dando a ele uma interpretação que aprendemos a ter, principalmente, por nossas leituras… Quando afirmo leitura que dizer, leitura de mundo mesmo que, às vezes independe do grau escolar… Podemos ter “doutores” analfabetos e “analfabetos” doutores. De repente os últimos sabem ler o mundo. Sabem decifrar o mundo. Está e vive no mundo, enquanto os “doutores” vivem da arrogância de seus títulos e não conseguem “enxergar’ um palmo além do nariz… Você é demais Valdir, tem provado isso em sua vida e pelos poemas que escreve. Tenho acompanhado tudo o que você publica nesse magnífico jornal e, relmente, para ti “tirou meu chapéu”… Grande abraço. Eu é quem fico muito orgulhoso de ser lido e comentado por ti por meio de seus lindos poemas.
3. AIRES JOSÉ PEREIRA disse:
julho 20, 2010 às 12:19 pm
Muito obrigado Valdir Xavier, mas é você que é o máximo. Você é muito bom poeta, principalmente pelas leituras que faz e pela humildade que tem. O mar é maior que todos os rios do mundo porque tem a humildade de estar abaixo de todos eles e por isso é grande. Você é como o mar. É muito grande.
Um grande abraço,
Aires José Pereira
Deixe seu comentário
O seu email não será divulgado. O seu comentário será analisado antes da publicação. Ao A TRIBUNA se reserva o direito de publicar ou não, na íntegra ou parcialmente, os comentários aqui deixados.
Publicado em 11 de julho de 2010 | Fonte: Aires José
ResponderExcluirMeu pensamento é você
Em meu pensamento só cabe você por inteira
Até tentei lhe esquecer por algum momento
Mas o sofrimento me jogou numa fogueira
E por isso mesmo estou aqui para lhe declarar
Que quero lhe amar como fosse a vez derradeira…
Não sei por onde começar
Para lhe dizer sobre o amor que sinto por ti,
Mas sei que enquanto houver areia no mar,
Com certeza irei derramar
Lágrimas de amor por ti
Por onde quer que eu ande.
Seu nome ecoa em meu pensamento
E vem sempre acompanhado de felicidade
Ao ter meu olhar em teu olhar
Sinto um calafrio,
Fico feito piaba no rio
Em busca da alimentação da alma.
A alimentação de minha alma
É sua imagem percorrendo os labirintos
De meu pensamento maluco por ti.
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT – Araguaína É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis – Email: airesuft@gmail.com
3 comentários
1. Joseane de Souza Oliveira disse:
julho 13, 2010 às 2:06 pm
Parabéns Aires pela excelente poesia! É uma poesia que nos faz acreditar que o amor ainda existe. Parabéns ao Jornal A Tribuna que nos possibilita ler uma poeisa tão maravilhosa.
Até mais.
2. AIRES JOSÉ PEREIRA disse:
julho 13, 2010 às 9:43 pm
Sem dúvida alguma esse jornal é o grande impulso que recebo para continuar escrevendo e publicando minhas poesias. É por meio deste magnífico meio de comunicação que consigo mostrar parte do que escrevo ao público de meu país. Muito obrigado mais uma vez “Jornal A Tribuna” e aos seus leiotres também.
Aires
3. Édson da Silva Santos disse:
julho 14, 2010 às 4:22 pm
Parabéns ao Jornal A Tribuna por nos possibilitar uma leitura tão agradável de poesias tão maravilhosas como as do Aires e de outros poetas do meu país. Em um momento em que a poesia está perdendo espaço para a aridez do ser humano e que as letras de “músicas” são verdadeiras baixarias (salvo algumas exceções), fico feliz e ver que ainda se tem um jornalismo comprometido com coisa séria neste país.
Abraços a todos e continue escrevendo e publicando suas lindas poesias, Aires!
Publicado em 04 de julho de 2010 | Fonte: Aires José
ResponderExcluirO amor supera o tempo IV
Prudente talvez fosse
Ter um sorriso exposto
Em cada toque sutil em teu corpo
Sinuosamente despertante
De minha louca paixão por ti
Em cada momento,
Em cada instante
Em penso em nosso amor maior
Que o infinito céu estrelar…
A estrela que carregas contigo
É um vulcão incandescente
Que mexe muito comigo,
Deixando-me meio adolescente
Que nem sei pensar direito,
O único jeito
É amar-te loucamente.
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT – Araguaína É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis – Email: airesuft@gmail.com
1 comentário
1. Aires José Pereira disse:
julho 4, 2010 às 9:18 am
Venho a público novamente agradecer imensamente ao jornal A Tribuna por estar sempre oportunizando aos poetas de vários lugares deste país, o espaço de publicação/divulgação de seus trabalhos literários.
Publicado em 02 de julho de 2010 | Fonte: Aires José
ResponderExcluirO amor supera o tempo III
Canções de amor brotam no ar,
Na areia quente, de repente,
Vi meu sentimento bailar
Em forma de um amor latente
Que vive a me queimar
Por teu jeito magnífico,
Específico,
Que veio me conquistar…
Não, não sei bem o que dizer,
Sinto uma loucura entre mim e você
Que é aquela que até a razão desconhece,
Mas que por ti faço mil preces
Pedindo a todos os anjos do céu,
Para que eu possa ficar ao teu lado
Pelo menos um instante…
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT – Araguaína - É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis
Publicado em 27 de junho de 2010 | Fonte: Aires José
ResponderExcluirO amor supera o tempo II
Jogo meu pouco charme ao vento
Falo lindas palavras de amor a você,
Toco eu teu cabelo
Arrepio-me por inteiro
Só de sonhar em ter o teu amor,
Pois seu jeito meigo e simples
Para sempre me conquistou…
Poetizo como nunca antes
Escrevo versos de amantes
De diamantes escrevo puros versos
Que registram parte de meu amor por ti,
Já que esse sentimento que está dentro de mim,
De fato é imensurável
Que uma efeméride não daria conta!
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT – Araguaína É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis – Email: airesuft@gmail.com
4 comentários
1. Pedro Alves da Silva disse:
junho 30, 2010 às 3:18 pm
Parabéns Aires pelo seu trabalho poético! Suas poesias são demais. Parabéns ao jonal A Tribuna por nos brindar com poemas tão lindos.
2. Eunice Ferreira da Veiga disse:
julho 1, 2010 às 9:30 am
Parabéns outra vez pelo lindo poema, são estes presentes q alimentam nossa alma! Estou feliz por haver um jornal tão preocupado com problemas sérios de nosso cotidiano…Obrigada, Nice
3. Arthur da Silva Cordeiro disse:
julho 2, 2010 às 9:44 pm
Esse jornal é demais, pois além de permitir que poetas com uma excelente competência técnica, intelectual e sentimental façam a exposição de suas lindas poesias, como é o caso do poeta Aires José Pereira, também permite-nos que façamos a deliciosa leitura desse tipo de jóia rara!!!!!!! Afirmo jóia rara, pois a beleza poética está sendo substituída paulatimante pela estupidez do “batidão eletrônico” ou mesmo pela baixaria da superficialidade de “letras” que nada dizem de importante! Parabés ao Aires e ao jornal A Tribuna.
4. Alice Malheiros dos Santos disse:
julho 2, 2010 às 9:47 pm
Como é bom ver que ainda existem pessoas sensíveis e sensatas que escrevem poemas tão maravilhosos… São esses poemas que ainda nos deixam sonhar com um mundo melhor para todos!
Parabéns Aires pela sua simplicidade e pela competência em escrever tão bem!
Aires, relmente suas poesias são lindas! Continue nos possibilitando ver o quanto é maravilhoso amar. Sucesso.
5. AIRES JOSÉ PEREIRA disse:
O seu comentário está aguardando moderação.
julho 10, 2010 às 2:21 pm
OBRIGADO A TODOS E, PRINCIPALMENTE AO JORNAL A TRIBUNA. SÃO ESSES ELOGIOS QUE AINDA MANTÉM ACESA A CHAMA DO POETA!!!!!!! SÃO PESSOAS SENSÍVEIS IGUAIS A VOCÊS QUE FORTALECEM CADA GOTA POÉTICA QUE SAI DE MIM EM BUSCA DE SUA INTEGRAÇÃO SOCIAL, FRATERNAL, AMBIENTAL, INTELECTUAL, POLÍTICA, ECONÔMICA, ETC. MUITO OBRIGADO A TODOS! VOCÊS SÃO DEMAIS.
ABRAÇOS,
AIRES JOSÉ PEREIRA
O amor supera o tempo I
ResponderExcluirA espera por algo que pode acontecer,
Ainda está do meu lado…
Não desisto nunca, sou brasileiro,
Amo-te de corpo inteiro
E alma jogada ao vento,
Assim bem atento,
Sonho contigo acordado
Encontro em ti um abrigo
Que fico todo empolgado
Com possíveis chances
Que eu ainda sonho em ter…
O amor supera o tempo.
Espero um dia pode lhe conquistar
Vou-me conforme sopra o vento,
Vou como as águas do rio para o mar,
Em busca de um paradeiro certo,
Sem você por perto,
Meu mundo é tão deserto
E só tua presença
É capaz de preenchê-lo…
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT – Araguaína É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis – Email: airesuft@gmail.com
1 comentário
1. Eunice Ferreira da Veiga disse:
julho 1, 2010 às 9:26 am
Parabéns! O poema é simplesmente maravilhoso e o site impecavel em todos os assuntos… Me sinto impactada de tal forma que não consigo formular comentários no momento. Grata, Nice.
Sonhos II
ResponderExcluirSeu jeito meigo de ser
Sua louca vontade de viver
Enlouquece-me aos poucos
Que já perdi as contas
De quantas vezes já me peguei
Falando ao vento
O amor que sinto por ti…
É amor verdadeiro
É como fosse amor primeiro
Que enche o coração de alegria
E os brilhos nos olhos
Capazes de demonstrar a todos
Que a verdade está no ar
Manifestando a maneira simples de amar.
Amo-te como amo a Deus.
Procuro encontrar-te nos sonhos meus.
E vejo teus passos seguindo os meus,
Apesar da distância que nos separa.
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT – Araguaína É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis
Sonhos I
ResponderExcluirSonhos lindos de se ter.
Sorriso exposto,
Em teu corpo
Mergulho meu prazer…
Em quatro semanas de amor
Em tão pouco tempo,
Vi seus cabelos jogados ao vento
Em mim, uma loucura de amor por ti,
Que nem sei mais o que dizer,
Tamanha paixão por você…
De repente,
Um amor adolescente
Com madureza de uma saudade infinita,
Batendo à porta de meu coração
Que se enche de emoção,
Quando vejo o seu sorriso
Imploro pelo paraíso
Que é estar ao seu lado,
Mesmo que você nem olhe para mim,
O que quero mesmo é poder ver seu sorriso,
Como borboletas em meu jardim…
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT – Araguaína É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis – Email: airesuft@gmail.com
Deixe seu comentário
O seu email não será divulgado. O seu comentário será analisado antes da publicação. Ao A TRIBUNA se reserva o direito de publicar ou não, na íntegra ou parcialmente, os comentários aqui deixados.
Banho de verão
ResponderExcluirAmanhã vou para o rio tomar banho.
Lá encontrarei muitos amigos
Brincarei com todos eles
E verei muitos peixinhos.
No rio tem muitas lembranças.
Lembranças de muitas alegrias
Ainda tenho a esperança
De fazer uma linda poesia.
Que fale de minha aventura no rio
Que fale de meus amiguinhos
Mostrando o desembocar do rio,
Com muito amor e carinho.
Este rio que falo agora
É o fio condutor de nossa vida
O que dá a tristeza de irmos embora
E o choro da despedida.
É o fio que nos conduz a alegria
Que nos da à felicidade
Por sabermos fazer da poesia
A nossa amiga de verdade.
Estou falando que ainda vou ao rio
Tomar um banho de verão
Mesmo sendo a estação primavera
Vou tomar um banho de verão.
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT – Araguaína É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis
Bolhas de sabão
ResponderExcluirA chuva molha o terreiro
A bolha d água cai no chão
O menino pula primeiro
Na bela bolha de sabão
O menino corre para o terreiro
Pega a bolha de sabão
A chuva molha o terreiro
Da casa de seu João
Mas o menino faz a festa,
Não se importa de molhar
O que importa é pegar a bolha
De pingos de chuva caindo do ar.
O menino olha a bolha.
A bolha se espalha no chão
Caem pingos de chuva naquela folha
Daquele pé-de-feijão
E o menino olha a bolha
Que está em sua mão
E fica fazendo mais bolhas
Belas bolhas de sabão.
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT – Araguaína É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis
A bola rola
ResponderExcluirAbola rola
Rola a bola
A bola é bela
É bela a bola
O menino joga a bola
No recreio da escola
A bela bola rola
No recreio da escola
A bela bola pula
A bola é de Fabinho
Que se empolga e joga direitinho
A bola de Fabinho é azul
A bela bola rola
No recreio da escola
Na América do Sul
A bela bola está rolando
Os meninos estão brincando
O vento está soprando e eu estou registrando
A historinha
Que você está lendo.
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT – Araguaína É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis
Remando canoa
ResponderExcluirUma nova mentalidade
Nasceu dentro de mim
Por você fiz meu mundo
E por ele sou assim…
Tão quanto indeciso
Nesse meu mundo a vagar
Tão quero, tão preciso.
De um belo luar
Para deixar-me no paraíso
Entre as águas do mar
Saltitando as alegrias
Remando uma canoa
Declamando poesia
A qualquer hora, numa boa.
É a vida que pedi para Deus.
É o sonho que já vivi.
É o brilho dos olhos seu.
É todo o meu amor por ti.
Sinto você se aproximando de mim.
Vou remando minha canoa,
Você é à flor de meu jardim,
Sem você por perto,
Meu mundo é um deserto,
Sou canoeiro sem canoa.
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
Recadinho
ResponderExcluirO que escrevo não é poesia
É apenas um acervo
De pura melodia
E um dedinho de prosa
Vindo de Minas Gerais
Falando se Salinas
Conquistando belas meninas
Com um gostinho de quero mais
Posso não escrever poesia
Mas faço meus pensamentos bailarem
Sou a mais pura ironia
Querendo se libertar
Faço Hino à Rondonópolis
Cidade que mora em meu coração
Gosto de Tangará da Serra
Onde a beleza se encerra
Mas não me esqueço de Salinas,
Terra de belas meninas
Não escrevo poesia
Solto algumas palavras no ar
Sempre procurando a harmonia
Nas belezas do olhar
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
Flor de acerola
ResponderExcluirPerco-me na verdade
Dura e difícil de viver
Mas é a pura realidade
Existente entre mim e você
Pode ser você e eu.
A ordem gramática não me importa
O importante é falar de nós dois
Que não soubemos viver
Cada minuto lindo de nossas vidas.
O tempo vai passando rápido.
Estamos perdendo a chance da felicidade.
Não podemos mais ser estáticos
Porque nos amamos de verdade.
A música baila no ar.
Nosso amor soa a felicidade.
Vivo só para amar-te.
Ter você sempre comigo é minha maior vontade.
Você é minha gramática,
Prova de inglês e matemático.
É o espaço da Geografia,
Da literatura, a mais bela poesia.
Você cabe em mim com casca e tudo.
É como fosse a minha deusa espanhola.
É o meu maior amor do mundo,
Flor encantada do pé de acerola.
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
Publicado em 11 de março de 2010 | Fonte: Aires José Pereira
ResponderExcluirRosas ao vento
E agora? Sem palavras?
O que fazer com tudo isso?
Será apenas um sonho?
Perguntas infundadas, sem respostas!
Descalço caminho sob pedregulhos.
O asfalto quente queima meu pé.
A solidão persegue-me por algum lugar.
Vou-me enquanto é tempo
Jogando rosas ao vento
E tomando um banho de mar
O barulho é baralho jogado.
A música passa ao longe.
Em mim há outra onda
E no mar, há novas perspectivas.
As alternativas deveriam surgir,
Mas o tempo ainda não chegou.
Vou perguntar ao meu amor
Sobre as borboletas e seus ciclos vitais,
Antes de tudo possa acontecer.
As palavras surgem lentas.
O barulho vai para longe.
Nesse pegar ou largar,
Ainda sonho em ser feliz
Pelo menos uma só vez,
Tomando banho de mar
E jogando rosas ao vento
Nesta primavera que se inicia.
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
Publicado em 25 de fevereiro de 2010 | Fonte: Aires José Pereira
ResponderExcluirDor escondida
Quero voltar ao passado
Mas não sei onde estou
Tento esquecer que estou apaixonado
Mas vivo só por esse grande amor
Embora sabendo de seus dotes
De suas loucuras incalculáveis
Procuro ser muito forte
Para não ser surpreendido
Pelas acontecências da vida
Minhas mágoas são enormes
As lágrimas contidas em mim
São cada vez mais lastimáveis
E a dor um tanto sufocante
Que não sei se falo sozinho
Ou se calo por um instante
Vou arriscando a vida
Nesse inferno que queima
Pode ser até a nossa despedida
Apesar de nossa grande teima
São tantos os desencontros
Que a vida passa despercebida
São tantas as argúrias
Que não tenho mais vida
Tudo em mim se esvai
Sou um trem descarrilado
Sou um governo que cai
Sou o pecador sem pecado
Rezo por todos os santos
Peço que me tirem dessa aflição
Na incerteza, ainda canto.
Uma linda e bela canção
Ainda tenho grande esperança
De esse quadro poder reverter
Sou réplica da lembrança
Da harmonia entre mim e você
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
Fim de festa
Perdi minha postura romântica
Transformei-me em você
Sou a Física Quântica
Perdi a razão de viver
Tive um passado de planos e projetos
Sonhava em ser feliz
Construir um lugar harmonioso
Foi tudo o que eu sempre quis
Você entrou em minha vida
Meio que sem pedir licença
Hoje sou uma esfera perdida
Tenho que ter paciência
O saco enchendo demais
Um dia pode estourar
Você tira-me a paz
E a excitação de amar-te
Cada dia que passa
Vejo as expectativas se frustrando
Fico ainda mais sem graça
Vendo meus planos se despedaçando
Não tenho forças para levantar
As pernas estão todas cansadas
Não quero mais amar
Pessoas desvairadas
Fiz tudo para agradar-te
Ser sempre feliz ao seu lado
Mas não soube valorizar
O amor em mim guardado
Talvez um dia possa pensar um pouco
E valorizar o que faço por você
E parar de me deixar tão louco
Tornando-me você
Sou louco porque amo-te
Amo-te porque sou louco
Respeite minha loucura de amar-te
E ame-me pelo menos um pouco
Poderemos ser felizes
Daqui até o fim de nossas vidas
Porque o que eu sempre quis
Foi ser amado por você querida.
Sei que é difícil demais
Fazer você ser tão normal
Capaz de dar-me a paz
Que mereço como capital
Sou humilde e trabalhador
Mas sou simples e honesto
Dou-te o meu amor
Como forma de protesto.
Sem você sou nada
Sou perdido na estrada
Sou um ser que não presta
Você é algo que resta
Neste final de festa.
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
1 comentário
1. aires josé pereira disse:
fevereiro 22, 2010 às 3:30 pm
Novamente gostaria de agradecer o jornal A Tribuna por estar dando-me esta oportunidade de expor meus trabalhos aos leitores de Rondonópolis.
Abraços,
Aires José Pereira
Publicado em 13 de fevereiro de 2010 | Fonte: Aires José Pereira
ResponderExcluirOutra coisa
Seria muito fácil fugir da realidade,
Esquecermos que nascemos um para o outro;
Esquecermos que sou estrela no abismo do espaço,
Mas nossas vidas se entrelaçam.
O sol está azul com um sol muito quente
Convidando-nos a tomarmos um banho
Numa bela cachoeira.
Minha espada é um ramalhete de flores.
Os tropeços acontecem, mas o amor aumenta.
Algo estranho embarga minha voz,
Mas vou avante ao nada infinito,
Flamejando meu corpo num grito
Que lhe diz outra coisa,
Além do meu amor inteiro por ti.
O amor em nós é para ser vivido intensamente.
Devemos esquecer as mágoas passageiras
E fazermos de nosso ninho um perfilamento
Para a perpetuação de nosso amor.
Outra coisa deve ser dita
Em defesa de nosso amor.
Precisamos ser fortes para suportar
As adversidades contra o nosso amor.
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
Publicado em 09 de fevereiro de 2010 | Fonte: Aires José Pereira
ResponderExcluirUma angústia
Nas ondas das águas claras,
Um reflexo ilumina a luz
Tudo poderia ser diferente
Contudo,
A trajetória foi fatal.
Antes de qualquer solução,
O perfume se esvaiu como relâmpago,
E a dor de ranger os dentes
Perpetuou-se naquele ser
E o vazio encheu teu coração
Que em mais nada acreditava
E não sabia o que dizer,
Já que as palavras sumiram
E o vento balançou suas estruturas
Naquele clima de verão.
Ele não era mais ele.
O sonho se perdeu ao ar.
As águas claras de um dia de verão
Vieram ao encontro daquele dia de verão
Que iluminava aqueles dois corpos estendidos ao sol,
Loucos para amar como nunca amaram antes.
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
Publicado em 28 de janeiro de 2010 | Fonte: Aires José Pereira
ResponderExcluirSolidez
Solidamente percorro outro caminho
Em busca de algo melhor que o nada
Assusto-me por algum instante
Mas volto procurando
Aqueles elos que perdi na estrada
A dor ainda é de ranger os dentes
Os gritos parecem ensurdecer
Mas volto para casa mais uma vez
Procurando o meu amor por você
Escrevo como nunca antes
Falo feito grilo falante
Mas nas adversidades da vida
Procuro a paz por um instante
Sei que o que digo
Às vezes magoa as pessoas
E que o que escrevo é mais que um simples poema,
Mas na encruzilhada das paralelas,
Sou um pequeno poeta em busca da realização
Do meu ser inteiro por ti.
Há um pensamento que nos liga
Há um sentimento que nos obriga
A sermos um para o outro,
Independente das tempestades
E das direções dos ventos.
A solidez do nosso amor é grande
E o infinito céu nos espera.
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
1 comentário
1. aires josé pereira disse:
fevereiro 1, 2010 às 2:27 pm
Novamente,
Gostaria de agradecer esse maravilhoso meio de comunicação por oportunizar-me na divulgação de meus poemas, apesar de eu estar tão distante Geograficamesnte desta cidade maravilhosa! Aliás, estive aí neste ano…
Abraços a todos os rondonoplitanos,
Aires José Pereira
Publicado em 17 de janeiro de 2010 | Fonte: Aires José Pereira
ResponderExcluirCoisas do amor
Coisa para ser a vez derradeira.
Aquela vida inteira de imaginação.
Uma coisa meio diferente acontece
Mas o amor escoa-se por entre os dedos.
Tudo mais parece um brinquedo
Matando a esperança de serem felizes,
Como alguém disse tempos atrás…
A dor no pescoço é enorme.
O sangue escorre por entre os dedos.
As armas não são mais de brinquedo.
Há mais que um medo solto no ar.
Falta uma saída para o mar
E um amor descabido em você.
Escrevem-se palavras certas em linhas tortas.
Escrevem-se palavras erradas em linhas certas.
Fala-se do amor escondido atrás da porta
E de um grande amor por você.
D amor se mata aos pouquinhos,
Por ser inacessível a paz verdadeira,
Coisa para ser a vez derradeira,
É apenas um começo de tudo,
Neste doar-se por inteiro
De um amor mais que verdadeiro
Que bate a porta do coração.
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
Publicado em 13 de janeiro de 2010 | Fonte: Aires José Pereira
ResponderExcluirToque de amor
Eu quero escrever um poema simples
Que fale do meu amor por você
Um poema que seja um pouco romântico
Que descubra o nosso carinho ao amanhecer
Gostaria de falar do nosso amor
Mas me encontro sem palavras bonitas
Por escrevo o que estou sentido
Por você minha Paquita
As palavras fluem no ar
Parece não ter razão
Mesmo assim quero amar-te
Linda garota do meu coração
Quero escrever um pequeno poema
Que retrate a nossa realidade
Que nos faça um verdadeiro fonema
Da mais pura felicidade
E nos cubra de desejos
Matando-nos de beijos
E nos embriague de tranqüilidade
Para dizer que muito te amo
Rimei estes versos até demais
Mas sem você me dano
Em seu corpo encontro a paz
Em ti realizo todos os meus sonhos
E você super feliz me faz
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
Publicado em 10 de janeiro de 2010 | Fonte: Aires José Pereira
ResponderExcluirO engano
O problema é fácil de ser percebido,
Pena que você não possa ver.
Sua ignorância é grande demais
E perceber a coisa mais simples é incapaz.
Já estou cansado de domingo chato,
Sempre a mesma rotina assistindo TV.
Outro dia posso ser um pouco diferente
E mudar um pouco essa rotina indecente.
O engano é bem fácil de entender
É pena que você não possa ver.
Sei que te amo tanto, tanto
Como nunca amei ninguém
É pena que você não possa ver
Que além de nós existe um mundo diferente
Capaz de nos enlouquecer por quase nada em troca.
Ainda não sei por quanto tempo
Posso aguentar essa rotina louca
De sempre querer lhe mostrar o que é errado.
Faço tudo quanto posso
Tentando ser mais eu por você
Mas ter você por mim
Em todos os momentos de nossas vidas,
Fazendo um mínimo de sacrifício
Em prol do nosso amor maior.
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
Publicado em 08 de janeiro de 2010 | Fonte: Aires José Pereira
ResponderExcluirNossa felicidade
A insônia perdida no ar.
O amor visita cada canto do quarto.
A realidade é só amar.
Na saudade há a dor do parto.
A música apaixonada tocando.
As palavras são amores que nascem.
Existe uma pessoa rezando
Pelo grande amor que renasce.
Há uma esperança no ar.
Há um sonho ainda vivo.
Sete vozes felizes a cantar
As maravilhas daquele vulcão ativo.
O vulcão de amor ardente
Ainda está naquele corpo a bailar.
Existe a tristeza do amor ausente
E uma ruptura cega naquele olhar.
Aqui agora é outro momento.
Vivemos outra realidade.
Temos belos sentimentos
Em busca de nossa felicidade.
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
Publicado em 31 de dezembro de 2009 | Fonte: (*) Aires José Pereira
ResponderExcluirAlumbramento de amor
Uma vez
Nem tanto fiz
Para ser
Um pouco feliz.
Agora,
Porém,
Sobretudo,
Não busquei nada
E tenho tudo!
Depois
Algo muda,
Posso da roseira,
Querer uma muda!
Por enquanto,
Enfim,
Sou mais Eu
Perto de mim.
São rimas vulgares
Entre as montanhas e mares,
Que não fui eu o autor,
Sim, meu alumbramento de amor.
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
Publicado em 23 de dezembro de 2009 | Fonte: (*) Aires José Pereira
ResponderExcluirMeu caminhar
Sentimento ilhado.
Pobre lascado.
Ela não gosta de mim.
Frases de amor.
Piadas e humor.
É o triste fim.
Oferto amor.
Oferto calor.
Oferto rosa e jasmim.
Sou nada ao luar.
Adoro o mar.
Ela não gosta de mim.
São verdadeiros sentimentos.
São palavras jogadas ao ar.
São manias jogadas ao vento.
Quero amar-te.
Quero abraçar-te.
Você é puro amor em mim.
O verbo é substantivo.
Um elogio.
Um adjetivo.
Eu por você e você por mim.
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
Publicado em 19 de dezembro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira Aires José
ResponderExcluirConciliação
De praia acima
Olhares sem rima
Segue a andar
Nas praias do mar,
Um menino meio feliz.
Tocando o nariz
Como quem algo sente
Mas a tristeza se ausenta
O eleva o astral
Até parece natal
Em que o menino Jesus
Desce de novo da cruz
E faz milagres ao mundo,
Esquecendo que no fundo,
Os homens são covardes
E não merecem quase nada
A não ser serem chamados
A deposição ou algo semelhante,
Para terem, por um instante,
Um pouco se conciliação.
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
Publicado em 17 de dezembro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
ResponderExcluirVerdades ocultas
Às vezes, tão poucas são as bocas que se entrelaçam.
Não, jamais se acreditavam que somos deveras os Servos
A serem servidos por uma junta.
Oxalá se tivéssemos a chance de sermos os palitos
Do arquiteto de nossos pensamentos malucos.
Tão poucas e roucas as bocas se beijam
E sentimos o sabor de uma gota de suor
Que escorre do rosto
De uma pessoa pequena e humilde.
Deveras e mais deveras
Confirmam o confinamento do monstro impuro
Que surge por entre as linhas
De cada poder que nos dá ordem.
Aí, as bocas não mais são roucas
E se tornam o início o fim de um grande amor.
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
1 comentário
1. Aires José Pereira Aires José Pereira disse:
dezembro 17, 2009 às 8:45 pm
Novamente, muito obrigado Jornal A Tribuna por publicar mais um poema meu. Neste país onde o espaço do poeta é ínfimo, vocês realmente fazem a grande diferença dando muito espaço aos poetas rondonopolitanos e também de outros lugares. Parabéns mesmo por este gesto tão maravilhoso, gratificante e enaltecedor de nossa cultura verdadeira! Obrigadoooooooo!!!
Aires José Pereira
Deixe seu comentário
O seu email não será divulgado. O seu comentário será analisado antes da publicação. Ao A TRIBUNA se reserva o direito de publicar ou não, na íntegra ou parcialmente, os comentários aqui deixados.
Publicado em 15 de dezembro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
Amor louco
Nem por palavras
Nem pelo silêncio
Sou capaz de expressar
Todo o meu amor por ti.
Na verdade,
O amor não tem definição
E a definição que cheguei
É que o amor que sinto por ti
É maior que o que se possa imaginar,
E que as linhas que ligam nossos pensamentos
Jamais serão quebradas
Por mais que aconteçam as maiores tempestades.
Embora saiba que todas as árvores são sacudidas
Pelas intempéries da vida;
Mas nem isso nos abalará o suficiente
Para esquecermos um do outro
Por um lapso de tempo qualquer.
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
Publicado em 05 de dezembro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
ResponderExcluirAinda você
Aquele rio caudaloso.
Aquele beijo mais gostoso.
Aquela voz tão macia.
Amo-te muito Maria.
Aquele clima tão bom.
Quero sentir o teu batom.
Hoje a saudade é o que existe.
Por isso, sem você, sou tão triste.
Não vai demorar tanto,
Estarei ao teu lado
E não mais terei pranto.
Viveremos toda nossa felicidade
Pois nós nos amamos de verdade.
Curtiremos um ao outro
Naquele amor sem fim
Eu bem perto de você
E você perto de mim.
Formaremos aquele belo casal,
Muito sensacional,
Pois amamo-nos de carnaval a carnaval.
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
Publicado em 03 de dezembro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
ResponderExcluirEsperança
Cada experiência que tenho pelo mundo
Enriquece cada vez mais minha consciência
Trazendo-me uma solidão profunda
Mas que me eleva a luta do cotidiano
Com mais rigor e prazer do mundo
Cada obstáculo que encontro na estrada
Fortaleço ainda muito mais
E vejo uma linda madrugada
Cheia de estrelas e muita paz
Capaz de aquecer-me
Tirando-me do tormento
Elevando minhas preces ao céu
Jogando meu rancor ao vento
E mostrando o bom menino
Que ainda existe dentro de mim.
Torno-me gato e sapato.
Sou pisado por todos os lados,
Mas ergo a cabeça e vou avante
Em busca de um lugar sossegado
E com certeza, um dia terei
Todo o meu esforço recompensado.
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
Publicado em 01 de dezembro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
ResponderExcluirFerida e confusão
Quanto mais faço leitura do mundo
Mais me torno confuso
E começo a fazer perguntas
Sem encontrar respostas.
As portas estão fechadas
Outras portas se abrem
As janelas são pequenas
E meu espaço desapareceu.
Não sei se nasci só para sofrer
Não sei se um dia tudo pode mudar
Só sei que não consigo entender
As belezas de seu lindo olhar.
Mas não é disso que quero falar
Quero dizer das confusões em minha vida
Não sei se tudo vai mudar
Ou se ficarei com essa grande ferida.
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
Publicado em 28 de novembro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
ResponderExcluirVolta por cima
Falta-me pulso nesse quadro assim.
Falta-me postura nessa solidão.
Perdi todas as flores do jardim
E fiquei preso a falta de opção.
A jornada foi dura demais
A tristeza invadiu minha alma
Eu já não tenho paz
Com certeza, perdi minha calma.
A falta de apetite estacionou em mim
Já não consigo falar direito
Nunca fui tão triste assim
E nem tinha tamanha dor no peito.
Mas vou dar a volta por cima
Voltando a estrelar a peça principal
Amando e sendo amado por aquela menina
Que levanta qualquer astral,
Sou mais ela por mim,
Enquanto vivo por ela todos os momentos.
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
Publicado em 26 de novembro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
ResponderExcluirNosso amor renasce
Veda-te os olhos
Esqueça-te o passado
Volte a amar-me
Começando tudo de novo
Faça uma pequena reflexão
Passe o passado a limpo
E ame-me com emoção
Como sempre te amei
O sonho é para ser vivido
A vida é para se viver
Voltemos ao tempo querido
Havido entre você e eu
Temos tido pouco tempo
Para pensar sobre nós dois.
Nosso amor foi jogado ao vento
E tudo mais ficou para depois,
Mas nosso amor renasce agora,
Seremos Uno como na outrora.
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
Publicado em 17 de novembro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
ResponderExcluirAlto mar
Coloco o meu sentimento a bailar
Balançando meu coração
Canto uma canção de ninar
Em qualquer dia de verão
Sou um poetinha por ti
Escrevo lindas poesias
Vou a lugares que nunca vi
E meu mundo de fantasias
Sou um grande sonho posto em xeque
Sou um choque das estrelas no céu
Quero abanar-te com um leque
E, em sua cabecinha, colocar um véu.
Levar-te a um altar
Vestir-te da mais pura felicidade
Passar a lua-de-mel contigo em alto mar
Longe dessa turbulenta cidade
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
Publicado em 11 de novembro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
ResponderExcluirProposição
Sem distância certa
Sem uma praia deserta
E um amor louco por ti,
Sigo destino de lugar algum.
Vou-me embora enquanto é tempo.
Vou-me conforme sopra o vento,
Mas carrego comigo
Uma triste lembrança
Que machuca cada passo meu
Rumo ao encontro contigo,
Nesse paraíso perdido
Pela sua falta de compreensão.
Vou-me embora para longe daqui.
Lá posso realizar meus sonhos.
Lá posso cantar e sorri
E ter tudo que proponho.
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
3 comentários
1. Aires José Pereira Aires José Pereira disse:
novembro 15, 2009 às 9:26 pm
Gostaria de agradecer mais uma vez a este jornal maravilhoso por dar-me mais esta oportunidade de divulgar meu trabalho poético. Além disto, gostaria de dizer também que estarei fazendo o lançamento de 11º Livro: “SONHOS DE CRIANÇA” em Tangará da Serra no mês de janeiro de 2010! Gostaria muito de estar fazendo o lançamento deste livro aí em Rondonópolis, mas fica muito difícil em função de ponto de apoio que não tenho nessa cidade linda e maravilhosa! Vou fazer em Tangará da Serra porque uma amiga professora vai ajudar-me na organização do evento! Ela vai organizar desde o local (locação do anfiteatro municipal até contato com TVs, jornais e rádio locais)! Se não fosse essa ajuda dificilmente eu poderia estar lançando meu livro naquela cidade! Abraços a todos os amigos aí de Rondonópolis.
Aires José Pereira
maria selma candiani disse:
novembro 30, 2009 às 11:29 am
Antes de tudo parabenizar este escritor, pois foi meu colega de trabalho em Rondonópolis (MT), gostaria de ter contatos com ele se possivel peço ao A TRIBUNA que repassase este endereço ao escritor que é meu amigo. Diz a ele que estamos em SARANDI- PARANÁ e que ambos estÃo de parabéns. Meu telefone é xx44-84013547. E o do meu esposo professor Devanir Machado é xx 11 65155039.
2. Aires José Pereira Aires José Pereira disse:
Novembro 30, 2009 às 8:41 pm
Gostaria de agradecer novamente ao jornal “A Tribuna” por, além de possibitar a publicação de meus poemas, está aproximando-me de amigos que há muito tempo não tinha notícias… Hoje tive o contato com minha amiga e colega professora Maria Selma Candini que mora em Sarandi - PR, justamente por meio desse importante veículo de comunicação… Fico muito feliz também por ter amigos tão distantes geograficamente e tão pertos do coração. Muito obrigado porfessora Selma. Um grande abraço a ti, Devanir Machado e seus filhos e netos.
Abraços a todos os rondonopolitanos,
Aires José Pereira
Publicado em 08 de novembro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
ResponderExcluirTempo de amar
Quero poder ouvir-me entoar
Meu canto alegre num canto,
Antes triste,
Porém existe
E sua existência
É algo assim meio confuso,
Cheio de indagações para nós,
E as futuras gerações
Que tem uma consciência mínima,
Direcionada ao pensamento mínimo.
Quase ninguém pensa.
Pensar dói à cabeça e tira o sono.
O sonho é quase uma finitude
De estrelas deslocadas do céu da boca
Daquela garota sonhadora de sonhos loucos.
Ainda é tempo de sonhar.
Ainda é tempo de ver o mar.
Ainda é tempo de pensar.
Ainda é tempo de viver.
Ainda é tempo de sorrir.
Ainda é tempo de sentir.
Ainda é tempo de amar.
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
Publicado em 06 de novembro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
ResponderExcluirMenos guerra
Quando o sol se desponta
Um coração aponta.
Alguém, uma canção canta
E eu escrevo este poema
Ligando cada fonema
Ou para aquela linda morena
Que conquistou todo o meu ser.
Ainda viajo por serra e cerrados.
Ainda consigo dar o meu recado.
Só me falta ser ouvido.
Nesta vastidão estou perdido,
Mas sou elo.
Sou belo
E canto uma bela canção
Que não só espanta os males,
Como conquista o coração
Do povo sofrido de minha terra
Que pede paz e menos guerra,
Neste final de milênio triste.
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
2 comentários
1. Albertino Basoli/Contador disse:
novembro 6, 2009 às 11:17 am
Carríssimo Sr. Editor:
Porque não publicar (ou republicar o verso com o Hino) para que seja festejado por todos rondonopolitanos, e pelas escolas?
O povo é tão carente destas coisas e um poéta do interior tem sim vêz na capital. É só dar um empurrãozinho e os livros dêle vai de Palmas a Brasília e em seguida chega ao Rio de Janeiro!
Vamos valorizar nossos poétas interioranos!
2. Orlando Sabka disse:
novembro 7, 2009 às 4:18 pm
Infelizmente incentivo à cultura deixa a desejar em todos os sentidos e digo isso devido que sinto na própria pele esse problema. Tenho algumas obras literárias prontas desde 2003, sendo que duas registradas em direitos autorais. Não encontro espaço junto às editoras para publicação pelo simples fato de eu ser desconhecido e a preferência recai sobre os autores consagrados. Em parte é justificável, pois o retorno financeiro é praticamente garantido. No entanto eles tiveram a sua primeira vez, será que nós também não merecemos?
3. AIRES JOSÉ PEREIRA disse:
O seu comentário está aguardando moderação.
março 18, 2010 às 3:15 pm
Muito obrigado pela parte que me toca (Albertino Basoli e Orlando Sabka), mas no Brasil, “poeta morto não presta; poeta morto é o que resta, para uma sociedade que não admite poetas…” Esse é um trecho de uma poesia que publiquei em 1992 e, infelizmente, por incrível que pareça, quase nada mudou. Ainda hoje, quando quero publicar livro, preciso pegar meus próprios parcos recursos e me aventurar em mais uma “esperança quase perdida”.
Abraços a todos vocês e agradeço imensamente o Jornal A Tribuna por me conceder este espaço para eu expor minhas poesias. Obrigadoooooooooooooooooo!
AIRES JOSÉ PEREIRA
Publicado em 01 de novembro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
ResponderExcluirRevelação
Uma bolha de sabão.
Um belo traço no chão.
Terra muito bela.
No sertão, uma capela.
Em mim, uma vontade louca
De beijar-te a boca,
Como num sonho de verão.
Ainda há campos floridos
E a esperança
No olhar da criança
E um sonho maior em mim
Querendo trazer você para mim,
Nesta Brasília semi-árida,
Onde aumenta o meu desejo
De dar-te um gostoso beijo
E matar a saudade que tenho.
As palavras são simples demais
Para mostrar o quanto te amo,
Mas o toque em teu corpo
É por conta de minha emoção
Que em mim já não cabe mais.
A decisão faz parte do jogo.
Alguém perde e outro ganha.
Porém, subo degrau por degrau.
Ao encontro de nosso amor cada vez maior.
Parece brincadeira,
A poesia por ti,
Mas é a revelação
De que amo-te
Do fundo do meu coração.
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
Publicado em 30 de outubro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
ResponderExcluirFilmagem anônima
O roteiro de nosso filme já está prontinho.
Um dia a gente se ama como nunca amou ninguém.
Outro dia a gente se mata como nunca amou alguém.
E a noite é aquela mesma trovoada de amor sem fim.
O cenário de tudo isso somos nós
E o mundo que criamos em nossa imaginação.
A vida dos personagens somos nós
Em qualquer pedaço de chão.
E ainda nos sobra tempo
Para tomarmos a direção,
E não por um fim ao filme que apenas começou…
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
Publicado em 30 de outubro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
ResponderExcluirLiberdade
“Por mais poderoso que seja,
Nem um ser humano
Jamais foi tão livre quanto um peixe”.
Por mais amada que tu foste
Nunca ninguém te amou como amo-te.
O universo de meu ser inteiro por ti
É a sensação de dois corpos bailando no ar
A procura de uma leve música
Que os elevem ao último céu em canções
Abertas aos corações apaixonados
Por uma onda livre de amarras
E louca para saltar da ponte
Que conduz uns e outros,
Assim como somos esfacelados
Por um amor maio que as simples palavras
São incapazes de descrevê-lo!
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
Publicado em 25 de outubro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
ResponderExcluirCalmaria
É por uma causa justa.
É por bons resultados.
Não sabemos quanto custa
Se sincero neste mundo globalizado.
Sou um bom rapaz.
Busco as estrelas mais lindas.
Conserto o velho carro.
Fico esperando por você,
Naquela rua de sempre,
Mas tudo por uma causa justa.
Adoramos uma praia.
Temos nossos motivos.
Somos uma paz infinita.
A voz do vento nos convida
A cantarmos uma linda canção.
Nossos olhares se cruzam.
As coisas se complementam.
As vidas são comoventes.
O ar quente nos aquece neste inverno.
A nuvem branca nos acompanha ao longe.
O abrir e fechar da noite
É apenas mais um motivo
De sermos felizes mais uma vez.
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
1 comentário
1. Aires José Pereira disse:
outubro 25, 2009 às 9:15 am
Muito obrigado mais uma vez por dar-me a chance de “mostrar” meu trabalho poético ao leitor, que por sinal, é a razão de meu escrever!
Abraços a todos os rondonopolitanos!
Aires José Pereira é morador de Araguaína - TO e prof. da UFT.
Publicado em 23 de outubro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
Publicado em 23 de outubro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
ResponderExcluirPalavra solta
Coisa velha
Ou coisa nova
Nada se espelha
Nada se escova.
As palavras estão s o l t a s
São tão l o u c a s
A beira mar
Buscando uma canção.
Sou tão pequeno
Vejo seu corpinho moreno
Sua cintura de violão
Mas me perco no vazio
Sinto calor no inverno frio
E uma vontade louca
De beijar a boca
Daquela linda garota
De pena torneada
E cintura de violão.
A palavra continua s o l t a
Não tem nenhuma conexão
Vivo sonhando em beijar a boca
Daquela que é dona do meu coração.
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
Publicado em 21 de outubro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
ResponderExcluirAlém dos sonhos
“Com as mãos levantadas pro céu”,
Sem ter a receita de ser feliz.
Sem precisar olhar em espelhos.
Sem ter medo que alguém descubra
Que o universo é apenas uma fantasia de bom senso.
Sem me olhar no rosto.
Sem saber a quem dar as flores.
Sem saber quem foi que cantou
Aquela linda canção.
Um amor por entre a luz e a treva
Traz o futuro para perto das tristes marcas
Do sorriso estampado no rosto
De cada um de nós.
Você pode ficar fora do real por completo
E esquecer as ondas que
Quebram o silêncio além dos sonhos,
Mas existe um pouco de razão em quase tudo que dissemos.
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
Publicado em 18 de outubro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
ResponderExcluirO brilho das estrelas
Se fosse apenas um ano
Ou se fosse apenas um pranto
Seria, talvez, um amor eterno,
No céu ou no inferno:
Choro lágrimas de amor por ti.
Despedaço meus escritos em pura ilusão.
Talvez eu tenha dito: tu és minha paixão.
Ergo a cabeça, mas escapa-me o controle,
Encontro-me
Olhando você.
Viva a voz voraz e a vez
Com ventos ferozes
Um, dois, três.
Mas meu amor por ti em mim é muito grande.
Escondes no olhar
Um amor morto por nada.
Olhas a beleza do mar
E se silencias à beira da estrada
E não vês que nosso amor
Tudo pode superar.
Há uma gota de sangue em cada passo teu.
Há ainda um sorriso em cada olhar.
Há um grande amor entre você e eu.
Há também, uma estrela a brilhar.
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
Publicado em 16 de outubro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
ResponderExcluirHomenagem aos professores
Professar o amor em vida
Viver a educação intensamente
Vislumbrando novos horizontes
Para crianças e adolescentes,
Essa é a grande missão
De nosso corpo docente.
O docente é decente
O decente é docente
O professor é a arma
Para harmonizar toda gente
Que quer ter vida digna
De uma sociedade decente
Que privilegia a verdade
Que valoriza a humildade
Que sintoniza a lealdade
De um viver dignamente.
Professar é espalhar a paz no mundo
É criar a paz cotidianamente
É amar sem esperar recompensas
É ensinar os trilhos do amor ardente
Que fulgura cada ato
Dessa profissão tão importante
Todos precisam do professor
Todos dependem de ensinamentos
Todos aprendem amar
Por meio dos ensinamentos.
O professar é a minha profissão
O professor é muito importante
Ensino o equilíbrio entre a razão e emoção
De um viver mais brilhante
A todos que querem seguir o caminho
De um mundo mais decente!
O professor ainda sonha
Com um mundo melhor para todos…
O professor ainda é a esperança
De uma sociedade justa,
Onde todos tenham liberdade
Não só de viver,
Mas de se alimentar bem;
De ter lazer em abundância;
De ter alegria e amor;
De ter conhecimento;
De ter paz cotidiana;
De viver um sonho em realidade…
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
Publicado em 10 de outubro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
ResponderExcluirAlvura da alma
Cada caso é um caso…
Cada sorriso como se fosse o último
Na solidez da alvura da alma
Ainda se tem a calma
Que corresponde a outros tempos
Bucólicos só por ser a voz ecoando
O desfiladeiro de uma cachoeira
Derramando águas límpidas
De uma serra para os pântanos da alma
Que clama e que chora
A saudade de tempos passantes
Que não voltam nunca mais
Por isso cada caso é um caso
E se caso neste momento
É porque casamento
É tudo de bom e mais,
Mais amor para
Se doar, se multiplicar
Por quantas vezes forem necessárias
Para uma pura demonstração
De que cada dia nasce
Uma nova emoção
Que desfila sutilmente
Na mente e no coração e ponto final
Que não finaliza nunca,
Pois vivemos numa metamorfose
Que se transforma a todo instante
Só para alegrar a figura do gigante
Que se amolece a cada gota de amor
Orvalhada de dor que estremece
E enriquece cada vez mais
Um relacionamento bom
Que seja eterno enquanto dure.
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
Publicado em 06 de outubro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
ResponderExcluirO canto
Em cada canto da vida
Em cada vida, um canto.
Se canto para animar a vida
Ou se canto porque canto
Nunca serei uma pedra reluzida
Emoldurada pelo canto
Que sempre quebra o encanto,
Mas serei tudo o que mais quero
Na beleza desse canto
O canto que canto agora
É o canto enquanto lugar
Não é o canto de o verbo cantar
Mas o canto do luar
Aqui se canta muito
Porque o encanto canta o canto
Cada verbo exalado pelo canto
É como cantar pelas belezas do canto
Que ainda canto
Nesse meu canto
Que não é um belo encanto.
Já falei por demais do canto
Agora quero meu canto
Para quebrar o encanto
Das belezas do eterno canto
Cantar é sorrir à toa
É viver a adversidade numa boa
É cantar outros tempos passantes
Como tudo agora e antes…
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
1 comentário
1. Aires José Pereira disse:
outubro 6, 2009 às 8:00 pm
Novamente, muito obrigado por dar-me mais esta oportunidade de divulgar meu trabalho poético!
Abraços a todos os rondonoplitanos!!!!!!!
Aires José Pereira Aires José Pereira é ex-morador de Rondonópolis.
Publicado em 01 de outubro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
ResponderExcluirUm vulcão de amor
O amor amou tanto
Que amor não
Dá-se ao acaso
Do caso
Em que quase tudo
Era amor amando o amor
Que amava como se fosse
A primeira vez
Que se vê
E se acha inebriado
Naquele amor ardente
Como faíscas de um vulcão…
Amor,
Quanto amor para dar
E receber como forma
De uma troca profunda
Como a profundeza da alma
Que ama como nunca
E ainda clama pelo amor
Aumentado na estrada
Do amor que vive
Eternamente amando tudo…
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
Publicado em 19 de setembro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
ResponderExcluirRio de Janeiro II
Tudo isso só poderia ser no Rio
Rio de melhor carnaval
Rio de melhores praias
Rio que lava a alma
Onde se tem a calma
De cidade do interior,
Apesar de sua grandeza
E sua grande beleza
Estampada em seu esplendor
Dos braços abertos,
Certos,
Do Cristo Redentor.
Rio de Copacabana
Ipanema e Tom Jobim
De Vinícius de Morais
Enormes cabedais
De intelectualidades
Quase sem fim
Espalhando-se pelas cidades
Do mundo inteiro, enfim…
Rio de todos os brasileiros
Rio de todos nós
Rio de estrangeiros
Rio que nos levanta a voz
Contra todas as injustiças
Estampadas em jornais
Que nos mostram as contradições sociais
Não só em seu território, mas em todo o mundo!
Rio de desgosto profundo
Rio de alegria estonteante
Cristo Redentor do mundo
Estampado em diamante
Uma festa particular
E o “nosso” Canhotinha
E o Garrincha a driblar
E o carnaval
Coisa sensacional.
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
Publicado em 16 de setembro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
Rio de Janeiro I
Rio do Flamengo
Rio do Vasco
Rio realengo
Rio do Fluminense
Rio do Fogão
Rio de Janeiro
Rio de Fevereiro
Rio de Marcio
Rio de Marco
Rio de Março
Rio de macho
Rio manso
Rio da Mangueira
Rio Madureira
Rio do furacão
Rio de todos nós
Que o amamos de coração.
Tantas maravilhas
Tem o Rio a cantar
Tantas belezas naturais
Tem o rio a contar
Zico e Dinamite
De flamenguistas
E vascaínos
Que vivem a recordar
Do Maracanã lotado
E todos a gritarem
Pelo seu time campeão
Seja na terra ou no mar.
Flavasco não soa só futebol
Eles têm mais modalidade
Eles matam os outros de inveja
Por onde passam
Arrancam aplausos e graça
E muita felicidade
Pois é o charme do Rio faz calor ou faz frio
Estão em todos os lugares
Já que são cosmopolitas!
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
Publicado em 13 de setembro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
ResponderExcluirBrasil maravilha
Escrevo para espantar os males
E as assombrações dentro de mim.
Com meus poemas posso dar minha opinião
Sobre quase tudo o que acontece,
Mesmo que ninguém os leia…
Cada verso que ploto no papel
É como fosse uma gota de sangue
Que escorre de meu rosto
De trabalhador que chora
E que reclama da corrupção
Que assola nosso país
Em seus vários aspectos.
Brasil, país maravilha,
Maravilha de corrupto
E dos corruptores…
Maravilha para quem dá as cartas
E as regras do jogo.
Por isso quero espantar todos os males…
Rio maravilha
Cristo Redentor
Favela da Rocinha
Lá também se tem amor
Amor entre amigos
Amor filial
Amor fraternal
Amor de carnaval
E muitos outros amores
Que daqui não se conhece.
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
Publicado em 11 de setembro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
ResponderExcluirNova vida
Em cada gesto
Em cada olhar
Há um manifesto
Dizendo para ficar.
Em toda a situação
Há tristeza e alegria
No meio da escuridão
Ou mesmo durante o dia.
Há momento no gesto
Há gesto em cada momento
Há alguém em protesto
Firmando o seu pensamento.
Há soluços pontiagudos
Que explodem o coração
Há aqueles olhos graúdos
Que nos enchem de emoção.
Há uma nova vida
Bem ali organizada
Que parece tão querida
Trilhando uma nova estrada.
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
Publicado em 04 de setembro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
ResponderExcluirOutra intenção
Tentei ser diferente,
Mas o sonho ainda não acabou
Busquei ficar contente
Depois que tudo mudou
Mas, mais do que de repente
Uma luz no final do túnel se
apagou
Por isso fiquei meio magoado
E tão desesperado
Com certeza estou…
Não, não tive outra intenção
A não ser ficar assim obser-
vando
Que tudo poderia mudar
No mesmo tempo e lugar
Que antes havia prometido
Ser tão feliz e correspondido
Ao sorriso da criança
Cheia de esperança
De dias melhores a todos
Que existem na terra com
mais paz
E sem guerra, só isso…
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
1 comentário
1. Aires José Pereira disse:
setembro 10, 2009 às 3:34 pm
Muito obrigado por publicar meu poema. Gostaria de aproveitar o momento e fazer uma pequena correção em minha apresentação acima. Onde aparece professora é professor. Desculpe-me pelo transtorno causado.
Abraços,
Aires José Pereira
Publicado em 02 de setembro de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
ResponderExcluirOutro lugar
Cada sonho
Cada nova ilusão
Tudo se desfaz
Na maior perfeição
Mesmo sem nada
Naquela direção
Aquela linda estrada
Não passou de ilusão
Aqui, agora é outro lugar.
Mesmo que alguém chora
É preciso amar como nunca
amou ninguém
Ou não. Mas o bem
É mais que salutar.
Se eu luto
Se tu lutas
Se ele luta
Se nós lutamos, o importante
É que os queridos amigos
Ainda reinam aqui comigo
Para sempre,
Para a eternidade,
Há sim, uma grande amizade,
Há sim, amor de verdade…
As emoções que eu vivi
Não poderiam ser melhores…
As paixões que senti
Não deveriam ser melhores
Mas em tudo aprendemos algo
Que nos possibilita ver
Um horizonte
Bem mais importante
Do que tudo visto antes.
Aqui tudo parece passar num
passe de mágica.
Mas a mágica ainda não surtiu efeito nenhum
E por isso mesmo carregamos
uma leve cruz
Que pesa um tanto quanto mais
A cada instante que passa
Que mais parece tudo
Naquela praça…
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
1 comentário
1. Aires José Pereira disse:
setembro 10, 2009 às 3:32 pm
Gostaria de fazer uma pequena “correção” na minha apresentação acima. Sou professor, mas na hora de digitar, acabei colocando “professora”. Portanto, leitor/a, desculpe-me, pelo transtorno causado.
Abraços,
Aires José Pereira
Publicado em 29 de agosto de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
ResponderExcluirDescompasso do tempo
Peço licença para vocês
Quero contar uma linda história de amor
Que aconteceu entre ela e eu
No belo alvorecer…
Estava tão claro
Como claras de ovos
Mas a tempestade dos sonhos lindos
Vislumbraram outros tempos
Capazes de estragarem quase tudo
Ao redor do amor maior
Que existia entre nós dois…
O tempo é o descompasso
Morro no abraço
Afogo nos beijos da noite enluarada
E com certeza não sei de nada,
Apesar de não ser Lula
Ou seu parente próximo.
Enfim,
Estou aqui tentando me justificar
A razão de eu estar a chorar
Nessa beleza de luar
Que nada tem a ver
Com minha tristeza
Por amar
E ser amado,
Mas que nada consta na história de amor
Que lhes ameacei de contar…
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
1 comentário
1. Aires José Pereira disse:
setembro 10, 2009 às 3:37 pm
Gostaria de agradecer ao Jornal A Tribuna por ter publicado este meu poema e, ao mesmo tempo, fazer uma correção em minha apresentação. Ali eu disse que era professora da UFT, quando, na verdade, sou professor. Desculpe-me pelo transtorno e abraços a todos. Aires José Pereira
Publicado em 26 de agosto de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
ResponderExcluirForma descomunal
Outro poema
Outro telefonema
Ou mesmo um fonema
Em filme de cinema
Poderia dar tudo certo
Nesse mundo errado
De tudo antes
Como agora nada
Acontece nesse momento
Que não seja repeco do passado
Mesmo olhado para o lado
Nada se vê
Que não seja antes preparado
Como grande cilada
Na beira da estrada
Capaz de sacanear
A todos que ousam
Falar contra essa forma descomunal
Que enche o saco vazio em pé
Só por não gostar
De nomear…
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT - Araguaína. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
Publicado em 23 de agosto de 2009 | Fonte: Aires José Pereira
ResponderExcluirTodo esse ócio
Todo gripado olhando tudo
O que acontece ao seu lado…
Sem saber ao certo o que é certo e o que é errado.
Criticar tudo é melhor que ser vítima ou mesmo vitimado,
Nesse sonho lindo em que nada parece
Como antes ao seu lado…
Escrevo desvairadamente
Enquanto tu limpas os dentes
Depois de um banquete roubado do povo
Que nada fala
Vive na vala
Ou mesmo na favela
Sem nada na panela
E tu ainda és feliz com isso…
Escrevo mesmo para denunciar
Que tu que vives a bailar
Em festas de arrebentar
Com dinheiro roubado do povo
Seja por tu mesmo
Ou pelo teu passado
Tão sujo, mas engomado
Com o dinheiro roubado
E ainda pensas que não tens pecado
Nesse (i) mundo tão danado
Que nada tem de engraçado
Por isso denuncio tudo
Para todos os lados
Para assim eu poder dormir sossegado.
Escrevo como quem chora no escuro
E quase ninguém vê
Escrevo para denunciar as babaquices da TV
Pois não admito tudo o que está aí
Como se fosse tão natural,
Uma vez que a propaganda é a alma do negócio
E todo esse ócio precisa ter um ponto final.
É preciso que as pessoas que pensam
Passem a pensar de verdade
Contra a fragilidade televisiva
Que é muito massiva
E acaba como os poucos neurônios
Que ainda existem nas cabeças das pessoas.
Essas pessoas precisam voltar a pensar…
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis. É graduado e especialista em Geografia pela UFMT e mestre em Planejamento Urbano pela FAU-UNB, Doutorando em Geografia na UFU, professor na UFT e membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense.
CONVITE
ResponderExcluirAires José Pereira Convida a todos para participarem do lançamento do livro Sonhos de Criança que acontecerá no dia 10/10/2008 às 20h no auditório da FIETO.
Mini-currículo do (a):
ResponderExcluirProfessor (a): Aires José Pereira
Formação acadêmica: Graduação/Ano/Instituição: Licenciatura em Geografia 1992 na UFMT
Qualificação acadêmica: Mestrado/Ano/Instituição e Doutorado/Ano/Instituição: Pós-Graduação em Organização e Produção do Espaço Geográfico em 1995 na UFMT e Mestrado em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB em 1999 e Doutorado (início para o 2009/2) em Geografia na UFU (DINTER- UFT/UFU).
Titulação máxima: Mestrado/doutorando Regime de trabalho: DE
Atividades de pesquisa: NURBA: Núcleo de Estudos Urbanos, Regionais e Agrários – UFT;
Núcleo de Organização Espacial e Desenvolvimento Regional e NPGA: Núcleo de Ensino, Planejamento e Gestão Ambiental.
Atividades de extensão: IX ENGETO 2008 e 1ª Semana Acadêmica 2007.
Experiência na educação superior: UFT desde 06/10/2004
Participação em eventos: 17 resumos publicados na 1ª Semana Acadêmica de Geografia em 2007; 23 resumos no IX ENGETO em 2008 e 12 resumos no I SIMPÓSIO DO NURBA em 2008.
Participação em eventos: Participação na 1ª Semana Acadêmica de Geografia na UFT – CAMUAR; no IX ENGETO – UFT/CAMUAR e I Simpósio do NURBA UFT/Porto Nacional.
Produção intelectual: 03 livros organizados respectivamente em 2005, 2006 e 2008. O2 livros publicados respectivamente em 2008 e 2009. 04 capítulos de livros publicados, sendo 01 em 2005; 01 em 2006 e 02 em 2008; Dois artigos publicados em 2008.
Projeção para qualificação/aperfeiçoamento: Doutorado em Geografia na UFU (DINTER UFU/UFT).
A 2 terça-feira, 25 de janeiro de 2011 A TRIBUNA
ResponderExcluirOPINIÃO DO LEITOR
Pede-se que as cartas contenham nome completo, assinatura, endereço (telefone). Ao A Tribuna se reserva o direito de selecionar cartas ou publicar trechos, para atender mais leitores. E-mail: redacao@atribunamt.com.br
Obrigada, Aires José
(*) Edileusa Pena
Caríssimo Aires, seu comentário foi para mim uma grata surpresa. Em momento apropriado, me revelou o que não sabemos nem confessamos ao nosso íntimo no mais profundo silêncio, mas, precisamos urgentemente de um abraço amigo ou um ombro acolhedor. E este abraço amigo pode ser materializado de diversasformas. Neste caso, foi em forma de um lindo e caro comentário que reconstrói o sentido do ser através da interpretação de seus escritos.
Enquanto questionava-me sobre a falta que faria ao mundo se eu não existisse; ou em que minha existência mudou o mundo. Estava em completo êxtase intelectual, após ter assistido o filme Poseidon. Sua substanciosa mensagem, em poucas palavras, me disse tanto da vida e da importância singular e única de cada ser humano.
Caríssimo Aires, você é um leitor potencial que aprendeu com maestria a ler nas entrelinhas e a traduzir metáforas literárias. Também consegue muito bem exercitar a interpretação daquilo que não está escrito, mas que traduz perfeitamente o pensamento do autor, corporificando, assim, a abstração do que é escrito, mas não é dito nem revelado. Sua sensibilidade magnânima vai além do que está impresso e inebria com uma luz radiante a vida de alguém, nesse caso, a minha.
Ao fazer a leitura de seu comentário fui transportada de imediato a magia de minha nova paixão: Maria Rita e o seu dom precioso de interpretar, cantar, encantar e iludir. Em uma de suas belas interpretações ela evoca o bem que o outro pode fazer a nossa essência. E foi isso que você fez comigo, ao reconhecer meus sentimentos mais secretos, apenas revelados na escuridão da madrugada silenciosa enquanto a cidade dorme e aguardo o doce despertar do sol.
Neste momento penso no amor e no lado dócil da vida, então, vestida com as notas da canção tinjo a imensidão com tintas na medida do meu caro coração para lhe dizer: Obrigada, Aires. Como retribuição, um pouco de Maria Rita, em A Medida do Meu Coração: “Voltar para o mesmo lugar/ é impossível, irreal/ Viver é qual o correr de um rio/ Jamais retorna/ Achei o que é melhor pra mim/ E o tempo já me deu seu sim/ E meu samba-canção/ Revela a medida do meu coração”.
(*) EDILEUSA PENA é jornalista e professora com doutorado do campus local da UFMTedileusapena@ hotmail.com
TEUS OLHOS
ResponderExcluirTeus olhos são tudo que eu pedi a Deus.
Teu olhar em meu olhar
Parece uma ficção
Mas na verdade é um grande amor
Derretido em paixão
Que brota a cada instante
Em que estamos presentes
No meio dessa imensidão
De uma eterna paixão
Que nos enche de ilusão
Em qualquer hora
Em qualquer direção.
Olho bem em teus olhos
E vejo descer a verdade verdadeira
Aquela que nos dá uma dimensão
Do tempo que nosso amor se arrasta
Sem esperar o momento de concretização.
O momento é quando acontece,
Fazemos uma prece
Pedindo a Deus mais proteção
E seguimos nossa estrada
Olhando a lua prateada
Na magnífica madrugada
Que alegra o coração.
AIRES JOSÉ PEREIRA é escritor com 11 livros publicados, membro efetivo da ACALANTO – Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense. Prof. no curso de Geografia da UFT, Doutorando em Geografia no Programa DINTER – UFU/UFT e co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis – MT.
SEU RETRATO
Seu sorriso jocoso
Teu beijo gostoso
Teu olhar malicioso
Fazem parte de meu pensamento
Que não lhe esquece nem por um segundo
Pois lhe tenho maior amor do mundo
E vivo contigo a todo o momento,
Mesmo que seja em meus malucos sonhos
Que tenho contigo até acordado.
Seu retrato está em meu olhar.
Onde olho, vejo você.
Entre mim e qualquer coisa,
Em qualquer lugar,
Há você por inteira a contemplar
Meu sorriso chamando por ti
Querendo sua boca para beijar.
É difícil viver sem ti.
É impossível não mais te amar.
É insuportável não receber seu oi
Nem que seja para me matar
De saudade mais uma vez
No mesmo instante e lugar
Em que tudo ia às mil maravilhas,
Mas desapareceu no luar.
AIRES JOSÉ PEREIRA é escritor com 11 livros publicados, membro efetivo da ACALANTO – Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense. Prof. no curso de Geografia da UFT, Doutorando em Geografia no Programa DINTER – UFU/UFT e co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis – MT.
ETERNA PASSIONE
Em ti, encontrei a morada de minha passione eterna.
Não sei mais viver sem estar pensando em ti a todos os momentos.
Não sei como você está disfarçando este amor ardente
Que existe entre a gente,
Pois em mim a solidão é algo que afaga meu coração
E a ilusão ainda existe apesar de tudo.
A ilusão é algo que nos move a favor de tudo quanto se pensa impossível.
Por isto a tenho em meu coração quebrado de amor louco por ti
Nesse verão que promete muito calor ardente
Como seu beijo quente vulcanizando cada elo dessa passione em mim.
O tudo que mais quero neste momento é apenas um sorriso teu
Demonstrando que ainda há amor entre você e eu,
Pois entre mim e você tenho certeza que ele continua ainda mais forte,
Apesar da distância que nos separa,
Amor de minha vida inteira.
O amor é coisa para se guardar entre o céu e a terra
E nunca jogar fora apesar das tempestades
E das intempéries da vida.
AIRES JOSÉ PEREIRA é escritor com 11 livros publicados, membro efetivo da ACALANTO – Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense. Prof. no curso de Geografia da UFT, Doutorando em Geografia no Programa DINTER – UFU/UFT e co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis – MT.
DESABAFO EM CANÇÃO
ResponderExcluirTento ser entendido por quem precisa,
Mas a ignorância das pessoas não permite
Que esta simples tarefa seja completada,
Por isto permaneço desnudo
Quase chorando na estrada...
Tento ficar em silêncio por algum momento,
Mas meu sangue corre forte na veia
Fico de cara feia
E desafio o regulamento
Tornando-me birrento
Fazendo uma bela confusão,
Mesmo com aperto no coração,
Solto a raiva para longe de mim...
Dizem que falo demais
Só porque digo a verdade
Posso até nem ter a paz
Mas prefiro a sinceridade
À ficar escondido na mentira em falsidade...
Vocês precisam aprender a ter coerência
Entre o que falam e o que fazem
Para depois parar de encher-me o saco
A todo o momento e todo lugar
E ainda acham que falo demais...
Falo o necessário doa quem doer.
Não tenho medo de represálias
Corto meu corpo na navalha
Da ignorância de vocês...
A ignorância tem limite
E ele deve ser respeitado,
Igual a ela também.
Portanto, o limite da ignorância de vocês
Já extrapolou todas as barreiras
E não suporto mais essa carga burrônica
Que lhes acompanha pelo resto de suas vidas.
Tenho que tomar outro rumo.
Tenho que rasgar o verbo de uma vez
E colocar ponto-final em tudo isso.
A solidão por estar sozinho no meio da multidão
É forte demais e não se vou agüentar
Essa maldita confusão
Que essa desgraçada “canção”
Insiste em continuar martelando
Por onde quer que eu vá...
Bem fez Raulzito que já se despediu
Dessa imundice de lugar
Onde uns coçam o saco e outros apertam o cinto
Sem ter direito de reclamar.
Em cima de um apertado sempre há um folgado
E por isso mesmo que me aperto por todos os lados
E já não consigo caber em mim mesmo,
Tamanho peso carregado por mim
No meio dessa ignorância toda...
O mundo dá muitas voltas e com certeza
Essa ignorância que ora se apresenta como espetacular
Vai aparecer em forma de resposta
A tudo quanto fazem comigo
Aqui agora neste exato momento
Por eu ser bastante eficaz naquilo que falo
E faço nesta vida pacata e sincera...
A sinceridade tem seus pilares
Fincados no trabalho sério e comprometido
Com tudo de bom que a vida pode nos dar,
Mas a inveja amedronta-nos afronta, nos apronta
E por ela temos que calar.
Mas prefiro ser “invejado”
A não se ter nada para o outro “invejar”.
Em cada sonho que jogo no papel
Vou feito um carrossel
Em busca de sua realização,
Mas acontecências da vida,
Tiram-me as forças fortalecidas
E as jogam no inferno
Da ignorância desse povo
Que não quer mudar de opinião
E não quer estudar para ter educação.
Faço o meu desabafo em canção
Para não ter que morrer sozinho
No meio dessa imensa multidão
Que não ouve nada que tenho a dizer,
Por isto antes de eu morrer,
Registro tudo em poesia
Havida entre mim e você,
Mesmo que o tempo me faça sofrer...
Não quero permitir tamanha burrice
Estampada em cada rosto imbecil
Desse povo do imenso Brasil
Que não quer buscar ser inteligente,
De repente, não mais que de repente,
Tudo é desmanchado ao léu,
Entre as nuvens do céu
Da mais pura ignorância desse povo medíocre.
AIRES JOSÉ PEREIRA é escritor com 11 livros publicados, membro efetivo da ACALANTO – Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense. Prof. no curso de Geografia da UFT, Doutorando em Geografia no Programa DINTER – UFU/UFT e co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis – MT.
O PASSADO NO PRESENTE
ResponderExcluirOlha passione de minha vida,
Veja o quanto ainda tenho a lhe amar.
Estamos apenas no começo de tudo,
Por favor, não queira me abandonar.
Você sabe muito bem
O quanto luto por nosso amor
É como fosse nadar contra a maré
É com se queimar no fogo ardente de um vulcão,
É como amar que não ama a gente
É estar no gelo e no lugar quente
Mesmo que seja no inverno ou no verão,
É se misturar a brasa do fogo quente
É se queimar meio ao carvão;
É sentir o amor tocar à porta
E ver que a esperança que estava morta
Volta à cena daquela eterna paixão...
A paixão volta com toda força.
Busca o amor pela raiz.
Fazem-nos repensar outras estratégias
Que podem nos deixar um pouco felizes,
Mas também atiça-nos a pensar
Coisas lindas do passado ausente
Que inebriam nosso presente
Perspectivando um futuro imponente,
Mas o perigo também ronda a gente
E já não sabemos ser tão potentes
Em causas próprias nos tornamos fluentes
Sem sermos tudo aquilo de antigamente,
Pois nosso tempo foi tão pouco,
Deixando-nos quase loucos
Sem vivermos o passado no presente.
AIRES JOSÉ PEREIRA é escritor com 11 livros publicados, membro efetivo da ACALANTO – Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense. Prof. no curso de Geografia da UFT, Doutorando em Geografia no Programa DINTER – UFU/UFT e co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis – MT.
GRANDE EMOÇÃO
Tomara que meu sentimento não seja em vão.
Tomara que eu ainda tenha chance tem teu coração.
Tomara que as coisas simples da vida
Dê-nos guarida e espaço na imensidão
E que tudo o que faço agora
Faça-nos voltar ao tempo de outrora
Para revivermos uma grande emoção
E sentirmos um pelo o outro
Um amor tão louco
Na maior e sensível paixão
O foi se embora
Deixou-me triste assim
Lembrando de outrora
Em que você sempre dizia sim.
Hoje nem sim nem não
É uma confusão total
Só sei morrer de paixão
Nessa solidão
Em baixo astral
Mas ainda volto a sorrir
Olhando as estrelas no céu
Vendo as nuvens brancas passarem
E seu sorriso estampado em minha imaginação
Chamando-me para aquele lindo beijo
Que só você é capaz de me dar.
A solidão ainda me persegue muito
A dor ainda é de ranger os dentes
Tenho você em meu pensamento
Solto minha imaginação ao vento
Tentando trazer você de volta para mim,
Mas não tenho resposta sua
Fico olhando aquela rua
Que nos separa,
Mas de corpo e alma
Ainda trago você para mim.
AIRES JOSÉ PEREIRA é escritor com 11 livros publicados, membro efetivo da ACALANTO – Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense. Prof. no curso de Geografia da UFT, Doutorando em Geografia no Programa DINTER – UFU/UFT e co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis – MT.
BALDE DE ÁGUA FRIA
ResponderExcluirNão consigo entender
Como tudo foi acontecer
E, de repente,
Aquele amor ardente,
Sumiu em um instante
Em que tudo era pura maravilha
E você jogou um balde de água fria,
Acabando com a poesia
Que entre nós havia!
Sei de tudo o que aconteceu.
Sei que seu amor ainda é meu.
Mas mesmo assim fico numa insegurança total,
Esperando aquele belo carnaval
Em que os confetes conferem
Tudo em alto astral
E quem sabe saberemos estar
Amando um ao outro de forma natural.
Uma solidão invade-me a alma,
Perco toda minha calma
E já nem sei o que dizer direito,
Tamanha dor da saudade no peito.
Tempo bom passa rápido demais
A tristeza angustia-me a paz
Espero pelo dia que não vem
Quero ser seu eterno bem
Mas tudo parece nebuloso
E aquele beijo gostoso
Parece não vir nunca mais...
Ainda sonho apesar de tudo.
Sonho em ter você em meus braços novamente.
Sonho em ter seu sorriso estampado no rosto
Pela a mais pura alegria
De podermos estar juntos
Como um conto de fada em poesia
Que será eternamente enquanto dure
O nosso amor em harmonia.
Nosso amor é maior que o universo.
Feito da mais pura emoção
É a pura poesia em verso
Cantarolada em forma de canção.
É um sentimento que o tempo não apaga
É a alegria dos pássaros no ar
É a felicidade que se propaga
Apesar de tudo o que nos possa atrapalhar.
Tenho em ti um amor profundo
Vindo do fundo de meu coração
Sou o seu eterno mundo
Encantado em forma de canção
Mesmo com tudo isso que aconteceu entre nós,
Ninguém é capaz de calar a voz
De nossa eterna paixão...
Apesar do balde de água fria
Que hora se apresenta em nossa caminhada
Prefiro fazer uma poesia
Relatando nossa “estada”
De alguns momentos felizes
Que tivemos nessa longa jornada
Continuo sempre sendo sua passione
E você minha passione declarada.
Nem lembro direito como foi
Que tudo isto aconteceu em nossas vidas
Mas sei da beleza da passione havida entre nós,
E que ela ainda nos assombra e nos cala a voz
Em função do elo desgarrado entre tempestades de sonhos
Que não puderam realizar por situações que não conhecemos.
Ainda sonho, apesar de tudo.
Ainda quero governar o mundo.
Meu mundo de fantasia
Que se transforma em poesia
Cada dor pontiaguda como navalha
Que corta cada instante meu
Como fosse a vez derradeira
De sentir o beijo teu...
Os minutos são pesadões demais.
A solidão arrasta-me por um turbilhão de dor.
Não consigo pensar direito
Tamanha dor no peito
Por não saber mais a razão do silêncio
Havido entre nós,
Quando tudo estava por iniciar,
Nesta nova caminhada audaz e contínua
Que não teve continuidade,
Por tudo isto, morro de saudade...
AIRES JOSÉ PEREIRA é escritor com 11 livros publicados, membro efetivo da ACALANTO – Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense. Prof. no curso de Geografia da UFT, Doutorando em Geografia no Programa DINTER – UFU/UFT e co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis – MT.
OUTRA VEZ PENSANDO EM TI
ResponderExcluirOutra vez estou aqui pensando em ti
E vejo teu rosto estampado em meus pensamentos
Como uma água límpida da fonte natural
Que vem alvejar meus olhos
Em todos os momentos de minha vida.
Você é luz em minha escuridão.
É água que escorre em desfiladeiro
De meu pensamento louco por ti.
Quero cantar seus sonhos em canção
Eternamente inebriado em seu sorriso
E sentindo uma paixão que nunca senti.
Sou louco pelo teu amor gostoso.
Sou a réplica de seu olhar passante.
Sou teu eterno fã manhoso
Querendo ser a ti mais que um brilhante.
A cada dia que passo longe de ti.
A saudade aumenta muito mais.
Você é o sonho que quero senti
E em ti me realizo e tenho paz
É pena que a distância que nos separa
Quase deixa louco de saudade
Mas tenho certeza que um dia
Voltaremos a ser a poesia
Feita da mais pura felicidade.
É impressionante como o amor nasce,
Brota e rebrota no ar,
Faz piruetas em nossos corações
Elevam-nos a mil emoções
E nos jogam no fundo do mar.
Estou afogado meio a tristeza
E uma solidão profunda
Quero ser sua beleza
E ser sua esperança de amor eterno
Seja no Verão ou no Inverno
Quero estar sempre perto de ti
Como forma de gratidão
De todo amor que senti
Em momentos que não foram em vão
Pois estive nas nuvens a sorri
E você continua em meu coração...
Escrevo para lhe dizer quase tudo.
Quase tudo que sinto por ti,
Pois uma efeméride de palavras é insuficiente
Para espessarem todo amor em mim guardado
Que é seu somente...
O amor é por demais grande.
Sem dimensão para contar.
As palavras não expressam quase nada
Capaz de lhe comunicar
Como é triste viver sem ti,
Neste momento, neste lugar.
AIRES JOSÉ PEREIRA é escritor com 11 livros publicados, membro efetivo da ACALANTO – Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense. Prof. no curso de Geografia da UFT, Doutorando em Geografia no Programa DINTER – UFU/UFT e co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis – MT.
O TEMPO APAGOU?
Algum tempo se vê
Loucuras havidas entre mim e você
Tudo parecia acontecer,
Mas de repente o tempo apagou
Aquele louco amor
Que você parecia ter
E agora vivo louco para te ver
E não consigo lhe esquecer.
Será que esse pouco tempo já apagou
Tudo aquilo que nossa memória registrou,
Tudo aquilo que em nossa história ficou?
Não, não isto não pode ter acontecido,
Tão rapidamente e o tempo perdido
Ficando entre tantos planos e desenganos
Que as marcas do tempo não conseguem apagar...
Ah, como seria interessante
Se pudéssemos por um instante
Voltar no tempo e rever tudo
De forma gradativa e natural
Que nos deixaria em alto astral
E felizes de carnaval a carnaval
E não me atormentava tanto,
Pois tenho derramado pranto
Por não ter você comigo...
Você comigo seria ideal como nunca antes,
Mas aqueles instantes foram bons por demais
Por isto luta pela paz
Que é estar ao teu lado
Vivendo um momento apaixonado
Sem ter culpa de nada,
Apenas soltando soluços de alegria a beira da estrada.
Só que neste momento estou a olhar
O retrovisor do passado
E vendo que o tempo demorou demais
E que por alguns instantes tivemos a paz
Mas ela nos foi arrancada de forma voraz
E por isto mesmo vivo da esperança
De brasileiro que não desiste nunca,
Apesar de tudo estar contra mim
Em minhas batalhas cotidianas
Capazes de trazerem você para mim,
Pelo menos mais uma vez...
AIRES JOSÉ PEREIRA é escritor com 11 livros publicados, membro efetivo da ACALANTO – Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense. Prof. no curso de Geografia da UFT, Doutorando em Geografia no Programa DINTER – UFU/UFT e co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis – MT.
SONHO BOM DE SONHAR
ResponderExcluirLágrimas caem de meus olhos sem parar.
Até parece um grande rio a sua água jorrar.
Já não encontro amparo legal para eu ficar
Só sei estar triste nesse grande amor a pensar.
O tempo passou depressa demais
Tirou toda minha eterna paz
Agora já nem sei o que faço mais,
Além de sofrer a dor em meu insólito peito,
Que meio sem jeito
Quer você de volta para trazer de novo a felicidade
Que está escondida em apenas algumas palavras
Que só você sabe pronunciar direito...
Palavras que estão escondidas em sua fala manhosa.
Palavras que podem nortear tudo aquilo
Que outrora se tornou uma tarde charmosa
Onde éramos crianças felizes a brincar
Com nossos sonhos adolescentes de ser
Em pleno dia de sol quente
Em que o amor ardente
Nos fez sorrir a deleitar
De tanto que sonhamos juntos
Um sonho bom de sonhar...
O sonho passou e nós ficamos
Olhando a história passar
Não soubemos entrar no bonde
E o trem descarrilado
Feito um cavalo assustado
Veio nossos sonhos ceifar...
AIRES JOSÉ PEREIRA é escritor com 11 livros publicados, membro efetivo da ACALANTO – Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense. Prof. no curso de Geografia da UFT, Doutorando em Geografia no Programa DINTER – UFU/UFT e co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis – MT.
LUZ DA ESPERANÇA
A todo o momento vou tentando
Manter acesa a luz da esperança
Que ainda me conduz
A ter sonhos passíveis de realização,
Mas, ao mesmo tempo,
Jogo meu sentimento ao vento
E fico um tanto atento
E quase me contento
Com tamanha decepção
Que é a de estar sozinho
Olhando para o caminho
Sempre na mesma direção
E não encontrando eco naquilo que penso
E por isso mesmo pego meu lenço
E começo a enxugar as lágrimas
Que não param de rolar
Pois ainda só sei te amar,
Apesar de não poder lhe contar
Quantas vezes me viram chorar
De tanta saudade de seu olhar,
De seu lindo beijo
E do desejo de estar
Sempre ao teu lado ao luar
Encantando a lua com sua beleza,
Mas aqui, agora só a tristeza
De não poder estar
Contigo nessa canção a sonhar.
Há muito tempo que não falo.
Há tempo sempre me calo.
Há tempo para quase tudo na vida.
Há tempo para nós, minha querida.
Há momentos que nunca vou esquecer.
Há momentos que só vivi contigo.
Há felicidade em pleno ar amigo
Que registra o amor havido entre mim e você...
O tempo não apagou nossa história.
O vento não jogou tudo para o ar.
Há registro de nosso grande amor na memória
Que o tempo nunca vai apagar.
Sei que é difícil para mim.
Sei que é complicado para você,
Mas continua sendo a rosa em meu jardim
E com certeza nunca vou lhe esquecer.
AIRES JOSÉ PEREIRA é escritor com 11 livros publicados, membro efetivo da ACALANTO – Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense. Prof. no curso de Geografia da UFT, Doutorando em Geografia no Programa DINTER – UFU/UFT e co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis – MT.
TEU OLHAR NO MEU OLHAR
Teus olhos são tudo que eu pedi a Deus.
Teu olhar em meu olhar
Parece uma ficção
Mas na verdade é um grande amor
Derretido em paixão
Que brota a cada instante
Em que estamos presentes
Mesmo distante nessa grande dimensão.
Cada olhar, cada sorriso, cada gesto
Em cada um de nós
É como estar um a olhar o outro
Vendo sua passione escorrendo
Por entre o passado, presente e futuro
E sem saber qual a razão dessa intensidade
De amor que é na verdade
Tudo aquilo que nos dá felicidade,
Mas que por culpa do destino,
Desde os tempos de meninos,
Tudo ficou assim sem definição real
E por isto estamos tão distantes,
Tão amantes desse amor emocional/senscional.
AIRES JOSÉ PEREIRA é escritor com 11 livros publicados, membro efetivo da ACALANTO – Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense. Prof. no curso de Geografia da UFT, Doutorando em Geografia no Programa DINTER – UFU/UFT e co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis – MT.
TRISTONHO ASSIM
ResponderExcluirQuero lhe chamar a atenção
Mas você não aparece para mim
Quero ser sua eterna paixão
Mas fico olhando as rosas no jardim
E você nunca aparece para mim
Por tudo isso é que fico
Tão tristonho assim.
Olhando as estrelas no céu
Querendo apenas lhe tocar
Como tocas em pétalas de flores,
Quero também o teu lindo olhar.
Mas nesse mar de tristeza sem fim
Volto a soluçar a grande saudade
De não viver a eternidade
Do amor que sente por mim
Pois isto mesmo vai ao longe
E seus pensamentos também
Sempre me vendo te olhando
Mesmo longe geograficamente
Estamos um ao lado do outro
Por uma sentinela de amor
Que nos obriga a amar um ao outro
Diante de uma eterna dor
Aquela dor de estarmos longe
Aquela dor do não realizado
Aquela dor que nos machuca muito
Aquela dor de apaixonados
Aquela dor que nos assola noite e dia
Aquela dor de fantasia
Aquela dor que nos alivia
E nos traz conforto e harmonia
Em forma de uma bela poesia.
AIRES JOSÉ PEREIRA é escritor com 11 livros publicados, membro efetivo da ACALANTO – Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense. Prof. no curso de Geografia da UFT, Doutorando em Geografia no Programa DINTER – UFU/UFT e co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis – MT.
UMA INTRODUÇÃO SOBRE A FALTA DE PLANEJAMENTO URBANO EM TANGARÁ DA SERRA I
ResponderExcluirEste artigo busca resgatar a importância do Planejamento Urbano no (re) direcionamento do desenvolvimento econômico e social da cidade. É um exercício do pensar o espaço urbano como lugar onde acontecem as contradições sócio-espaciais.
Visa também, resgatar a importância da aplicação das normas técnicas e urbanísticas contidas no Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Econômico de Tangará da Serra, no Planejamento de cidade.
É um trabalho simples que contribui para se discutir as questões referentes aos problemas sócio-espaciais existentes na periferia da cidade, bem como, as razões pelas quais eles existem.
Portanto, é interessante porque coloca os próprios leitores como agentes/atores da produção do espaço urbano e os incentiva a lutar por um espaço melhor para se viver
É necessário que haja uma maior conscientização da sociedade tangaraense acerca da importância da aplicação das normas técnicas e urbanísticas contidas no Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Tangará da Serra, pois assim possibilitará uma maior organização em torno da resolução dos problemas sócio-espaciais dos bairros periféricos da cidade.
A falta de Planejamento Urbano ocasiona um crescimento desordenado da cidade, provocando sérios problemas sócio-espaciais, principalmente nos bairros periféricos, então, a aplicação das normas técnicas e urbanísticas do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Tangará da Serra, resolveria em parte esse problema. Portanto, é necessário que sua população tenha conhecimento sobre sua própria realidade, para assim se organizar melhor em busca das possíveis soluções.
Aires José Pereira é graduado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Planejamento Urbano pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU, prof. da UFT e escritor com 11 livros
UMA INTRODUÇÃO SOBRE A FALTA DE PLANEJAMENTO URBANO EM TANGARÁ DA SERRA II
ResponderExcluirEste é um tema muito importante a ser trabalhado em sala de aula. É um tema bom para ser apresentadas nas famosas “feiras do conhecimento” ou “noites cultural” desenvolvidas anualmente nas escolas públicas e particulares. Mesmo porque, a grande maioria dos professores não tem noção do que vem a ser Plano Diretor de Desenvolvimento Econômico do Município. Agora imaginem os alunos e a sociedade como um todo. Muitos temas que são abordados nesses eventos são de domínios de muitos na sociedade como um todo. Ora mais, ora menos, mas todos, de uma maneira geral, já ouviram ou praticaram em seu dia-a-dia, alguns temas, mas o Plano Diretor ainda continua sendo desconhecido até para muitos legisladores, então, há uma necessidade muito grande por parte das escolas em estar abordando-o e discutindo-o em seu cotidiano, e, principalmente em suas famosas feiras do conhecimento.
É comum as escolas trabalharem temas isolados em suas feiras do conhecimento, apesar das exigências explícitas dos órgãos competentes de ensino de que a “Interdisciplinaridade” é quase que obrigatória. Mas pergunta-se, como trabalhar o problema do lixo sem entender as normas técnicas contidas no Plano Diretor da cidade? Como discutir poluição sonora, falta de água, preservação dos rios, falta de saneamento básico, repovoamento dos rios, etc., sem entender o que está contido nas leis que normatizam tudo isso? São algumas perguntas que podem ser feitas antes de se seguir quaisquer modismos que dão Ibope aos seus executores.
Um objetivo explícito neste trabalho seria compreender o funcionamento e aplicação das normas técnicas e urbanísticas contidas no Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Tangará da Serra e sua coerência com o Planejamento Urbano da cidade em seus vários aspectos: sociais, econômicos, políticos, culturais, etc. para assim melhor se organizar em defesa de uma urbanidade mais decente para todos os cidadãos, além de verificar se as normas técnicas e urbanísticas contidas no Plano Diretor estão sendo aplicadas corretamente na cidade, especificamente, nos bairros periféricos.
Sabe-se que existem problemas urbanos de toda natureza nos bairros periféricos. A falta de segurança pública é uma constante, a falta de asfalto, a falta de empregos, o aumento da violência urbana, entre outros problemas e o Plano Diretor de Tangará da Serra foi aprovado em 1996, no entanto, a sua aplicabilidade é algo que parece não existir. Por isso a necessidade de se discutir e estudar o assunto.
Aires José Pereira é graduado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Planejamento Urbano pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU, prof. da UFT e escritor com 11 livros publicados.
UMA INTRODUÇÃO SOBRE A FALTA DE PLANEJAMENTO URBANO EM TANGARÁ DA SERRA III
ResponderExcluirOs instrumentos primordiais para a concretização desse estudo, em linhas gerais, são variados e de utilidades indispensáveis. Elencar-se-á, por exemplo, bibliografia específica ao tema estudado, como também, relacionada à fundamentação teórica. A pesquisa em jornais e revistas científicas também é muito importante.
Quanto ao referencial teórico, basear-se-á na temática a ser desenvolvida, buscando bibliografia adequada e específica, de acordo com a necessidade imposta pelo desenvolvimento do trabalho. A bibliografia terá, portanto, caráter norteador na formação do arcabouço teórico-metodológico do fazer-se esse trabalho.
Tangará da Serra, como qualquer cidade no Brasil, é cheia de vazios urbanos e isto a faz ser quase totalmente desnuda de infra-estrutura nos bairros mais carentes.
A população carente desta cidade é a mais prejudicada com a falta de Planejamento Urbano, uma vez que as “distâncias” entre o seu “dormitório” e seu local de trabalho já é grande em uma cidade ainda pequena.
A poeira e/ou a lama é um problema que afeta grande parte de sua população em função da falta de asfaltamento de suas ruas. A falta da rede de esgoto também é consumada. O problema em relação ao lixo é constante. A ocupação de áreas que oferecem riscos aos seus ocupantes também se faz presente na zona urbana deste município. Basta observar quando chove muito na cidade. Os bairros que possuem leitos de córregos, geralmente têm problemas de enchentes. A expansão exagerada do perímetro urbano é uma das causas da falta de Planejamento Urbano, e, consequentemente, causadora de problemas sócio-espaciais urbanos.
É importante salientar que é comum a TV, o Rádio, os jornais noticiarem problemas de falta de infra-estrutura básicas nos bairros pobres de Tangará da Serra diariamente. Geralmente aparecem as “vítimas” desses problemas, que são seus moradores, o poder público também aparece dando suas explicações técnicas, econômicas e políticas, quase sempre jogando a culpa no setor imobiliário e este, por sua vez, culpam o poder público. A população, vítima de tal atrocidade fica parecendo uma peteca que vai e vem nesse jogo que não tem fim e nada consegue. A população geralmente não sabe de seus direitos constituídos e os deveres dos imobiliários e poder público, em função disso, não são cumpridos.
Aires José Pereira é graduado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Planejamento Urbano pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU, prof. da UFT e escritor com 11 livros publicados.
UMA INTRODUÇÃO SOBRE A FALTA DE PLANEJAMENTO URBANO EM TANGARÁ DA SERRA IV
ResponderExcluirDurante essa problemática toda, aparece o “Salvador da Pátria”, geralmente, líder comunitário, que também desconhece as leis, e consegue, por apadrinhamento político, alguma coisa reivindicada pela população, e nas eleições próximas tem sua vaga garantida no poder Legislativo. Continua o ciclo vicioso.
É tão real essa situação acima descrita que a maioria dos legisladores tangaraenses mora nesses bairros periféricos ou possuem suas atividades neles.
Diante desse quadro é mais que necessário que se faça trabalhos científicos que tragam discussões acerca do mesmo, capazes de conscientizar minimamente o poder público e a própria população, vítima da falta de Planejamento Urbano.
O Planejamento Urbano por si só não resolve os problemas sócio-espaciais, mas a ausência dele é muito pior. Por isso, a importância desse trabalho no (re) direcionamento do crescimento equilibrado da cidade em estudo.
Os bairros periféricos estão inseridos nesse contexto maior denominado Tangará da Serra, por isso mesmo, sofrem as conseqüências da falta de Planejamento Urbano da cidade. Basta olharmos empiricamente para os bairros periféricos para termos a certeza da falta de Planejamento Urbano.
O lixo acumulado nas ruas da cidade é uma constante. A iluminação pública é muito precária. As praças públicas nos bairros periféricos é algo que não existem. A rede de esgoto é praticamente um sonho difícil de realizar nos bairros periféricos, se não houver uma conscientização por parte de seus moradores, no sentido de reivindicar mais, junto ao poder público constituído.
Portanto, este trabalho será uma pequena luz que ajudará no delineamento de diretrizes capazes de minorar os problemas acima referidos, bem como, procura conscientizar a comunidade estudantil sobre o problema referido, incentivando-os a lutar em prol da resolução de toda essa problemática aqui encetada.
Aires José Pereira é graduado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Planejamento Urbano pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU, prof. da UFT e escritor com 11 livros publicados.
ESPACIALIZAÇÃO DO CRESCIMENTO URBANO DE RONDONÓPOLIS E SUAS CONTRADIÇÕES SOCIAIS
ResponderExcluirÉ aparentemente simples analisar e discutir o que é Planejamento Urbano e suas implicações sócio-espaciais na organização e produção do espaço urbano de qualquer cidade. Segundo Cândido Malta Campos Filho,
“Tratar-se-ia simplesmente de ordenara as cidades e resolver seus problemas. Para isso, seria suficiente listar esses problemas e, em seguida, definir uma ordem de prioridades na implantação de sua solução. Finalmente, restaria programar-las com técnicas adequadas, dependendo dos recursos disponíveis. Por esse método comum seria finalmente alcançado, desde que tal objetivo fosse perseguido honestamente”
Com relação aos problemas urbanos, podemos dizer que eles existem apenas por falta de racionalidade e honestidade dos governos ou dos cidadãos. Ainda segundo Cândido Malta Campos Filho,
“A racionalidade seria alcançada através de estudos sistemáticos, sérios e tão científicos quanto possível, que dissecariam os problemas, indicando-lhes a melhor solução. Desse modo, a mera ignorância da realidade dos fatos a ser superada através de análise sistemática seria a causa básica do estado caótico das cidades”
Para os que encaram as questões urbanas desse modo, a abordagem técnica-científica representa uma solução; para tanto, é preciso reforçar, de um lado, os centros de pesquisa e, de outro, os órgão técnicos governamentais de decisão e implantação das políticas orientadas de soluções dos problemas das cidades, e excluir os desonestos do processo decisório, continua Campos Filho:
“A leitura do cotidiano urbano revela ao analista uma sucessão de controvérsias, as quais, para serem solucionadas ou humanizadas demandam a identificação adequada de seus atores que produzem este cotidiano, especialmente em termos das diferentes capacidades sociais que possuem para interferir no conjunto. Não menos importantes são as considerações que envolvem as atividades destes atores, bem como, as combinações que produzem um processo modelo e permanentemente transforma as relações entre os indivíduos e seus espaços.”
Aires José Pereira é graduado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Planejamento Urbano pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU, prof. da UFT e escritor com 11 livros publicados.
ESPACIALIZAÇÃO DO CRESCIMENTO URBANO DE RONDONÓPOLIS E SUAS CONTRADIÇÕES SOCIAIS II
ResponderExcluirO processo de expansão urbana converte-se, em resumo, num conjunto de múltiplas contradições cujas soluções, muitas vezes mistificadoras, têm sido encaminhadas no sentido de aumentar as alocações dos recursos públicos para resolver problemas criados especulativamente. Sobre esta questão de aplicação de recursos públicos para resolver as contradições especulativas, basta olharmos o cenário do espaço urbano rondonopolitano para termos a certeza disso. Por exemplo, seus bairros periféricos precisam de investimentos públicos para “sanar’ a falta de investimentos privados por parte das imobiliárias que os “lotearam”. Guidugli nos afirma que:
“Muitos desses bairros estão numa situação de descaso tanto público quanto privado. As verdadeiras soluções demandam a identificação detalhada dos processos que geram os microespaços e isto implica uma perspectiva mais responsável para avaliar estas situações”
A cidade que estamos estudando tem uma história de “construção” e de “reprodução” do espaço a qual tem assumido características variadas segundo um conjunto de outras variáveis que vêm marcando seu crescimento. Analisando-se seu conjunto obtém-se o delineamento fundamental de suas transformações. Igualmente, avaliando-se os detalhes, por exemplo, em cada bairro, tem-se uma oportunidade melhor para reavaliar e reescrever sua história. Os exemplos a serem analisados, os bairros periféricos dessa cidade, representam um ensaio desta para elevar os preços dos terrenos e, obviamente, elevar os custos do produto moradia, que vai entravar não só a produção de moradias, como vai obstaculizar a modernização tecnológica da própria indústria civil; além de contribuir para elevar os preços dos terrenos.
Diante do exposto, o espaço urbano constitui uma realidade objetiva, um produto social em permanente processo de transformação.
O espaço impõe sua própria realidade; por isso a sociedade não pode operar fora dele. Desta forma Milton Santos nos afirma que: “estudar o espaço, cumpre apreender a sua relação com a sociedade, pois é esta que dita à compreensão dos efeitos dos processos (tempo e mudança) e especifica as noções de forma, função e estrutura. Já o processo de reprodução espacial envolve uma sociedade hierarquizada, dividida em classes, produzindo de forma socializada para consumidores privados.
Aires José Pereira é graduado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Planejamento Urbano pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU, prof. da UFT e escritor com 11 livros publicados.
ESPACIALIZAÇÃO DO CRESCIMENTO URBANO DE RONDONÓPOLIS E SUAS CONTRADIÇÕES SOCIAIS III
ResponderExcluirÉ o que acontece nesta cidade: todas as benfeitorias infra-estruturais que são feitas na cidade para que um pequeno grupo de privilegiados se desfrute, são pagas por todos aqueles que nem sempre as usam. Alguns bairros possuem quase tudo o que se pode ter, às vezes em áreas totalmente baldias, porém, em contrapartida, temos bairros periféricos sem quase nada de urbanização. Inclusive, se pode afirmar que nessa cidade houve um crescimento exagerado do perímetro urbano e uma proliferação também exagerada de loteamentos, porém, desacompanhados de urbanização de fato.
Entender o processo de formação sócio-espacial desta cidade envolve uma discussão teórica e metodológica que consigam clarificar um pouco mais aos olhos dos observadores mais atentos. Por se faz necessário entender um pouco o que Guidugli tem a nos dizer:
“Muitos fatores participam do processo explicativo envolvendo as transformações espaciais que ocorrem em diferentes regiões, municípios ou cidades. A ação econômica pela sua vinculação ao sistema dominante; à ação, mas também, à omissão dos poderes públicos; diferenciações quanto ao acesso aos sistemas econômico e político pela comunidade, etc., são exemplos destes fatores intervenientes no processo de produção e transformação social do espaço. Dentre os espaços que vêm, crescentemente, apresentando situações as mais dramáticas porque obrigam grandes volumes populacionais, os espaços urbanos são aqueles que mais oferecem uma situação de problemas e crises. O modelo de urbanização que tem transformado cidades pequenas em médias e estas em grandes representa questão significante para a compreensão da problemática urbana”
Analisar o espaço rondonopolitano implica não só reconhecer sua natureza capitalista periférica, mas, além disso, a natureza da organização contemporânea, mergulhados nos entrecruzamentos de fluxos de informações e de mercados que interligam o globo terrestre hoje. É entender a fala de Ruy Moreira afirmando que:
“A paisagem não é objeto autônomo em si em face do qual o sujeito poderia se situar em uma relação de exterioridade; ela se revela numa experiência em sujeito e objeto são inseparáveis, não somente porque o objeto é construído, mas também porque o sujeito, por sua vez, aí se acha envolvido no espaço”.
Aires José Pereira é graduado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Planejamento Urbano pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU, prof. da UFT e escritor com 11 livros publicados.
ESPACIALIZAÇÃO DO CRESCIMENTO URBANO DE RONDONÓPOLIS E SUAS CONTRADIÇÕES SOCIAIS IV
ResponderExcluirSó se pode entender a produção do espaço urbano de forma mais holística e mais próxima da realidade enquanto tal se levarmos em consideração que:
É a dialética da compreensão da organização do espaço e suas contradições que são inerentes ao processo capitalista de produção, que nos permitem entender a cidade em suas particularidades e totalidades sociais, políticas, estéticas, ambientais, culturais econômicas, históricas e espaciais.
Quando se discute a formação do espaço urbano de uma cidade, há que se considerar a dimensão demográfica, social e política e espacial. As cidades têm variado quanto às modalidades de mudança neste aspecto, não apenas sob uma ótica quanti, mas especialmente qualitativa envolvendo assim espectro de elementos muito mais amplo que aqueles que se relacionam à origem do crescimento (papel da migração e do crescimento vegetativo) ou as expectativas da realização ou não da vida material. Este último aspecto passa necessariamente pelas questões que envolvem a quantidade e qualidade da habitação, acesso ao trabalho, participação nas decisões públicas, etc.
Dessa forma o crescimento urbano e espacial da cidade em estudo tem-se dado de forma descontínua, descontrolada e sem infra-estrutura quase nenhuma. A infra-estrutura, como já disse em outras oportunidades, têm sido privilégio de poucos moradores deste espaço urbano. Quer dizer, apenas uma parcela muito pequena da população tem acesso às infra-estruturas mínimas necessárias para um ser humano ser considerado cidadão de fato. Guidugli nos afirma que:
“Quanto à dimensão territorial, o crescimento do espaço urbano tem-se apresentado em nosso sistema capitalista através de uma acentuada e acelerada extensão da periferia urbana, embora as áreas mais centrais sofram também significativas transformações. Assim, ao mesmo tempo em que acelera o processo de reprodução do espaço nas áreas mais centrais da cidade, um processo igualmente equívoco conduz a produção de ‘novos espaços urbanos’ na periferia. Ambos, produção e reprodução, porque conduzidos de forma descoordenada, geram conjunto de problemas que acabam por se refletir sobre toda a comunidade de várias maneiras. Uma delas, talvez, a principal, está na elevação generalizada dos preços da terra urbana ‘reproduzida’ ou ‘construída’ em níveis muitos mais elevados que aqueles dos aumentos de preços em geral, inclusive dos valores das taxas e impostos que sobre ela recaem”.
Aires José Pereira é graduado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Planejamento Urbano pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU, prof. da UFT e escritor com 11 livros publicados.
ESPACIALIZAÇÃO DO CRESCIMENTO URBANO DE RONDONÓPOLIS E SUAS CONTRADIÇÕES SOCIAIS V
ResponderExcluirA cidade tem uma história de “construção” e de “reprodução” do espaço a qual tem assumido características variadas segundo um conjunto de outras variáveis que vêm marcando seu crescimento. Analisando-se seu conjunto obtêm-se o delineamento fundamental de suas transformações. Igualmente, avaliando-se os detalhes, por exemplo, em cada bairro, tem-se uma oportunidade melhor de reavaliar e reescrever sua história.
A realidade do espaço não é única, nem total, é a complexidade de fatores deduzidos e conduzidos pelo trabalho do homem no produto final (inacabado) de um dado momento, num determinado espaço de tempo. Logo, encara o espaço dos bairros periféricos desta cidade neste grau de complexidade que determina ou indetermina cada ingrediente em sua formação é mais que relatar os fatos históricos; é sistematizá-los dentro de uma ótica global de acontecimentos acionados pelos próprios segmentos sociais que os compõem.
É dessa maneira que devemos encarar a formação, a organização, a produção e reprodução do espaço geográfico dos bairros periféricos desta cidade. Portanto, as questões elaboradas sobre as aplicações das normas técnicas e urbanísticas contidas no Plano Diretor, vão clarearem nossas idéias acerca do que os seus usuários pensam e desejam.
É um exercício do pensar o espaço geográfico, do sentir o espaço urbano e suas contradições sócio-espaciais.
Aires José Pereira é graduado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Planejamento Urbano pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU, prof. da UFT e escritor com 11 livros publicados.
RIBEIRINHOS E OS PROBLEMAS SOCIAIS URBANOS I
ResponderExcluirTemos acompanhado, ao longo dos anos, o problema que envolve os ribeirinhos dos Córregos Arareau e Rio Vermelho em Rondonópolis, e, ao que parece, ainda vai continuar por muito tempo. Também se nota essa problemática em Tangará da Serra, como se observa quando chove com certa freqüência, alguns bairros mal estruturados, criados sem nenhuma preocupação com o futuro, geralmente passam por este triste e lamentável problema de enchentes. Basta observarmos os noticiários de Cuiabá, Várzea Grande para também vermos repetir a mesma situação. Estamos referindo apenas a algumas cidades de Mato Grosso, agora imaginem São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Fortaleza, Olinda, Belo Horizonte, Manaus, Belém, Porto Nacional, Araguaína, Colinas do Tocantins, Carolina no Maranhão, etc., que são cidades maiores e com problemas bem mais agravantes.
Geralmente tudo isso acontece por falta de uma política pública séria que denuncie e não aceita que os donos de imobiliárias façam essas atrocidades com a população e com o meio ambiente. É tão fácil saber que em um local onde se chovia certa quantidade, mas que nele antes havia mata, portanto, grande parte da água era absorvida pelo solo por meio da infiltração e que a outra parte corria via enxurrada para os córregos e rios, porém, que no atual momento essa área foi totalmente desmatada e construída, com certeza, as águas têm que ir à sua totalidade para as áreas de várzea. Então, o poder público deveria coibir os donos de imobiliárias de lotear essas áreas alagadiças, além de criar programas de assentamentos urbanos em outras áreas mais favoráveis à habitação mais decente.
As Secretarias de Planejamento dos Municípios deveriam, em parceria com a iniciativa privada, resolverem esses problemas de uma vez por todas. Infelizmente, o poder público prefere “tapar o sol com a peneira” e fica sempre adiando o problema para as futuras administrações.
Aires José Pereira é graduado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Planejamento Urbano pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU, prof. da UFT e escritor com 11 livros publicados.
RIBEIRINHOS E OS PROBLEMAS SOCIAIS URBANOS II
ResponderExcluirAcreditamos que já chegou a hora de se resolver esse problema. Existem muitos loteamentos espalhados no Perímetro Urbano da cidade e, com verdadeiros espaços vazios, que poderiam muito bem, acolher esses ribeirinhos e resolver esse problema de uma vez por todas.
Basta um pouco de coragem política e uma dose de sensibilidade por parte da iniciativa privada para solucionar esse problema. Ou seja, a Prefeitura, em parceria com a iniciativa privada, poderia resolver isso da seguinte maneira: arruma-se outro lugar para colocar os ribeirinhos e faz-se um parque ecológico às margens dos Córregos Arareau e Rio Vermelho, no caso de Rondonópolis e nos córregos Figueiras, Buritis etc., em Tangará da Serra, dos córregos Cará, Tiúba, Neblina, Jacubinha, Raizal, etc. em Araguaína – TO. E por falar em Neblina na cidade de Araguaína, após a implantação da urbanização de suas margens parece ter aumentado e muito o problema de alagamento, principalmente para quem mora a sua margem direita próximo da TO -222. Qualquer chuva já ocasiona problemas aos seus moradores e a TV já mostra a sua calamidade. Aliás, urbanização/canalização não é a forma correta de resolver problemas de enchentes em lugar nenhum, mas o poder público insiste em trabalhar dessa forma ao invés de se revitalizar as beiras dos córregos.
É claro, o retorno econômico é demorado, mas suficiente para cobrir os gastos que se têm todos os anos no período das enchentes. Além disso, a questão ambiental seria resolvida, dando lucros qualitativos e quantitativos não só para a prefeitura e iniciativa privada, como para toda a sociedade rondonopolitana, tangaraense, araguainense e tantas outras.
O grande problema do poder público é que ele só trabalha com resultados em curto prazo. O planejamento em longo prazo é algo que não existe na cabeça de nossos governantes. No máximo, planejam uma determinada ação para quatro anos de governo. Isto quando planejam. Geralmente, a cidade cresce na base do improviso e fica por isso mesmo.
Aires José Pereira é graduado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Planejamento Urbano pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU, prof. da UFT e escritor com 11 livros publicados.
RIBEIRINHOS E OS PROBLEMAS SOCIAIS URBANOS III
ResponderExcluirDepois que a cidade vira um caos urbano, elabora-se um Plano Diretor de Desenvolvimento Econômico para reorientá-la, porém, o mesmo fica engavetado. Basta perguntarmos sobre o que foi feito com o Plano Diretor de Rondonópolis. Pelo o que sabemos, o mesmo ficou pronto em 1995, mas a sua efetivação enquanto tal até hoje é algo que não existe.
Por seu turno, em Tangará da Serra, o Plano Diretor de Desenvolvimento Econômico ficou pronto em janeiro de 1997 e nada foi feito com ele, além, é claro de seu engavetamento. Aliás, eu particularmente fiz uma tese de mestrado denominada “Tangará da Serra: Nova Fronteira Agrícola e Sua Urbanização” onde abordo dos problemas urbanos da cidade e proponho algumas mudanças no redirecionamento do crescimento e desenvolvimento da cidade, mas não tive o merecido respaldo político-administrativo para poder implantá-las. Quer dizer, estudo sobre a realidade urbanística desta cidade existe, o que falta é vontade política por parte do poder público e menos ganância por parte da iniciativa privada e maior conscientização por parte da sociedade como um todo, para que a cidade tem mais urbanidade.
Diante desse quadro, não basta criar leis e mais leis, executá-las também é preciso, e como é!
Existem muitos problemas sócio-espaciais em Araguaína, Imperatriz, Carolina, Gurupi, Rondonópolis, Colinas do Tocantins e Tangará da Serra em decorrência do modo de produção capitalista, como também, pela falta de um acompanhamento mais assíduo por parte do poder público municipal e pela própria sociedade rondonopolitana e tangaraense.
Os ribeirinhos não vão construir suas residências nesses locais impróprios porque gostam, ao contrário, é a situação sócio-econômica que os obriga a fazer isso. Por isso mesmo, se houvesse uma ação conjunta envolvendo poder público e iniciativa privada, no sentido de resgatar a dignidade daqueles ribeirinhos e minorar os problemas ambientais, com certeza teríamos menos prejuízos econômicos e ambientais.
O apelo às autoridades competentes está feito. Acreditamos que contribuímos um pouco para que esse problema seja sanado de uma vez por todas. Rondonópolis Tangará da Serra, Gurupi, Colinas do Tocantins, Araguaína são cidades que merecem respeito, seus moradores também. O meio ambiente precisa ser preservado antes que seja tarde demais. Não queremos dizer que só existe esse problema ambiental nas cidades acima citadas, mas se o resolvêssemos, já seriam um bom começo para diminuir os outros também.
Aires José Pereira é graduado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Planejamento Urbano pela FAU-UnB, Doutorando em Geografia na UFU, prof. da UFT e escritor com 11 livros publicados.
Ayres, aqui é José Mauro, trabalhei com você. Moro atualmente em São Paulo. Quando possível me envia um e-mail para estabecermos contato.
ResponderExcluirolá Mauro,
ResponderExcluirmeu e-mail é: airesuft@gmail.com.
Quanto tempo, meu caro amigo.
Hoje moro em Araguaína - TO e sou professor na UFT no curso de Geografia. Atualmente faço doutorado em Geografia na Universidade Federal de Uberlândia.
Grande abraço e entre em contato.
Aires
VIDA DE ILUSÃO
ResponderExcluirQuantas notícias se têm agora?
Quantas ilusões ficaram na outrora?
E agora?
Pergunto e daí?
Tudo na vida não passou de uma ilusão...
Aquele aperto no coração
Foi um apenas um grande sinal
De que tudo era irreal
E o amor de carnaval
Foi bem menor que se imaginava,
Agora os tempos são outros
E a alegria se esvaiu
Deixando com muito frio
Tudo aquilo que era tão quente
Como explosão de um vulcão ardente
Que perdeu sua atividade há muito tempo...
As perguntas são inúmeras
As respostas quase ninguém sabe
Só se tem resquícios de um passado brilhante
Que parece nunca mais voltar...
As acontecências da vida ainda perturbam
A ordem estabelecida
E a solidão bate à porta
Do coração que muito sofre
Por uma desilusão
De um amor não correspondido,
Perdido, aturdido, na escuridão.
Trevas em cacos de vida
Vida em cacos passando
Soluços por paixão absoluta
Que registram momentos
Que deveriam nem existir.
O fogo arde como pimenta malagueta
As entranhas da paixão estão no ar
Perdem-se no nosso planeta
A solidez de o verdadeiro amar
Que poderia ser quase fiel
No carrossel daquele mar
De amor louco por ti
Por apenas aquele olhar.
Aquele olhar diz muito
Sobre tudo o que pode acontecer
Mas as regras da sociedade
Impedem muito
Daquilo que deveria ser
E por isto mesmo o amor não se vive completamente
Antes do dia amanhecer...
Aires José Pereira é escritor com 12 livros publicados, professor da Universidade Federal do Tocantins no Campus de Araguaína, mestre em Planejamento Urbano pela FAU – UNB, Doutorado em Geografia na UFU, membro da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense, coautor do Hino Oficial de Rondonópolis, poeta por gosto e por pirraça que acredita nas palavras transformadoras de homens e de espaço.
ETERNA PASSIONE
ResponderExcluirEm ti, encontrei a morada de minha passione eterna.
Não sei mais viver sem estar pensando em ti a todos os momentos.
Não sei como você está disfarçando este amor ardente
Que existe entre a gente,
Pois em mim a solidão é algo que afaga meu coração
E a ilusão ainda existe apesar de tudo.
A ilusão é algo que nos move a favor de tudo quanto se pensa impossível.
Por isto a tenho em meu coração quebrado de amor louco por ti
Nesse verão que promete muito calor ardente
Como seu beijo quente vulcanizando cada elo dessa passione em mim.
O tudo que mais quero neste momento é apenas um sorriso teu
Demonstrando que ainda há amor entre você e eu,
Pois entre mim e você tenho certeza que ele continua ainda mais forte,
Apesar da distância que nos separa,
Amor de minha vida inteira.
Aires José Pereira é escritor com 12 livros publicados, professor da Universidade Federal do Tocantins no Campus de Araguaína, mestre em Planejamento Urbano pela FAU – UNB, Doutorado em Geografia na UFU, membro da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense, coautor do Hino Oficial de Rondonópolis, poeta por gosto e por pirraça que acredita nas palavras transformadoras de homens e de espaço.
E seu um poema que diz... Olhos cheios de cores coração cheio de amores o sol desponta uma ilusão se aponta no fundo de algo real...
ResponderExcluirE outro que fala Mulher o odor dos teus perfumes eu esqueci o resto mais quando moleque eu lia e até hoje por mais que me esqueci de boas partes eu lembro desses poemas poderia me ajudar ficarei grato... Meu e-mail shirliel_0510@hotmail.com
Abracos
Olá Shirliel,
ResponderExcluirVocê deixou seu contato em meu blogger para eu falar contigo!Envie mensagens mas retornaram.
Envie-me mensagens pelo e-mail: airesuft@gmail.com. Aqui é meu contato!
Se quiseres falar comigo é só me enviar mensagens, ok?
Atenciosamente,
Aires José Pereira é Prof. Adjunto III do Departamento de Geografia da UFMT - Campus de Rondonópolis com graduação e especialização em Geografia pela UFMT, Mestrado em Arquitetura e Urbanismo na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UnB; Doutor em Geografia pela UFU - Universidade Federal de Uberlândia; Membro Efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense; Membro Pesquisador do NURBA e do GEGATO; Coautor do Hino Oficial de Rondonópolis - MT. Possui vários artigos publicados em Revistas Especializados e eventos científicos, além de 15 livros editados.
Enviei*
ResponderExcluirAbraços
ResponderExcluirAIRES JOSÉ PEREIRA